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Categoria: Saúde

Hospital de Oncologia do Seridó inaugura clínica de ultrassom

O APARELHO DE ULTRASSON DE ÚLTIMA GERAÇÃO MODELO GE LOGIQ P9 R3 FOI ADQUIRIDO ATRAVÉS DE UMA DOAÇÃO DO LIONS CLUB INTERNACIONAL FOUNDATION. FOTO: DIVULGAÇÃO

A Liga Norte Riograndense Contra o Câncer iniciará o funcionamento, nos dias 8 e 9 de abril, em sua unidade de Caicó (Hospital de Oncologia do Seridó), da sua Clínica de Ultrassom, que será voltada para o atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), de convênios e particulares.

Com ambiente amplo, equipamentos modernos e profissionais altamente especializados, o espaço irá ampliar a qualidade, os atendimentos e o leque de serviços oferecidos aos pacientes da região Seridó. A clínica ficará localizada dentro do Hospital de Oncologia, e terá capacidade para realizar 200 exames por mês, dos mais variados tipos.

O investimento em tecnologia, com a aquisição de novos aparelhos de última geração, garante não apenas mais aperfeiçoamento aos procedimentos, mas também a entrega de resultados com mais agilidade e exatidão. “O setor irá realizar ultrassonografias em todas as áreas, com equipamentos e softwares de ponta, que nos permitirá atender de forma direta não apenas demandas voltadas para tratamentos de vários tipos de câncer, mas também solicitações de ultrassonografia de forma geral”, afirma o coordenador do hospital, Alysson Fernandes.

A estrutura física do espaço respeitará todas as medidas e protocolos de prevenção e distanciamento, e irá dispor de sala de espera, sala de laudos, sala de procedimentos, sala de recuperação e sala para realização de exames.

O aparelho de Ultrasson de última geração modelo GE logiq P9 R3 foi adquirido através de uma doação do Lions Club Internacional Foundation – LCIF, realizada em dezembro de 2020, através do importante engajamento dos clubes regionais, com destaque para o Lions Club de Caicó e Lions Club Schellita Currais Novos. O Lions Clubs International é considerado a maior organização internacional de clubes de serviço do mundo, voltada essencialmente para serviços humanitários.

Além deste espaço modernizado, o Hospital de Oncologia do Seridó (HOS) oferece amplo portfólio de procedimentos, com destaque para a oncologia clínica, ginecologia, dermatologia, urologia, cirurgia de cabeça e pescoço, cardiologia, mastologia, cirurgia geral oncológica, além de uma equipe multidisciplinar composta por fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, assistentes em enfermagem e serviço completo de farmácia oncológica.

Instalado há quase 11 anos em uma das regiões mais desassistidas do Rio Grande do Norte em termos de tratamento médico especializado, o HOS tem se consolidado como unidade de referência no tratamento de pacientes com câncer no município e em mais 27 cidades circunvizinhas.

Mutirão de mamografia da Prefeitura será na zona Norte nesta semana

A UNIDADE MÓVEL FUNCIONA DAS 7H30 ÀS 16H30. FOTO: DIVULGAÇÃO

A Prefeitura do Natal, através da Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS-Natal), em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS), oferece, de segunda-feira (01) até sexta-feira (05), exames gratuitos de mamografia para as moradoras da Zona Norte de Natal.

A unidade móvel de mamografia vai ficar estacionada na Unidade de Saúde Vista Verde, localizada na Rua Linda Batista, S/N, na Pajuçara. A Unidade Móvel funciona das 7h30 às 16h30. Mulheres acima de 40 anos podem procurar o local apresentando RG, CPF, Cartão do SUS e comprovante de residência. Não necessita de exame de requisição para receber o atendimento.

O câncer de mama tem cura se detectado a tempo. Por isso, o diagnóstico precoce é tão importante para o êxito no tratamento. Os exames retornaram mesmo na pandemia do novo coronavírus, mas estão sendo adotadas todas as medidas protetivas necessárias para garantir a segurança das pacientes e dos profissionais, minimizando assim os riscos de contaminação pela Covid-19.

Sesap inicia ação para prevenir infecção respiratória em prematuros

A INFECÇÃO TEM SAZONALIDADE DIFERENTE NAS REGIÕES DO PAÍS, E NO RIO GRANDE DO NORTE SUA INCIDÊNCIA É MAIOR ENTRE MARÇO E JULHO. FOTO: DIVULGAÇÃO

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) vai iniciar, a partir de março, a aplicação das doses do palivizumabe, medicamento essencial para prevenir a infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças menores de um ano de idade que nasceram prematuras com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas e crianças com até dois anos com doença pulmonar crônica ou doença cardíaca congênita com repercussão demonstrada.

A infecção tem sazonalidade diferente nas regiões do País, e no Rio Grande do Norte sua incidência é maior entre março e julho. Nos RNs prematuros que estejam internados, a primeira dose é aplicada na maternidade, após o sétimo dia de vida, caso a criança esteja estável e o esquema é fechado com mais 4 doses com intervalo de 30 dias. “Para as crianças que não estejam internadas, é importante que os responsáveis estejam atentos à documentação necessária para receber a dose”, explica Handrezza Siqueira, da área técnica da Saúde da Criança e do Aleitamento Materno.

A indicação da necessidade de aplicação é feita pelo médico, que deve preencher o Formulário de Solicitação de Medicamento e fazer a prescrição, na qual justifica a necessidade de aplicação da dose.

O responsável pela criança deve ser orientado a procurar a Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), em Natal (regiões 1, 3, 4, 5 e 7) ou  Mossoró/RN (da 2, 6 e 8 regiões de saúde do RN), levando o formulário próprio e a receita médica.

Para aquisição da medicação são necessários os seguintes documentos: formulário de solicitação de medicamento, cópia de certidão de nascimento ou DNV, comprovante de residência, cópia do cartão SUS do paciente, receituário médico da aplicação do medicamento durante toda sazonalidade, solicitação com relatório médico justificado e assinado pelo médico que atende o paciente, cópia do relatório de alta hospitalar. Após o cadastro na Unicat, no local de aplicação, é necessário levar o cartão de controle de aplicação do medicamento.

“É importante que os responsáveis procurem o serviço de saúde com toda a documentação em mãos, além do cartão atualizado, para as crianças que precisam receber doses por dois anos”, explica Handrezza Siqueira. A criança pode receber o medicamento nos serviços pólos de referência- CRIE e Hospital Rafael Fernandes ou caso estejam internados, a dispensação se dará nos Hospitais com UTI neonatal, sob responsabilidade da farmácia hospitalar. Para as crianças que precisam tomar as doses dentro do período de sazonalidade diferente, é necessário e obrigatório apresentar o cartão com validade atualizado.

A Sesap elaborou uma Nota Técnica com orientações gerais e fluxo para solicitação, distribuição e dispensação do medicamento palivizumabe. E enviará um ofício à Sociedade Norte-rio-grandense de Pediatria (SOPERN) para reforçar a importância da aplicação junto às maternidades e aos serviços de referência.

Unimed Natal determina suspensão de cirurgias eletivas e abre leitos para pacientes com Covid-19

A MEDIDA FOI TOMADA DIANTE DO AUMENTO EXPONENCIAL NAS INTERNAÇÕES EM TODA A REDE HOSPITALAR. FOTO: DIVULGAÇÃO

Desde terça-feira, a Unimed Natal suspende em toda sua rede própria e credenciada as cirurgias eletivas a fim de evitar o a falta de leito para o tratamento de pacientes com COVID-19.

É fundamental salientar que esta decisão não atinge os procedimentos de urgência, oncológicos, obstétricos, de diálise e hemodiálises e aqueles com risco iminente à vida ou que agrave o quadro do paciente.

A medida foi tomada diante do aumento exponencial nas internações em toda a rede hospitalar que, Em menos de 20 dias, teve  um crescimento de 89%. 

Para dar suporte a esta demanda, no Hospital Unimed, até o fim desta semana amplia ainda mais sua capacidade de atendimento aos pacientes com Covid.

É importante destacar que a Unimed Natal, possui ciência da difícil decisão acima publicada e, já postergada em outros momentos, mas adotada por algumas operadoras, com a finalidade de conter superlotação.

A cooperativa segue com seu compromisso de reavaliar diariamente  a decisão , sempre com vistas a melhor atender a todos os clientes.

Mulheres também devem procurar o Urologista; Infecção e incontinência urinária são os principais problemas

O UROLOGISTA É O ESPECIALISTA INDICADO PARA ENCONTRAR A CAUSA DOS PROBLEMAS E TRATAR DO COMEÇO AO FIM. FOTO: DIVULGAÇÃO

Incontinência e infecção urinária são problemas comuns em mulheres e devem ser tratados por um especialista. Você faz parte da turma que acredita que urologista é médico exclusivo para homens? Segundo a urologista potiguar Karla Avelino, esses dois problemas de saúde, com causas distintas, atingem muito as mulheres.

“São duas doenças do trato urinário fáceis de se tratar se forem bem acompanhadas por especialista. Em alguns casos, as pacientes só chegam ao consultório do urologista quando o caso já é mais grave. O urologista é o especialista indicado para encontrar a causa dos problemas e tratar do começo ao fim”, explica. “A falta de conhecimento e às vezes até vergonha, acabam tardando o diagnóstico correto e o tratamento adequado”, complementa.

As mulheres também são muito suscetíveis a problemas de saúde urológicos, seja por conta da gestação e do parto, chegada da menopausa ou até mesmo por conta da anatomia do órgão genital feminino. O que pouca gente sabe é que alguns problemas no trato podem ser tratados por um urologista. Parte da população acredita que essa especialidade médica trata apenas de problemas relacionados à saúde masculina. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, a incontinência urinária atinge 72% das mulheres ao redor do mundo. Cerca de 20% dos casos de incontinência são em mulheres adultas, e em idosas pode chegar a 50%.

A doença se caracteriza pela perda involuntária de urina e conta com três tipos: a de esforço, quando há perda de urina em atividades que contraem a região do abdômen (tossir, espirrar, rir e fazer atividade física de alto impacto); a de urgência, quando há súbita vontade de urinar e a pessoa não consegue chegar a tempo no banheiro e a mista (caso de idosos e diabéticos, ou pessoas com lesões na coluna/medulares), que associa os dois tipos anteriores.

“O problema não está só na bexiga, mas também na musculatura pélvica, que sustenta os órgãos da região”, diz a urologista dra Karla Avelino. Entre as causas mais comuns para não conseguir “segurar” o xixi estão a alteração da parte hormonal e a perda de massa muscular com a chegada da menopausa, gestação e o parto, tabagismo, lesões, e até mesmo a anatomia do órgão genital feminino aumenta as chances de desenvolver o problema duas vezes mais do que nos homens. O problema, principalmente na forma mais grave, pode causar impacto na qualidade de vida da mulher, comprometendo aspectos sociais, físicos e sexuais da paciente.

Popularmente chamada de infecção urinária, a Cistite tem 80% dos casos causados pela bactéria Escherichia coli (E. Coli) e é uma doença que acomete mais as mulheres. Estima-se que metade da população feminina no mundo terá pelo menos um episódio na vida, com chances do quadro se repetir futuramente. A Sociedade Brasileira de Urologista estima que 50% das mulheres apresentam recorrência. “A necessidade de se procurar um urologista está em investigar a causa do problema, já que mulheres que já tiveram a infecção, tendem a ter mais chances do problema voltar. Em boa parte dos casos, chegam a ter até três episódios de cistite em um ano por não tratar a causa da doença”, esclarece a urologista.

As mulheres são mais atingidas por causa da anatomia do órgão feminino. A maioria dos casos é causada por bactérias que já estão no organismo, e descem para a uretra, mais curta do que a dos homens, por onde sai a urina e que é muito próxima da vagina e do ânus. Entre os sintomas estão ardência ao urinar, urgência para fazer e segurar o xixi, e ter vontade de correr para o banheiro mesmo com a bexiga vazia. A maioria das mulheres tem o primeiro diagnóstico dessa infecção na juventude, quando são sexualmente ativas. Pessoas com diabetes, retenção de urina ou incontinência urinária e bexiga “caída” têm mais chances de desenvolver a doença.

Nos casos mais graves, a infecção pode atingir os rins, denominada pielonefrite, e causar febre e dores nas costas, e até mesmo levar a infecção generalizada. A escolha do melhor tratamento leva em consideração os sintomas apresentados pela paciente, bem como a sensibilidade das bactérias aos antibióticos.

Venda de antidepressivos cresce 17% durante pandemia no Brasil

ALÉM DISSO, O DESEMPREGO, A INCIDÊNCIA DE MORTES PELA COVID-19 E O CONFINAMENTO NA QUARENTENA AUMENTARAM A DA ANSIEDADE NA POPULAÇÃO. FOTO: ILUSTRAÇÃO

A venda de antidepressivos e estabilizadores de humor tiveram um aumento expressivo durante o ano passado. Um levantamento, obtido com exclusividade pela CNN, do Conselho Nacional de Farmácias mostra que quase 100 milhões de caixas de medicamentos controlados foram vendidos em todo o ano de 2020 – um salto de 17% na comparação com os 12 meses anteriores.

“A pesquisa parece mostrar uma relação entre os determinantes sociais de saúde e o aumento do consumo de medicamentos. Há uma tendência de que as pessoas considerem que vários aspectos da vida social podem ser tratados com medicamentos”, explica o consultor da entidade, Wellington Barros.

Por região, há estados em que o consumo de antidepressivos foi ainda maior que a média brasileira. O Amazonas e o Ceará, que vivem uma crise na saúde pública, lideraram o consumo durante pandemia (29%). Na sequência, Maranhão (27%) e Roraima ( 26%). Em quinto lugar, aparece o estado do Pará (25%). Entre as principais capitais econômicas do país, São Paulo aparece em 18º lugar e o Rio de Janeiro na 20ª colocação.

Especialistas afirmam que o aumento no uso ou a dependência de medicamentos para o controle da ansiedade também podem estar ligados ao desenvolvimento socioeconômico de cada região do país. Além disso, o desemprego, a incidência de mortes pela Covid-19 e o confinamento na quarentena aumentaram a da ansiedade na população.

“Era de se esperar”, afirma o psiquiatra e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Márcio Bernik. “Na literatura médica ao longo do ano de 2020, todos falavam de uma terceira onda de adoecimento como secundário à Covid-19. Seria o adoecimento mental secundário ao stress imposto pelo isolamento social, pelo temor da morte de entes queridos, pela perda de renda, pela perda de perspectiva de emprego”, detalha.

Para o especialista, pacientes com sintomas de depressão e ansiedade deixaram de procurar ajuda na pandemia e os dados mostram que só uma parte da população recebeu tratamento necessário. “Que bom que algumas pessoas conseguiram ter essa receita na mão, porque a imensa maioria não chegou nesse ponto”, diz Bernik.

CNN Brasil

Governo inaugura reforma do pronto socorro do Hospital de São José de Mipibu

O HOSPITAL É REFERÊNCIA NO ATENDIMENTO OBSTÉTRICO NA REGIÃO AGRESTE E ATENDE A POPULAÇÃO DE 27 MUNICÍPIOS. FOTO: ELISA ELSIE

Como parte das ações de fortalecimento dos hospitais regionais do Estado, a governadora do Rio Grande do Norte, professora Fátima Bezerra, inaugurou, na manhã desta segunda-feira de carnaval (15), a reforma do Pronto Socorro Obstétrico do Hospital Regional Monsenhor Antônio Barros, em São José de Mipibu.

O hospital é referência no atendimento obstétrico na região Agreste e atende a população de 27 municípios. O investimento na reforma física e aquisição de equipamentos é de R$ 3,6 milhões, com recursos do empréstimo contratado ao Banco Mundial dentro do programa Governo Cidadão.

Para o pronto socorro obstétrico, foram investidos R$ 1.889.070. A ampliação da porta de urgência e emergência também foi reformada e reequipada com investimento de R$ 1.761.947. Os investimentos permitirão que seja seguido o padrão SUS de atendimento com equidade, integralidade, universalidade e humanização.

“Estamos inaugurando a reestruturação do setor de obstetrícia e maternidade deste hospital que é referência para São José de Mipibu e região. Esta obra significa cidadania, cuidado com a população e vida, garantindo assistência à saúde de qualidade. Nosso governo cuida das pessoas olhando para quem mais precisa.  Damos hoje mais um passo importante para a assistência materno no RN”, afirmou Fátima Bezerra.

O setor de obstetrícia do Hospital Regional de São José de Mipibu passa a atender agora com 16 leitos, dos 58 disponibilizados na unidade. A partir do próximo mês de abril realizará cirurgias eletivas ginecológicas e há previsão de inaugurar cinco UTI’s neonatal até o final deste ano. “Além da reforma física e aquisição de equipamentos, vamos contratar mais enfermeiros e técnicos de enfermagem e montar o laboratório de assistência reprodutiva, o que vai dotar a maternidade de atendimento integral até o final deste semestre”, anunciou a secretária adjunta de Saúde, Maura Sobreira.

Secretário de Gestão de Projetos e coordenador do  programa Governo Cidadão, Fernando Mineiro disse: “vir numa segunda-feira de carnaval inaugurar este serviço  mostra o compromisso do Governo do Estado com a saúde pública. Corrigimos erros de projeto, destravamos processos e agora inauguramos o setor com instalações adequadas e equipado que vai servir às mulheres do município e da região com total qualidade”.

O prefeito de São José de Mipibu, José Figueiredo, ressaltou o empenho da administração estadual na execução das melhorias no hospital e lembrou que “há muito tempo a população de São José e região esperava por isso. Agradeço ao Governo e tenho certeza que a partir de agora a população será melhor atendida”.

Tomógrafo do Hospital Tarcísio Maia quebra e pacientes aguardam por exames em Mossoró

HOSPITAL INFORMOU QUE MANUTENÇÃO ACONTECE NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA (5) E QUE PACIENTES ESTÃO SENDO LEVADOS PARA OUTRA UNIDADE DE SAÚDE. FOTO: ISAIANA SANTOS

Exames de tomografia não estão sendo realizados no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró. A denúncia foi feita na tarde desta terça-feira (2) por pacientes que aguardam há mais de 24 horas.

Os pacientes foram informados pelos funcionários da unidade que o equipamento está quebrado. O hospital atende pessoas de Mossoró e de toda Região Oeste.

A assessoria do HRTM confirmou que o equipamento quebrou no fim de semana e que a manutenção acontecerá na sexta-feira (5), quando o técnico conseguirá trocar a peça necessária do tomógrafo.

Enquanto isso, alguns pacientes aguardam exame, como é o caso da artesã Missilene Alves. Na tarde da última segunda-feira (1), ela sofreu um acidente de moto no trecho da Avenida Rio Branco em Mossoró, depois de cair dentro de um buraco na via.

Ela contou que está com dores pelo corpo e no maxilar e ainda com a visão comprometida. Missilene disse que o médico recomendou que ela fizesse três tomografias em partes diferentes do corpo, mas até agora ela não conseguiu realizar o exame.

“Cheguei por volta de umas 14h30 na segunda-feira (1). Me disseram que eu era a primeira na fila da prioridade, só que como já era tarde, me disseram que não ia conseguir marcar, ia ficar pra terça. Passou a manhã inteira nesse vai e vem. Por Deus que eu tenho muitas amizades e amigos resolveram fazer uma rifa com minhas peças pra eu fazer o exame particular”, contou Missilene. Ela precisou arrecadar R$1.040 para realizar o exame que está agendado para esta terça-feira.

Outra paciente na mesma situação é a supervisora de manutenção Jéssica Pinheiro. Ela também estava de moto, quando foi atingida por um caminhão em um retorno na BR-304. Ela foi levada ao HRTM por uma ambulância do Samu na tarde desta segunda-feira (1).

“Estou aqui dependendo de uma tomografia que está difícil, porque o tomógrafo está quebrado e eles estão fazendo marcação para outro hospital. Só que tem muita gente na fila, na frente que está em estado mais grave do que eu. Aí é complicado por isso. Ninguém sabe qual é o dia que vai ser marcado”, contou Jéssica.

Segundo a assessoria do Hospital Regional Tarcísio Maia, o serviço não foi paralisado, apesar da quebra do tomógrafo. Assim, os exames estão sendo realizados no Instituto de Mama de Mossoró. De acordo com o HRTM, os casos urgentes são os prioritários.