SELO BLOG FM (4)

Categoria: Saúde

Fumar maconha acelera o envelhecimento, diz novo estudo

FOTO: SHUTTERSTOCK

Fumar maconha pode provocar uma aceleração do processo de envelhecimento biológico, de acordo com um novo estudo publicado na revista Drug and Alcohol Dependence. Depois de analisar os epigenomas (conjunto de marcas químicas presentes no DNA) de 154 pessoas nos EUA, os pesquisadores descobriram que, quando atingem 30 anos, pessoas que fumam maconha com regularidade tendem a exibir padrões de ativação genética comuns em pessoas com mais idade.

Está bem estabelecido pela ciência que a velocidade com que envelhecemos não depende apenas do tempo. Fatores ambientais desempenham um papel fundamental na determinação de nossa taxa de maturação. Essas influências externas provocam mudanças na expressão de certos genes e, portanto, contribuem para nossa idade epigenética.

Nos últimos anos, pesquisadores desenvolveram ferramentas conhecidas como “relógios epigenéticos”, que analisam os padrões de metilação do DNA para determinar a idade biológica de uma pessoa. Os autores do estudo, portanto, decidiram fazer uso dessas medidas para investigar se fumar maconha traz uma discrepância entre o epigenoma de um indivíduo e sua idade real.

Os participantes tinham apenas 13 anos quando foram recrutados. Durante o estudo, eles tinham que relatar seu nível anual de uso de maconha até atingirem a idade de 30 anos. Neste ponto, os pesquisadores usaram dois relógios epigenéticos separados para analisar amostras de sangue de cada voluntário.

Os resultados mostraram uma clara correlação entre fumar cannabis e envelhecimento epigenético acelerado, com usuários mais frequentes exibindo a maior aceleração de seu relógio biológico. “Houve uma relação dose-efeito observada de tal forma que apenas dentro da população de usuários de maconha, níveis mais altos de uso na vida estavam ligados a uma maior aceleração epigenética da idade”, escrevem os autores.

Carla Dickson defende a implantação do Piso Nacional da enfermagem

Foto: Assessoria Dep. Carla Dickson

A deputada federal Carla Dickson (PROS), está defendendo de perto a implantação do piso nacional para proficiência da enfermagem. A deputada participa de um grupo de estudo, que busca as formas de como o governo federal deverá implementar esse teto.

A parlamentar ressalta sobre a luta que vem travando em prol da categoria, desde quando ainda era vereadora de Natal.

“Eu não poderia ficar fora dessa discussão. Quando era vereadora e membro da comissão de saúde, defendi a implantação das 30 horas para esses profissionais. Hoje tenho a oportunidade de tentar buscar formas para que o governo federal possa viabilizar o pagamento desse piso. É mais de que justo. Estamos falando de uma das categorias mais importantes da área da saúde” ressaltou a deputada.

O PL 2564/20 estabelece o piso de R$ 4.750,00 para enfermeiras e enfermeiros, 70% desse valor para técnicos e técnicas e 50%, para auxiliares e parteiras. A matéria segue tramitando na câmara dos deputados.

Casos de infecção pelo HIV crescem 93,1% no Rio Grande do Norte em uma década

FOTO: ASCOM

Entre os anos de 2010 e 2020, os casos de infecção pelo HIV no Rio Grande do Norte cresceram 93,1%, saindo de 3.190 para 6.158 na década analisada. Os dados constam no mais recente Boletim Epidemiológico HIV/Aids da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN) e foram analisados por preceptores médicos e multiprofissionais do Instituto Santos Dumont (ISD), em Macaíba. No estado, o documento detalha aumento de registros de casos em todas as faixas etárias, em ambos os sexos, assim como entre grávidas e na ocorrência de óbitos pela infecção. Na quarta-feira, 1º de dezembro, ações em todo o mundo foram dedicadas ao Dia Mundial da Aids, doença que já matou aproximadamente 33 milhões de pessoas desde sua descoberta, no início dos anos 1980.

O Boletim em referência foi elaborado pelo Programa Estadual de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), Aids e Hepatites Virais. Ele apresenta uma análise epidemiológica sobre os casos confirmados de Aids em adultos e crianças, de mortalidade pela doença, de infecção pelo vírus HIV, de grávidas infectadas e de crianças expostas ao vírus. Conforme exposto, entre 2010 e 2020, o Rio Grande do Norte apresentou 6.232 casos de Aids. Desses, 70 foram em menores de cinco anos de idade; 6.158 casos de infecção pelo HIV; 995 gestantes infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana. O número de óbitos pela doença, no período analisado, chegou a 1.365.

Em termos percentuais, somente a taxa de detecção do vírus em menores de cinco anos caiu no período: 43%. As demais aumentaram significativamente. A detecção do HIV cresceu 18,6% (de 14,0 para 16,6 casos por 100 mil habitantes). A ocorrência de gestantes infectadas pelo HIV aumentou 142% (de 1,2 para 2,9 casos por mil nascidos vivos). O número de crianças expostas ao vírus teve a evolução mais dramática: 877% de 2010 a 2020. A ocorrência de óbitos causados pela Aids cresceu, no mesmo intervalo, 15,7% em todo o Rio Grande do Norte.

“É uma doença de difícil controle. Depende do comportamento das pessoas. Há uma queda no uso de preservativos, principalmente entre os jovens. Em 2020, houve queda no número de testes e aumento na identificação de casos. Depende muito de cada um. Ações nas escolas, de forma educativa para os adolescentes, é muito importante. Quanto mais informação, melhor é a prevenção. Isso não tem sido realizado nas escolas públicas e privadas, por exemplo. O estado está preparado para esse aumento de demanda de casos, para atendimento de pacientes com HIV e Aids, com distribuição gratuita de medicamentos enviados pelo Ministério da Saúde. O ideal, porém, é conscientizar a população para a prevenção. Não é porque a Aids não mata mais como antes que as pessoas devem perder o medo de contrair a doença”, frisa Amanda Dantas, técnica do Programa Estadual de IST, Aids e Hepatites Virais da Sesap/RN.

Na década em questão, foram registrados 4.441 casos em homens (71,3%) e 1.791 casos em mulheres (28,7%). A Sesap verificou aumento na razão de sexos em 2020, com 3 casos em homens para cada 1 caso em mulheres. A maior concentração de ocorrência de HIV entre 2010 e 2020, foi observada nos indivíduos com idade de 30 a 39 anos (31,1%). A principal via de transmissão, no período analisado, foi a sexual, em 53% dos casos. Entre os homens, a categoria de exposição predominante foi a homossexual/bissexual com 27,5%. Entre o sexo feminino, a maior ocorrência é entre heterossexuais, com 55,6%. Nos homens, a faixa etária que apresentou maior variação foi a de 60 anos e mais (100%) e, nas mulheres, o maior crescimento foi observado na faixa etária de 30 a 39 anos.

A preceptora médica infectologista do ISD, Manoella Alves, faz um alerta em relação ao aumento de casos de infecção pelo HIV entre os mais jovens. “Infelizmente, no estado, assim como no país, a gente tem uma grande quantidade de jovens se infectando. Uma faixa etária entre 20 e 29 anos, na qual eu tenho feito muitos diagnósticos. O que é uma pena. Além de todo o trabalho para que esse jovem se proteja no ato sexual, existe a PREP, que é a Profilaxia Pré-Exposição. Esse programa existe dentro do Sistema Único de Saúde (SUS)”, ressalta.

Referência

O Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (Anita), uma das unidades do ISD, é referência estadual para o Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento de mulheres grávidas infectadas pelo vírus. De 2018 a 2020, o número de mulheres infectadas pelo HIV que realizam o pré-natal no Anita aumentou 45,45% – saindo de 11 para 16. De janeiro a setembro deste ano, 12 pacientes nessa condição tinham iniciado o tratamento multiprofissional, com equipe  composta por infectologista, ginecologista e obstetra, psicóloga, enfermeira, assistente social e farmacêutica bioquímica.

“Todas as gestantes que entram no Anita, em algum momento, irão fazer o teste rápido para HIV, sífilis e hepatites virais. O protocolo do Ministério da Saúde define que sejam realizados testes no primeiro trimestre de gestação, no início do pré-natal e outro no terceiro trimestre de gravidez. No momento do parto, a mãe é novamente testada para HIV e sífilis. Os dados do Boletim atual da Sesap apontam um reflexo do aumento do número de casos nesse público. A triagem durante a gestação é muito eficiente”, aponta Carla Glenda Souza  da Silva, preceptora multiprofissional psicóloga do ISD. Ela ressalta, porém, que além dos casos de infecção pelo HIV, há uma prevalência de ocorrência de sífilis entre as mulheres grávidas que pode resultar em sequelas irreversíveis ao bebê, como doenças  neurológicas graves, caso não tratada a tempo e de forma hábil.

Entre as mulheres grávidas soropositivas acompanhadas pelos profissionais do Anita, há uma adolescente de 15 anos de idade, corroborando as estatísticas da Sesap/RN. “Ela foi infectada aos 13 anos, na primeira relação sexual que teve, com o primeiro namorado. Há um perfil das mulheres que atendemos hoje: possuem baixa escolaridade, não possuem acesso à informação adequada, vivem em situação de vulnerabilidade econômica, são submissas aos companheiros por questões diversas. Muitos não aceitam o uso da camisinha. É difícil empoderar mulheres nessas condições, pois elas se sentem acuadas”, declara Carla Glenda Souza da Silva.

Para acompanhar mulheres nessas circunstâncias, o Setor de Serviço Social do ISD desenvolve um trabalho de intervenção que envolve a articulação com a rede intersetorial, formada por diversas áreas como saúde, segurança, educação, trabalho, entre outras. Ele visa garantir o cumprimento das consultas, a realização de exames, o deslocamento das pacientes em carros das respectivas prefeituras municipais às quais pertencem seus endereços e o recebimento ininterrupto da medicação antirretroviral. O tema da campanha deste ano para o Dia Mundial da Aids, elaborada pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS) é: “Acabe com as desigualdades. Acabe com a AIDS. Acabe com as pandemias”. Esta data, segundo a OPAS/OMS, constitui uma oportunidade para apoiar as pessoas envolvidas na luta contra o HIV e melhorar a compreensão do vírus como um problema de saúde pública global.

“É extremamente importante a realização do acompanhamento das pessoas vivendo com HIV/Aids por equipes multiprofissionais, visto que a atenção demanda olhares diversos e complementares. O cuidado a estas pessoas requer uma atuação profissional especializada que possa promover a melhoria da qualidade de vida e o alcance dos direitos que lhe são assegurados. As articulações com os demais serviços que integram as redes municipal e estadual de atendimento buscam atender as demandas que ultrapassam o tratamento médico e medicamentoso, sobretudo, no que se refere ao preconceito e a dificuldade de acesso aos serviços básicos como educação, trabalho, cultura, lazer, entre outros”, afirma a preceptora multiprofissional assistente social do ISD, Alexandra Lima.

DADOS

Aids em Crianças

110 casos em crianças menores de 13 anos de idade (entre 2010 e 2020), das quais 70 foram diagnosticadas antes dos cinco anos de idade;

Binômio mãe-bebê

142% de aumento na taxa de detecção de HIV em gestantes;

117% no número de casos de gestantes infectadas pelo HIV;

77,3% das contaminações nessa faixa etária ocorrem pela transmissão vertical (mãe-bebê durante o parto);

Óbitos por Aids no RN

1.365 óbitos por Aids no RN na década analisada (977 homens e 388 mulheres) , com predominância em pessoas de 40 a 49 anos (28,7%);

15,7% de aumento de óbitos no período analisado;

Perfil das pessoas infectadas

70% dos casos de infecção registrados no RN até dezembro de 2020 ocorreram entre homens; com concentração na faixa etária de 20 a 29 anos (35,3%) dos casos registrados;

38 milhões é o número estimado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de pessoas vivendo com o HIV no mundo;

920 mil é o número estimado pelo Ministério da Saúde de pessoas vivendo com o HIV no Brasil.

Fontes: Sesap/RN, Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS)

RN é o terceiro estado com mais casos de câncer de pele do Nordeste; saiba como prevenir

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Rio Grande do Norte é o terceiro estado que mais registra casos de câncer de pele no Nordeste. O levantamento foi feito pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e divulgado neste início de mês para alertar sobre o Dezembro Laranja, uma campanha de conscientização em relação à doença.

Os dados da SBD apontam que o RN registrou 4.879 casos de câncer de pele entre os anos de 2013 e 2021. Apenas Bahia, com 6.222, e Ceará, com 6.206, tiveram mais diagnósticos da enfermidade na região.

No Brasil, o Rio Grande do Norte ocupa o 10º lugar no ranking.

Os casos têm aumentado nos últimos anos no estado, ficando acima de 1 mil confirmados entre 2018 e 2020 e tendo 608 confirmados em 2021.

“O índice tem subido justamente porque o hábito de se expor ao sol, de ficar bronzeado, aumentou no decorrer dos anos. A gente percebeu o aumento da incidência justamente pelo comportamento da população em relação ao sol”, explicou a médica Tatiana Blumetti, assessora do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD e uma das coordenadoras do Dezembro Laranja.

“Hoje, o bronzeado é sinal de saúde. Então, as pessoas relacionam a exposição solar a ficar bronzeado, como algo positivo. Na verdade, isso acarreta maior exposição solar e os riscos se elevam na pessoa”, critica.

G1RN

Com mais de 10 mil pessoas em tratamento contra HIV/Aids, RN lança campanha de prevenção em dezembro

FOTO: BRENO ESAKI

O Rio Grande do Norte possui 10.614 pacientes em tratamento para HIV/AIDS, segundo divulgou a Secretaria Estadual de Saúde. Entre janeiro e setembro de 2021, foram confirmados 388 novos casos de AIDS e 522 de infecção pelo HIV, mas os números representam redução em relação ao mesmo período de 2020.

Os dados foram divulgados em razão do lançamento da campanha dezembro vermelho, alusiva ao combate à Aids no estado.

Os 388 casos de AIDS registrados no ano representam queda de 7,14% em relação a 2020. No caso das 522 infecções pelo HIV confirmadas, a baixa foi de 15,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Apesar da diminuição na identificação de casos, houve aumento de 28,5% no número de testes rápidos realizados para HIV, no estado, no período analisado.

Segundo a Sesap, a epidemia mundial de HIV/AIDS ainda é um relevante problema de saúde pública. “O diagnóstico precoce possibilita o acesso a um tratamento mais rápido, minimizando os possíveis danos à saúde da pessoa infectada, além de contribuir com a redução da transmissão e proporcionar uma melhor qualidade de vida”, informou.

Sesap divulga programação

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), divulgou uma programação dedicada ao mês dezembro vermelho.

No Hospital Giselda Trigueiro a mobilização acontece até o dia 9 de dezembo. Serão oferecidos testes rápidos de HIV e Sala de Espera com participação da ONG AVIP-RN. As ações acontecerão no Instituto de Medicina Tropical (IMT/UFRN), ao lado do hospital.

Durante o Carnatal, de 9 a 12 de dezembro, um stand educativo estará disponível aos participantes. A programação da capital se encerra com o Seminário Dezembro Vermelho, com o tema “Aspectos gerais e desafios pelo HIV – Juntos para avançar!”, que acontece dia 20, na Escola de Governo, no Centro Administrativo.

A 3ª Região de Saúde terá programação especial, com testagem de HIV no Parque Eólico de Pedra Preta, dia 7, e no Parque Eólico de Jandaíra, dia 8.

O Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró, promoverá no dia 10 de dezembro, em formato virtual, o X Seminário de Atualização em HIV/Aids das regiões Oeste, Alto Oeste, Vale do Assu e Salineira do RN.

Prevenção

Para evitar a transmissão do HIV, as principais recomendações da Sesap são o uso de preservativos durante as relações sexuais, a utilização de seringas e agulhas descartáveis, o uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais, a testagem prévia de sangue e hemoderivados para transfusão, a testagem dos doadores de órgãos, o uso de antirretrovirais durante a gestação de mães infectadas e não amamentação para prevenir a transmissão vertical, assim como a realização periódica do exame de detecção do HIV, principalmente após exposição a uma situação de risco.

G1RN

Implante dentário: atendimento humanizado e novas tecnologias permitem recuperação do sorriso

NA ORAL UNIC NATAL É POSSÍVEL TER ACESSO ÀS MELHORES TÉCNICAS PARA A REALIZAÇÃO DE IMPLANTES, COM ATENDIMENTO “ALL-IN-ONE”. FOTO: DIVULGAÇÃO

Ao serem informadas da indicação de um implante dentário, é comum que as pessoas se encham de dúvidas com relação ao procedimento. Muitas lendas ainda cercam a técnica que é considerada uma das maiores evoluções na área odontológica. O implante é indicado, especialmente, para as pessoas que não se sentem confortáveis ao usar próteses removíveis ou não se adaptaram à nova realidade, sentindo dor na região da gengiva.

Muito dos temores em torno do procedimento podem ser minimizados, de imediato, quando o paciente é tratado em um local humanizado. E Natal já conta com uma clínica especializada quando o assunto é implante dentário: a Oral Unic Implantes. A unidade, é uma clínica premium especializada em implantodontia e com procedimentos de estética orofacial, com lentes de contato dental, ortodontia, alinhadores invisíveis, botox, bichectomia, entre outros.

A Oral Unic Natal atua no conceito “All-in-one” que possibilita aos pacientes realizarem todos os exames, consultas e procedimentos no mesmo local, inclusive implantes, pois conta com um centro cirúrgico equipado com monitor cardíaco, oxímetro e ventilação mecânica. 

A diretora clínica e responsável técnica da clínica Oral Unic Implantes, a dentista Gabriela Pegorari, explica que, atualmente, o implante dentário é feito em uma estrutura feita de titânio, totalmente biocompatível com o organismo. “Essa estrutura que vai servir como uma raiz do dente é posicionada cirurgicamente no osso da mandíbula ou do maxilar, abaixo da margem gengival, e funciona como um pilar para que o dentista consiga montar sobre ele os dentes que foram perdidos. Para colocar o implante não é necessário o desgaste de dentes naturais como pode ocorrer com a prótese, porém é necessário que o paciente tenha gengivas saudáveis, espessuras e altura óssea adequadas, além de ter uma boa saúde em geral”, explica.

Existem quatro tipos de implantes: o procedimento unitário realizado em uma região que o paciente perdeu apenas um dente na arcada; o implante 2×3, que é aquele recomendado para pacientes que perderam três dentes sequenciais, onde é feito a colocação de dois implantes com a utilização de uma prótese que irá conter os três dentes perdidos.

Para os pacientes que precisam de mais dentes na arcada pode ser feito o procedimento conhecido como implante com prótese de protocolo. Nesta técnica são colocados de 4 a 8 implantes na arcada onde a prótese total será instalada de forma fixa sobre pinos implantados. Com o procedimento, os pacientes têm uma reabilitação total depois que perderam os dentes.

Já o implante de carga imediata é uma técnica que repõe um ou mais dentes perdidos no mesmo dia, desde que o paciente seja avaliado previamente. Coroas ou pontes provisórias serão fixadas ao implante de titânio logo após a cirurgia. Após um tempo, a prótese precisa ser trocada por uma definitiva.

Sobre a Oral Unic Implantes

A Franquia Premium Oral Unic Implantes foi fundada em junho de 2016 em Itajaí (SC), conta com a melhor gestão no ramo, e está presente em mais 164 cidades além de Natal, espalhadas por 21 estados (Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Ceará, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Goiás, Pernambuco, Rio de Janeiro, Distrito federal, Piauí, Alagoas, Maranhão, Amazonas, Pará e Tocantins).

Produção de exames oftalmológicos melhora em 2021 no RN, mas não supera nível pré-pandemia, aponta CBO

FOTO: DIVULGAÇÃO/PREFEITURA DE SÃO PEDRO/SP

Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, por conta da covid-19 mais de 2,3 milhões de procedimentos para diagnosticar a retinopatia diabética, doença que pode causar a cegueira, deixaram de ser realizados na rede pública do País. Em novembro, a entidade estimula uma série de ações para melhorar a assistência à população.

Após um período de queda significativa no volume de consultas, exames e procedimentos oftalmológicos no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência do impacto da pandemia de covid-19, a normalidade volta, aos poucos, ao setor. Exemplo importante desse movimento foi apontado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a partir de dados extraídos do DATASUS, departamento de informática do Ministério da Saúde. De acordo com os números analisados pela instituição, com o suporte da consultoria 360° CI, no País, houve um crescimento de 46% na produtividade dos exames para diagnóstico de retinopatia diabética em 2021 com relação a 2020.

De janeiro a setembro de 2021, foram realizados 5.569.661 procedimentos deste tipo. O número é maior do que realizado no mesmo período de 2020 (3.810.020), mas ainda abaixo dos 5.854.835 registrados em 2019. Tomando a produção de dois anos como referência, desde então foram produzidos 2.329.989 procedimentos a menos. Apenas o exame de mapeamento de retina, fundamental para identificar a extensão de lesões, responde por 51% deste total.

Rio Grande do Norte – Na Região Nordeste, o desempenho do período foi ligeiramente superior, com um crescimento médio de 50%. Neste grupo específico, o Rio Grande do Norte realizou de janeiro a setembro de 2021 um total de 17.466 exames de diagnóstico para retinopatia diabética. No mesmo intervalo, em 2020, foram feitos 10.227 procedimentos. Mesmo com o desempenho estadual favorável, não foi possível superar o patamar de atendimentos de 2019, ano pré-pandemia, quando os dados apontam a execução de 20.976 testes do tipo.

Na avaliação do CBO, essa retomada gradual na produtividade do SUS demonstra o efeito positivo da queda dos indicadores de morbidade e mortalidade por conta da covid-19 e do aumento da cobertura vacinal contra essa doença. “A população se sente cada vez mais segura. Com isso, o temor de ir a um serviço de saúde por receio de se contaminar com o coronavírus deixa de ser um problema maior”, ressalta o presidente do Conselho, José Beniz Neto.

Fluxos – Além da mudança de comportamento da população, o CBO aponta a mudança nos fluxos assistenciais como outro fator importante para o aumento de produtividade. De acordo com o vice-presidente do Conselho, Cristiano Caixeta Umbelino, as agendas de exames e consultas em hospitais e outros serviços do SUS passaram a ser redimensionadas, com a ampliação do acesso.

A decisão também se relaciona com o perfil epidemiológico da covid-19, que tem permitido oferecer um número maior de atendimentos nas unidades e desbloquear o contingenciamento de unidades que, antes, estavam exclusivamente ou parcialmente dedicadas ao acolhimento de pacientes contaminados pelo coronavírus.

Contudo, apesar do movimento positivo, o desempenho do SUS ainda não alcançou o patamar pré-pandemia. Na análise dos indicadores do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia identificou que os números de atendimento a pacientes com diagnóstico ou suspeita de retinopatia diabética de 2021 ainda estão 5% abaixo do registrado em 2019.

CONFISSÃO: Secretário de Saúde do RN adota agora o estilo “devo, não nego, e não pago”

CIPRIANO MAIA CONFESSA QUE O ESTADO DEVE REPASSE AOS MUNICÍPIOS RELATIVO A CONTRAPARTIDA DE FINANCIAMENTO DAS UPAS, SAMU E FARMÁCIA BÁSICA

O secretário de Saúde do Estado, Cipriano Maia, disse em entrevista à rádio 98 FM que o Estado deve de fato o repasse aos municípios relativo a contrapartida de financiamento das UPAs, Samu e Farmácia Básica, mas não tem como pagar. Cipriano, que foi secretário de Saúde de Natal na gestão do ex-prefeito Carlos Eduardo, chegou a entrar na Justiça na época para que o Estado pagasse o que deve. Agora, no Estado, ele mesmo confessa que não paga.

“Existem pactos dentro do SUS, nos quais o Estado deve complementar o financiamento de UPA, Samu, Atenção Básica e Assistências Farmacêutica, onde a União teoricamente deveria entrar com 50%, e não entra porque esse valor está congelado há anos, o município 25% e o Estado 25%. Eu fui que acionou o Estado quando fui secretário municipal por uma dívida que já se acumulava de muitos anos sem ser paga e eu não nego que existe essa dívida, mas o Estado tem uma opção, se vai pagar essa dívida, vai comprometer o pagamento dos seus próprios serviços”, afirmou claramente o secretário.

Ou seja, o Estado deve mas não vai pagar e ainda afirmou que já comunicou ao secretário municipal que não tinha como honrar uma dívida que vem de 10 anos. Só não explicou então porque entrou na Justiça na época que era secretário municipal.

Cipriano é considerado um dos técnicos que mais conhece o SUS no Rio Grande do Norte, inclusive se notabilizou como membro dos grupos que atuaram pela criação desse sistema na Constituição de 88, mas agora, ainda que sem perceber, está admitindo a falência completa do Sistema que ele mesmo tanto defende.

Além de dizer que não tem como pagar a dívida que herdou, ele admitiu ainda que desde o início do governo Fátima Bezerra continua sem fazer os repasses mensais que deveriam estar sendo feitos no financiamento tripartite das UPAs e Samu e só está fazendo os repasses regulares agora de assistência farmacêutica.

“É o que a gente está conseguindo manter, os outros reconhecemos a dívida, mas se a gente for passar para os municípios não vamos arcar com as despesas próprias”.

Resumo da entrevista do secretário: O governo federal faz repasses em valores defasados, o Estado não repassa nada e quem arca com as despesas são os municípios que têm UPAs e Samu.