Fumar maconha pode provocar uma aceleração do processo de
envelhecimento biológico, de acordo com um novo estudo publicado na revista
Drug and Alcohol Dependence. Depois de analisar os epigenomas (conjunto de
marcas químicas presentes no DNA) de 154 pessoas nos EUA, os pesquisadores
descobriram que, quando atingem 30 anos, pessoas que fumam maconha com
regularidade tendem a exibir padrões de ativação genética comuns em pessoas com
mais idade.
Está bem estabelecido pela ciência que a velocidade com que
envelhecemos não depende apenas do tempo. Fatores ambientais desempenham um
papel fundamental na determinação de nossa taxa de maturação. Essas influências
externas provocam mudanças na expressão de certos genes e, portanto, contribuem
para nossa idade epigenética.
Nos últimos anos, pesquisadores desenvolveram ferramentas
conhecidas como “relógios epigenéticos”, que analisam os padrões de
metilação do DNA para determinar a idade biológica de uma pessoa. Os autores do
estudo, portanto, decidiram fazer uso dessas medidas para investigar se fumar
maconha traz uma discrepância entre o epigenoma de um indivíduo e sua idade
real.
Os participantes tinham apenas 13 anos quando foram
recrutados. Durante o estudo, eles tinham que relatar seu nível anual de uso de
maconha até atingirem a idade de 30 anos. Neste ponto, os pesquisadores usaram dois
relógios epigenéticos separados para analisar amostras de sangue de cada
voluntário.
Os resultados mostraram uma clara correlação entre fumar
cannabis e envelhecimento epigenético acelerado, com usuários mais frequentes
exibindo a maior aceleração de seu relógio biológico. “Houve uma relação
dose-efeito observada de tal forma que apenas dentro da população de usuários
de maconha, níveis mais altos de uso na vida estavam ligados a uma maior
aceleração epigenética da idade”, escrevem os autores.
A deputada federal Carla Dickson (PROS), está defendendo de perto a implantação do piso nacional para proficiência da enfermagem. A deputada participa de um grupo de estudo, que busca as formas de como o governo federal deverá implementar esse teto.
A parlamentar ressalta sobre a luta que vem travando em prol da categoria, desde quando ainda era vereadora de Natal.
“Eu não poderia ficar fora dessa discussão. Quando era vereadora e membro da comissão de saúde, defendi a implantação das 30 horas para esses profissionais. Hoje tenho a oportunidade de tentar buscar formas para que o governo federal possa viabilizar o pagamento desse piso. É mais de que justo. Estamos falando de uma das categorias mais importantes da área da saúde” ressaltou a deputada.
O PL 2564/20 estabelece o piso de R$ 4.750,00 para enfermeiras e enfermeiros, 70% desse valor para técnicos e técnicas e 50%, para auxiliares e parteiras. A matéria segue tramitando na câmara dos deputados.
Entre os anos de 2010 e 2020, os casos de infecção pelo HIV
no Rio Grande do Norte cresceram 93,1%, saindo de 3.190 para 6.158 na década
analisada. Os dados constam no mais recente Boletim Epidemiológico HIV/Aids da
Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN) e foram analisados por
preceptores médicos e multiprofissionais do Instituto Santos Dumont (ISD), em
Macaíba. No estado, o documento detalha aumento de registros de casos em todas
as faixas etárias, em ambos os sexos, assim como entre grávidas e na ocorrência
de óbitos pela infecção. Na quarta-feira, 1º de dezembro, ações em todo o mundo
foram dedicadas ao Dia Mundial da Aids, doença que já matou aproximadamente 33
milhões de pessoas desde sua descoberta, no início dos anos 1980.
O Boletim em referência foi elaborado pelo Programa Estadual
de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), Aids e Hepatites Virais. Ele
apresenta uma análise epidemiológica sobre os casos confirmados de Aids em
adultos e crianças, de mortalidade pela doença, de infecção pelo vírus HIV, de
grávidas infectadas e de crianças expostas ao vírus. Conforme exposto, entre
2010 e 2020, o Rio Grande do Norte apresentou 6.232 casos de Aids. Desses, 70
foram em menores de cinco anos de idade; 6.158 casos de infecção pelo HIV; 995
gestantes infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana. O número de óbitos
pela doença, no período analisado, chegou a 1.365.
Em termos percentuais, somente a taxa de detecção do vírus
em menores de cinco anos caiu no período: 43%. As demais aumentaram
significativamente. A detecção do HIV cresceu 18,6% (de 14,0 para 16,6 casos
por 100 mil habitantes). A ocorrência de gestantes infectadas pelo HIV aumentou
142% (de 1,2 para 2,9 casos por mil nascidos vivos). O número de crianças
expostas ao vírus teve a evolução mais dramática: 877% de 2010 a 2020. A
ocorrência de óbitos causados pela Aids cresceu, no mesmo intervalo, 15,7% em
todo o Rio Grande do Norte.
“É uma doença de difícil controle. Depende do comportamento
das pessoas. Há uma queda no uso de preservativos, principalmente entre os
jovens. Em 2020, houve queda no número de testes e aumento na identificação de
casos. Depende muito de cada um. Ações nas escolas, de forma educativa para os
adolescentes, é muito importante. Quanto mais informação, melhor é a prevenção.
Isso não tem sido realizado nas escolas públicas e privadas, por exemplo. O
estado está preparado para esse aumento de demanda de casos, para atendimento
de pacientes com HIV e Aids, com distribuição gratuita de medicamentos enviados
pelo Ministério da Saúde. O ideal, porém, é conscientizar a população para a
prevenção. Não é porque a Aids não mata mais como antes que as pessoas devem
perder o medo de contrair a doença”, frisa Amanda Dantas, técnica do Programa Estadual
de IST, Aids e Hepatites Virais da Sesap/RN.
Na década em questão, foram registrados 4.441 casos em
homens (71,3%) e 1.791 casos em mulheres (28,7%). A Sesap verificou aumento na
razão de sexos em 2020, com 3 casos em homens para cada 1 caso em mulheres. A
maior concentração de ocorrência de HIV entre 2010 e 2020, foi observada nos
indivíduos com idade de 30 a 39 anos (31,1%). A principal via de transmissão,
no período analisado, foi a sexual, em 53% dos casos. Entre os homens, a
categoria de exposição predominante foi a homossexual/bissexual com 27,5%.
Entre o sexo feminino, a maior ocorrência é entre heterossexuais, com 55,6%.
Nos homens, a faixa etária que apresentou maior variação foi a de 60 anos e
mais (100%) e, nas mulheres, o maior crescimento foi observado na faixa etária
de 30 a 39 anos.
A preceptora médica infectologista do ISD, Manoella Alves,
faz um alerta em relação ao aumento de casos de infecção pelo HIV entre os mais
jovens. “Infelizmente, no estado, assim como no país, a gente tem uma grande
quantidade de jovens se infectando. Uma faixa etária entre 20 e 29 anos, na
qual eu tenho feito muitos diagnósticos. O que é uma pena. Além de todo o
trabalho para que esse jovem se proteja no ato sexual, existe a PREP, que é a
Profilaxia Pré-Exposição. Esse programa existe dentro do Sistema Único de Saúde
(SUS)”, ressalta.
Referência
O Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi
(Anita), uma das unidades do ISD, é referência estadual para o Sistema Único de
Saúde (SUS) para atendimento de mulheres grávidas infectadas pelo vírus. De
2018 a 2020, o número de mulheres infectadas pelo HIV que realizam o pré-natal
no Anita aumentou 45,45% – saindo de 11 para 16. De janeiro a setembro deste
ano, 12 pacientes nessa condição tinham iniciado o tratamento
multiprofissional, com equipe composta
por infectologista, ginecologista e obstetra, psicóloga, enfermeira, assistente
social e farmacêutica bioquímica.
“Todas as gestantes que entram no Anita, em algum momento,
irão fazer o teste rápido para HIV, sífilis e hepatites virais. O protocolo do
Ministério da Saúde define que sejam realizados testes no primeiro trimestre de
gestação, no início do pré-natal e outro no terceiro trimestre de gravidez. No
momento do parto, a mãe é novamente testada para HIV e sífilis. Os dados do
Boletim atual da Sesap apontam um reflexo do aumento do número de casos nesse
público. A triagem durante a gestação é muito eficiente”, aponta Carla Glenda
Souza da Silva, preceptora
multiprofissional psicóloga do ISD. Ela ressalta, porém, que além dos casos de
infecção pelo HIV, há uma prevalência de ocorrência de sífilis entre as
mulheres grávidas que pode resultar em sequelas irreversíveis ao bebê, como
doenças neurológicas graves, caso não
tratada a tempo e de forma hábil.
Entre as mulheres grávidas soropositivas acompanhadas pelos
profissionais do Anita, há uma adolescente de 15 anos de idade, corroborando as
estatísticas da Sesap/RN. “Ela foi infectada aos 13 anos, na primeira relação
sexual que teve, com o primeiro namorado. Há um perfil das mulheres que
atendemos hoje: possuem baixa escolaridade, não possuem acesso à informação
adequada, vivem em situação de vulnerabilidade econômica, são submissas aos
companheiros por questões diversas. Muitos não aceitam o uso da camisinha. É
difícil empoderar mulheres nessas condições, pois elas se sentem acuadas”,
declara Carla Glenda Souza da Silva.
Para acompanhar mulheres nessas circunstâncias, o Setor de
Serviço Social do ISD desenvolve um trabalho de intervenção que envolve a
articulação com a rede intersetorial, formada por diversas áreas como saúde,
segurança, educação, trabalho, entre outras. Ele visa garantir o cumprimento
das consultas, a realização de exames, o deslocamento das pacientes em carros
das respectivas prefeituras municipais às quais pertencem seus endereços e o
recebimento ininterrupto da medicação antirretroviral. O tema da campanha deste
ano para o Dia Mundial da Aids, elaborada pela Organização Pan-Americana de
Saúde (OPAS), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS) é: “Acabe com as
desigualdades. Acabe com a AIDS. Acabe com as pandemias”. Esta data, segundo a
OPAS/OMS, constitui uma oportunidade para apoiar as pessoas envolvidas na luta
contra o HIV e melhorar a compreensão do vírus como um problema de saúde
pública global.
“É extremamente importante a realização do acompanhamento
das pessoas vivendo com HIV/Aids por equipes multiprofissionais, visto que a
atenção demanda olhares diversos e complementares. O cuidado a estas pessoas
requer uma atuação profissional especializada que possa promover a melhoria da
qualidade de vida e o alcance dos direitos que lhe são assegurados. As
articulações com os demais serviços que integram as redes municipal e estadual
de atendimento buscam atender as demandas que ultrapassam o tratamento médico e
medicamentoso, sobretudo, no que se refere ao preconceito e a dificuldade de
acesso aos serviços básicos como educação, trabalho, cultura, lazer, entre
outros”, afirma a preceptora multiprofissional assistente social do ISD,
Alexandra Lima.
DADOS
Aids em Crianças
110 casos em crianças menores de 13 anos de idade (entre
2010 e 2020), das quais 70 foram diagnosticadas antes dos cinco anos de idade;
Binômio mãe-bebê
142% de aumento na taxa de detecção de HIV em gestantes;
117% no número de casos de gestantes infectadas pelo HIV;
77,3% das contaminações nessa faixa etária ocorrem pela
transmissão vertical (mãe-bebê durante o parto);
Óbitos por Aids no RN
1.365 óbitos por Aids no RN na década analisada (977 homens
e 388 mulheres) , com predominância em pessoas de 40 a 49 anos (28,7%);
15,7% de aumento de óbitos no período analisado;
Perfil das pessoas infectadas
70% dos casos de infecção registrados no RN até dezembro de
2020 ocorreram entre homens; com concentração na faixa etária de 20 a 29 anos
(35,3%) dos casos registrados;
38 milhões é o número estimado pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) de pessoas vivendo com o HIV no mundo;
920 mil é o número estimado pelo Ministério da Saúde de
pessoas vivendo com o HIV no Brasil.
Fontes: Sesap/RN, Organização Mundial da Saúde (OMS) e
Ministério da Saúde (MS)
O Rio Grande do Norte é o terceiro estado que mais registra
casos de câncer de pele no Nordeste. O levantamento foi feito pela Sociedade
Brasileira de Dermatologia (SBD) e divulgado neste início de mês para alertar
sobre o Dezembro Laranja, uma campanha de conscientização em relação à doença.
Os dados da SBD apontam que o RN registrou 4.879 casos de
câncer de pele entre os anos de 2013 e 2021. Apenas Bahia, com 6.222, e Ceará,
com 6.206, tiveram mais diagnósticos da enfermidade na região.
No Brasil, o Rio Grande do Norte ocupa o 10º lugar no
ranking.
Os casos têm aumentado nos últimos anos no estado, ficando
acima de 1 mil confirmados entre 2018 e 2020 e tendo 608 confirmados em 2021.
“O índice tem subido justamente porque o hábito de se
expor ao sol, de ficar bronzeado, aumentou no decorrer dos anos. A gente
percebeu o aumento da incidência justamente pelo comportamento da população em
relação ao sol”, explicou a médica Tatiana Blumetti, assessora do
Departamento de Oncologia Cutânea da SBD e uma das coordenadoras do Dezembro
Laranja.
“Hoje, o bronzeado é sinal de saúde. Então, as pessoas relacionam a exposição solar a ficar bronzeado, como algo positivo. Na verdade, isso acarreta maior exposição solar e os riscos se elevam na pessoa”, critica.
O Rio Grande do Norte possui 10.614 pacientes em tratamento
para HIV/AIDS, segundo divulgou a Secretaria Estadual de Saúde. Entre janeiro e
setembro de 2021, foram confirmados 388 novos casos de AIDS e 522 de infecção
pelo HIV, mas os números representam redução em relação ao mesmo período de
2020.
Os dados foram divulgados em razão do lançamento da campanha
dezembro vermelho, alusiva ao combate à Aids no estado.
Os 388 casos de AIDS registrados no ano representam queda de
7,14% em relação a 2020. No caso das 522 infecções pelo HIV confirmadas, a
baixa foi de 15,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Apesar da diminuição na identificação de casos, houve
aumento de 28,5% no número de testes rápidos realizados para HIV, no estado, no
período analisado.
Segundo a Sesap, a epidemia mundial de HIV/AIDS ainda é um
relevante problema de saúde pública. “O diagnóstico precoce possibilita o
acesso a um tratamento mais rápido, minimizando os possíveis danos à saúde da
pessoa infectada, além de contribuir com a redução da transmissão e
proporcionar uma melhor qualidade de vida”, informou.
Sesap divulga programação
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), divulgou
uma programação dedicada ao mês dezembro vermelho.
No Hospital Giselda Trigueiro a mobilização acontece até o
dia 9 de dezembo. Serão oferecidos testes rápidos de HIV e Sala de Espera com
participação da ONG AVIP-RN. As ações acontecerão no Instituto de Medicina
Tropical (IMT/UFRN), ao lado do hospital.
Durante o Carnatal, de 9 a 12 de dezembro, um stand
educativo estará disponível aos participantes. A programação da capital se
encerra com o Seminário Dezembro Vermelho, com o tema “Aspectos gerais e
desafios pelo HIV – Juntos para avançar!”, que acontece dia 20, na Escola
de Governo, no Centro Administrativo.
A 3ª Região de Saúde terá programação especial, com testagem
de HIV no Parque Eólico de Pedra Preta, dia 7, e no Parque Eólico de Jandaíra,
dia 8.
O Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró, promoverá no dia 10
de dezembro, em formato virtual, o X Seminário de Atualização em HIV/Aids das
regiões Oeste, Alto Oeste, Vale do Assu e Salineira do RN.
Prevenção
Para evitar a transmissão do HIV, as principais recomendações da Sesap são o uso de preservativos durante as relações sexuais, a utilização de seringas e agulhas descartáveis, o uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais, a testagem prévia de sangue e hemoderivados para transfusão, a testagem dos doadores de órgãos, o uso de antirretrovirais durante a gestação de mães infectadas e não amamentação para prevenir a transmissão vertical, assim como a realização periódica do exame de detecção do HIV, principalmente após exposição a uma situação de risco.
NA ORAL UNIC NATAL É POSSÍVEL TER ACESSO ÀS MELHORES TÉCNICAS PARA A REALIZAÇÃO DE IMPLANTES, COM ATENDIMENTO “ALL-IN-ONE”. FOTO: DIVULGAÇÃO
Ao serem informadas da indicação de um implante dentário, é
comum que as pessoas se encham de dúvidas com relação ao procedimento. Muitas
lendas ainda cercam a técnica que é considerada uma das maiores evoluções na
área odontológica. O implante é indicado, especialmente, para as pessoas que
não se sentem confortáveis ao usar próteses removíveis ou não se adaptaram à
nova realidade, sentindo dor na região da gengiva.
Muito dos temores em torno do procedimento podem ser
minimizados, de imediato, quando o paciente é tratado em um local humanizado. E
Natal já conta com uma clínica especializada quando o assunto é implante
dentário: a Oral Unic Implantes. A unidade, é uma clínica premium especializada
em implantodontia e com procedimentos de estética orofacial, com lentes de contato
dental, ortodontia, alinhadores invisíveis, botox, bichectomia, entre outros.
A Oral Unic Natal atua no conceito “All-in-one” que
possibilita aos pacientes realizarem todos os exames, consultas e procedimentos
no mesmo local, inclusive implantes, pois conta com um centro cirúrgico
equipado com monitor cardíaco, oxímetro e ventilação mecânica.
A diretora clínica e responsável técnica da clínica Oral
Unic Implantes, a dentista Gabriela Pegorari, explica que, atualmente, o
implante dentário é feito em uma estrutura feita de titânio, totalmente
biocompatível com o organismo. “Essa estrutura que vai servir como uma raiz do
dente é posicionada cirurgicamente no osso da mandíbula ou do maxilar, abaixo
da margem gengival, e funciona como um pilar para que o dentista consiga montar
sobre ele os dentes que foram perdidos. Para colocar o implante não é
necessário o desgaste de dentes naturais como pode ocorrer com a prótese, porém
é necessário que o paciente tenha gengivas saudáveis, espessuras e altura óssea
adequadas, além de ter uma boa saúde em geral”, explica.
Existem quatro tipos de implantes: o procedimento unitário
realizado em uma região que o paciente perdeu apenas um dente na arcada; o
implante 2×3, que é aquele recomendado para pacientes que perderam três dentes
sequenciais, onde é feito a colocação de dois implantes com a utilização de uma
prótese que irá conter os três dentes perdidos.
Para os pacientes que precisam de mais dentes na arcada pode
ser feito o procedimento conhecido como implante com prótese de protocolo.
Nesta técnica são colocados de 4 a 8 implantes na arcada onde a prótese total
será instalada de forma fixa sobre pinos implantados. Com o procedimento, os
pacientes têm uma reabilitação total depois que perderam os dentes.
Já o implante de carga imediata é uma técnica que repõe um
ou mais dentes perdidos no mesmo dia, desde que o paciente seja avaliado
previamente. Coroas ou pontes provisórias serão fixadas ao implante de titânio
logo após a cirurgia. Após um tempo, a prótese precisa ser trocada por uma
definitiva.
Sobre a Oral Unic Implantes
A Franquia Premium Oral Unic Implantes foi fundada em junho de 2016 em Itajaí (SC), conta com a melhor gestão no ramo, e está presente em mais 164 cidades além de Natal, espalhadas por 21 estados (Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Ceará, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Goiás, Pernambuco, Rio de Janeiro, Distrito federal, Piauí, Alagoas, Maranhão, Amazonas, Pará e Tocantins).
Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, por conta da
covid-19 mais de 2,3 milhões de procedimentos para diagnosticar a retinopatia
diabética, doença que pode causar a cegueira, deixaram de ser realizados na
rede pública do País. Em novembro, a entidade estimula uma série de ações para
melhorar a assistência à população.
Após um período de queda significativa no volume de
consultas, exames e procedimentos oftalmológicos no Sistema Único de Saúde
(SUS) em decorrência do impacto da pandemia de covid-19, a normalidade volta,
aos poucos, ao setor. Exemplo importante desse movimento foi apontado pelo
Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a partir de dados extraídos do
DATASUS, departamento de informática do Ministério da Saúde. De acordo com os
números analisados pela instituição, com o suporte da consultoria 360° CI, no
País, houve um crescimento de 46% na produtividade dos exames para diagnóstico
de retinopatia diabética em 2021 com relação a 2020.
De janeiro a setembro de 2021, foram realizados 5.569.661
procedimentos deste tipo. O número é maior do que realizado no mesmo período de
2020 (3.810.020), mas ainda abaixo dos 5.854.835 registrados em 2019. Tomando a
produção de dois anos como referência, desde então foram produzidos 2.329.989
procedimentos a menos. Apenas o exame de mapeamento de retina, fundamental para
identificar a extensão de lesões, responde por 51% deste total.
Rio Grande do Norte – Na Região Nordeste, o desempenho do período foi ligeiramente superior, com um crescimento médio de 50%. Neste grupo específico, o Rio Grande do Norte realizou de janeiro a setembro de 2021 um total de 17.466 exames de diagnóstico para retinopatia diabética. No mesmo intervalo, em 2020, foram feitos 10.227 procedimentos. Mesmo com o desempenho estadual favorável, não foi possível superar o patamar de atendimentos de 2019, ano pré-pandemia, quando os dados apontam a execução de 20.976 testes do tipo.
Na avaliação do CBO, essa retomada gradual na produtividade
do SUS demonstra o efeito positivo da queda dos indicadores de morbidade e
mortalidade por conta da covid-19 e do aumento da cobertura vacinal contra essa
doença. “A população se sente cada vez mais segura. Com isso, o temor de
ir a um serviço de saúde por receio de se contaminar com o coronavírus deixa de
ser um problema maior”, ressalta o presidente do Conselho, José Beniz
Neto.
Fluxos – Além da mudança de comportamento da população, o CBO aponta a mudança nos fluxos assistenciais como outro fator importante para o aumento de produtividade. De acordo com o vice-presidente do Conselho, Cristiano Caixeta Umbelino, as agendas de exames e consultas em hospitais e outros serviços do SUS passaram a ser redimensionadas, com a ampliação do acesso.
A decisão também se relaciona com o perfil epidemiológico da
covid-19, que tem permitido oferecer um número maior de atendimentos nas
unidades e desbloquear o contingenciamento de unidades que, antes, estavam
exclusivamente ou parcialmente dedicadas ao acolhimento de pacientes
contaminados pelo coronavírus.
Contudo, apesar do movimento positivo, o desempenho do SUS ainda não alcançou o patamar pré-pandemia. Na análise dos indicadores do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia identificou que os números de atendimento a pacientes com diagnóstico ou suspeita de retinopatia diabética de 2021 ainda estão 5% abaixo do registrado em 2019.
CIPRIANO MAIA CONFESSA QUE O ESTADO DEVE REPASSE AOS MUNICÍPIOS RELATIVO A CONTRAPARTIDA DE FINANCIAMENTO DAS UPAS, SAMU E FARMÁCIA BÁSICA
O secretário de Saúde do Estado, Cipriano Maia, disse em entrevista à rádio 98 FM que o Estado deve de fato o repasse aos municípios relativo a contrapartida de financiamento das UPAs, Samu e Farmácia Básica, mas não tem como pagar. Cipriano, que foi secretário de Saúde de Natal na gestão do ex-prefeito Carlos Eduardo, chegou a entrar na Justiça na época para que o Estado pagasse o que deve. Agora, no Estado, ele mesmo confessa que não paga.
“Existem pactos dentro do SUS, nos quais o Estado deve complementar o financiamento de UPA, Samu, Atenção Básica e Assistências Farmacêutica, onde a União teoricamente deveria entrar com 50%, e não entra porque esse valor está congelado há anos, o município 25% e o Estado 25%. Eu fui que acionou o Estado quando fui secretário municipal por uma dívida que já se acumulava de muitos anos sem ser paga e eu não nego que existe essa dívida, mas o Estado tem uma opção, se vai pagar essa dívida, vai comprometer o pagamento dos seus próprios serviços”, afirmou claramente o secretário.
Ou seja, o Estado deve mas não vai pagar e ainda afirmou que já comunicou ao secretário municipal que não tinha como honrar uma dívida que vem de 10 anos. Só não explicou então porque entrou na Justiça na época que era secretário municipal.
Cipriano é considerado um dos técnicos que mais conhece o SUS no Rio Grande do Norte, inclusive se notabilizou como membro dos grupos que atuaram pela criação desse sistema na Constituição de 88, mas agora, ainda que sem perceber, está admitindo a falência completa do Sistema que ele mesmo tanto defende.
Além de dizer que não tem como pagar a dívida que herdou, ele admitiu ainda que desde o início do governo Fátima Bezerra continua sem fazer os repasses mensais que deveriam estar sendo feitos no financiamento tripartite das UPAs e Samu e só está fazendo os repasses regulares agora de assistência farmacêutica.
“É o que a gente está conseguindo manter, os outros reconhecemos a dívida, mas se a gente for passar para os municípios não vamos arcar com as despesas próprias”.
Resumo da entrevista do secretário: O governo federal faz repasses em valores defasados, o Estado não repassa nada e quem arca com as despesas são os municípios que têm UPAs e Samu.
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