23 de maio de 2022 às 18:00
23 de maio de 2022 às 17:20
“DOOMSCROLLING”, O ATO DE GASTAR UMA QUANTIDADE EXCESSIVA DE TEMPO DE TELA DEDICADO À ABSORÇÃO DE NOTÍCIAS NEGATIVAS, TAMBÉM É PREJUDICIAL AO SONO. FOTO: FREEPIK
O mundo moderno é tão marcado por divisões políticas acentuadas e desinformação desenfreada que levou à criação de um novo termo para descrever o fenômeno: a “lacuna da realidade”. Mas mesmo que não as pessoas não concordem sobre assuntos como governos e vacinas, uma coisa é quase unânime: entre 3 e 4 da manhã é o pior horário para estar acordado.
– Como terapeuta cognitivo, às vezes eu brinco que a única coisa boa de acordar às 3 da manhã é que isso nos dá um exemplo vívido de catastrofização – escreveu Greg Murray, diretor do Centro de Saúde Mental da Swinburne University of Technology, na Austrália – Acordar e se preocupar às 3 da manhã é muito compreensível e muito humano”, continuou ele em seu artigo de 2021 para The Conversation. “Mas, na minha opinião, não é um grande hábito para se adquirir, acrescentou.
Mas o que está por trás desse despertar coletivo de madrugada? Se você se vê regularmente olhando para o teto às 3 ou 4 da manhã, está em boa companhia: é um fenômeno relatado por cerca de um em cada três de nós e provavelmente mais desde o início da pandemia. Isso porque, de acordo com especialistas em sono, essas ruminações iniciais estão relacionadas ao estresse – embora não diretamente. Estar estressado não nos faz acordar mais à noite, explicou Murray, mas nos torna mais conscientes de que isso está acontecendo.
– Na verdade, acordamos muitas vezes todas as noites, e o sono leve é mais comum na segunda metade da noite. Quando o sono está indo bem para nós, simplesmente não temos consciência desses despertares. Mas adicione um pouco de estresse e há uma boa chance de que a vigília se torne um estado totalmente autoconsciente – disse Murray.
E o estresse não é o único fator que pode nos acordar às 3 da manhã. Horários erráticos; doomscrolling (ato de gastar uma quantidade excessiva de tempo de tela dedicado à absorção de notícias negativas); e mesmo a falta de ar fresco pode atrapalhara higiene do sono o suficiente para nos acordar durante a noite.
23 de maio de 2022 às 17:25
23 de maio de 2022 às 17:25
PRIMEIRO CASO DE HEPATITE MISTERIOSA – FOTO: REPRODUÇÃO
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) do Rio Grande do Norte notificou um caso em investigação da hepatite aguda de origem ainda desconhecida em criança, com características semelhantes aos relatados em diversos locais do mundo. O caso foi registrado em Mossoró.
A situação é acompanhada pelo Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde da Sesap.
É importante reforçar junto à população a importância de estar atenta aos sinais como: sintomas gastrointestinais, como dor abdominal, diarreia e vômitos, e icterícia (quando a pele e a parte branca dos olhos ficam amareladas). Quando forem identificados tais sintomas, procurar imediatamente assistência médica.
A Sesap ressalta que é necessária a manutenção da tranquilidade, das medidas de prevenção e higiene, assim como a atenção permanente com os sinais da doença.
22 de maio de 2022 às 07:33
22 de maio de 2022 às 07:33
FOTO: DIVULGAÇÃO/OMS
A OMS (Organização Mundial da Saúde) disse que novos casos de varíola dos macacos devem ser identificados à medida que a organização expande a sua vigilância em países onde o vírus não costuma ser encontrado. Até sábado (21.mai.2022), 92 infecções foram confirmadas e outras 28 estavam sob investigação em 12 países.
“A situação está evoluindo e a OMS espera que haja mais casos de varíola dos macacos identificados à medida que a vigilância se expande em países não endêmicos”, disse a agência de saúde em comunicado.
“As evidências disponíveis sugerem que quem está em maior risco são aqueles que tiveram contato físico próximo com alguém com varíola dos macacos, enquanto são sintomáticos”, explicou.
A agência acrescentou que boa parte dos novos casos foi identificada em homens que tiveram relação sexual com outros homens e buscaram assistência em clínicas de saúde sexual.
Para conter o surto, a OMS afirmou que está informando a população com maior risco de infecção e orientando profissionais de saúde.
18 de maio de 2022 às 08:48
18 de maio de 2022 às 08:49
O LEVANTAMENTO FAZ PARTE DA TERCEIRA EDIÇÃO DA SB BRASIL – PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL – QUE VAI CONTEMPLAR 422 MUNICÍPIOS DO PAÍS. FOTO: LAÍSA QUEIROZ/MS
Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde coleta dados sobre a saúde bucal da população em 12 cidades do Rio Grande do Norte. A primeira etapa do estudo acontece até junho.
Segundo o governo federal, a terceira edição da SB Brasil – Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – visa identificar as condições de saúde bucal mais comuns na população brasileira e subsidiar políticas públicas.
Ao todo, 422 municípios brasileiros devem participar da pesquisa. Em 2022, o estudo será realizado com mais de 50 mil pessoas.
Na primeira etapa etapa, os profissionais da Atenção Primária à Saúde Bucal passarão de porta em porta para convidar a população para a pesquisa e coletar dados socioeconômicos, por meio de questionário.
Se for detectado que um participante tem algum problema bucal, ele será encaminhado para a unidade odontológica.
O secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Parente, ressalta a importância da ação para a região Nordeste.
“Serão cerca de 17 mil pessoas que serão visitadas na região. A participação é importante para o Ministério conhecer melhor a saúde bucal da população. O nosso compromisso é garantir o acesso de toda a população brasileira ao serviço odontológico”, afirmou.
Após o mapeamento da população, será a fase da avaliação da saúde bucal com um exame físico, de pessoas das seguintes idades: 5 anos, 12 anos, 15 a 19 anos, 35 a 44 anos e 65 a 74 anos.
Além disso, também serão verificados dados sobre a necessidade de tratamento dentário, urgência de tratamento e de próteses dentárias.
17 de maio de 2022 às 18:18
17 de maio de 2022 às 18:18
CARRO FUMACÊ DO GOVERNO DO ESTADO. FOTO-CEDIDA
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) quer que o Estado regularize, no prazo de 30 dias, o funcionamento da frota de carros de UBV Pesada, conhecidos como carros “fumacê”. A ação está sendo recomendada pela 62ª Promotoria de Justiça de Natal à Secretaria Estadual de Saúde.
Durante a tramitação de inquérito civil, o MPRN constatou que muitos destes veículos “fumacê” estão aguardando reparos em um momento de agravamento do cenário epidemiológico das arboviroses (dengue, zika e chikungunya) em todo o Rio Grande do Norte. A situação, inclusive, tem impactado negativamente os serviços públicos de saúde, com a geração de filas de atendimento nas unidades de saúde e hospitalares, tendo em vista o progressivo índice de adoecimento da população.
Para emitir a recomendação, o MPRN levou em consideração o aumento de casos de arboviroses. De acordo com o boletim epidemiológico da semana 14 (término em 9 de abril) foram notificados no Estado 4.784 casos de dengue; 1.719 casos de chikungunya e 368 casos de zika. O boletim também revelou que a maioria dos municípios potiguares se encontra em situação de alerta ou em situação de risco, com risco iminente de surto das arboviroses em todo o RN.
O mesmo boletim ainda apontou que Natal, Macaíba, Guamaré, Pedro Avelino, Brejinho, Santo Antônio, Várzea, Montanhas, Serrinha, Lagoa D’Anta, Passa e Fica, Jardim do Seridó, Parelhas ainda fazem uso de operações de UBV para controle de Aedes aegypti, sendo esta uma medida importante para a prevenção e contenção das arboviroses.
Apenas em Natal, entre os meses de março e abril de 2022, houve um aumento vertiginoso na notificação de casos prováveis das três arboviroses: em março foram notificados 630 casos; em abril, 2.318 casos prováveis.
Prazo de 30 dias para regularizar os fumacês
Para atender à recomendação, o Estado terá que concluir um processo de licitação que está em curso para a aquisição de peças visando ao conserto de veículos da frota de carros UBV pesada ou adotar quaisquer outras medidas pertinentes que coloquem toda a frota em circulação.
No mesmo prazo de 30 dias, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) deverá informar ao MPRN as providências tomadas para cumprir a recomendação, encaminhando a devida documentação comprobatória. Caso contrário, deve apresentar as razões que impedem o atendimento à recomendação, sob pena de serem adotadas as medidas judiciais cabíveis.
17 de maio de 2022 às 08:16
17 de maio de 2022 às 10:11
INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. FOTO-DIVULGAÇÃO
A inclusão de três opções de quimioterapia oral no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) traz benefícios em termos de sobrevida aos pacientes e permite a prescrição, pelo médico, para aqueles pacientes que têm seguro saúde, avaliou hoje (16) a oncologista Andreia Melo, do Grupo Oncoclínicas, também chefe da Divisão de Pesquisa Clínica do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Publicada no último dia 6, no Diário Oficial da União, a decisão contemplou as substâncias trifluridina + cloridrato de tipiracila, para câncer colorretal e gástrico metastático; Brigatinibe, para câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) localmente avançado ou metastático, positivo para quinase de linfoma anaplásico (ALK); e Venetoclax, combinado com obinutuzumabe, para pacientes adultos com leucemia linfocítica crônica (LLC) em primeira linha de tratamento.
Segundo o Inca, a estimativa é que em cada ano do triênio 2020-2022, o Brasil tenha em torno de 41 mil novos casos de câncer colorretal, 21 mil casos de câncer gástrico e 30 mil de câncer de pulmão, além de 11 mil casos novos de leucemia, dos quais a leucemia linfoide crônica responderá por cerca de um quarto. No total, o Inca estima o aparecimento de 650 mil casos novos de câncer no país a cada ano do triênio.
Por isso, na avaliação da oncologista, é grande o significado que as incorporações de tratamento podem trazer aos pacientes.
14 de maio de 2022 às 15:14
14 de maio de 2022 às 15:14
FACHADA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE NA ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS.FOTO-MARCELO CASAL-AGÊNCIA BRASIL
O Ministério da Saúde instalou uma sala de situação para monitorar casos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida. Segundo a pasta, a proposta é apoiar a investigação de casos da doença notificados em todo Brasil, além de levantar evidências para identificar possíveis causas para a enfermidade.
Na última atualização realizada pela Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério, 44 casos da doença haviam sido notificados no país. Desses, três foram descartados e os demais permanecem em monitoramento. Os casos foram reportados nos estados de São Paulo (14), Minas Gerais (7), Rio de Janeiro (6), Paraná (2), Pernambuco (3), Santa Catarina (3), Rio Grande do Sul (3), Mato Grosso do Sul (2) e Espírito Santo (1).
A sala de situação foi aberta nesta sexta-feira (13), vai funcionar todos os dias da semana e conta com a participação de técnicos da pasta, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e de especialistas convidados.
Além de monitoramento, a sala vai padronizar informações e orientar os fluxos de notificação e investigação dos casos para todas as secretarias estaduais e municipais de saúde, bem como para os laboratórios centrais e de referência de saúde pública. “O objetivo também é contribuir para o esforço internacional na busca de identificação do agente etiológico responsável pela ocorrência da hepatite aguda de causa ainda desconhecida”, informou o ministério.
No último dia 10, a pasta participou de reunião com um grupo de especialista junto à Organização Mundial da Saúde (OMS) e representantes de oito países (Reino Unido, Espanha, Estados Unidos, Canadá, França, Portugal, Colômbia e Argentina) nas áreas técnicas de emergências em saúde pública, infectologia, pediatria e epidemiologia, para discutir evidências disponíveis até o momento.
Um dia antes, a pasta publicou uma nota técnica com orientação para secretarias estaduais e municipais de saúde sobre a notificação, a investigação e o fluxo laboratorial de casos prováveis de hepatite aguda de etiologia desconhecida em crianças e adolescentes. Como as evidências sobre a doença ainda são muito dinâmicas, a sala de situação deve atualizar periodicamente as orientações.
A hepatite de origem desconhecida já acometeu crianças em, pelo menos, 20 países. A doença se manifesta de forma muito severa e não tem relação direta com os vírus conhecidos da enfermidade. Em cerca de 10% dos casos, foi necessário realizar transplante de fígado.
Segundo a OMS, mais de 200 casos, até o último dia 29, haviam sido reportados no mundo, a maioria (163) no Reino Unido. Houve relatos também na Espanha, em Israel, nos Estados Unidos, na Dinamarca, na Irlanda, na Holanda, na Itália, na Noruega, na França, na Romênia, na Bélgica e na Argentina. A doença atinge principalmente crianças com um mês de vida aos 16 anos. Até o momento, foi relatada a morte de um paciente.
Em comunicado divulgado no dia 23 de abril, a OMS disse que não há relação entre a doença e as vacinas utilizadas contra a covid-19. “As hipóteses relacionadas aos efeitos colaterais das vacinas contra a covid-19 não têm sustentação pois a grande maioria das crianças afetadas não recebeu a vacinação contra a covid-19”.
Em nota divulgada no início de abril, a Agência Nacional de Saúde do Reino Unido, país com maior número de casos relatados, também informou que não há evidências de qualquer ligação da doença com a vacina contra o coronavírus. “A maioria das crianças afetadas tem menos de 5 anos, jovens demais para receber a vacina”.
SINTOMAS
De acordo com a Opas, braço da OMS nas Américas e no Caribe, os pacientes com hepatite aguda apresentaram sintomas gastrointestinais, incluindo dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia (quando a pele e a parte branca dos olhos ficam amareladas). Não houve registro de febre.
O tratamento atual busca aliviar os sintomas e estabilizar o paciente se o caso for grave. As recomendações de tratamento devem ser aprimoradas assim que a origem da infecção for determinada.
Os pais devem ficar atentos a sintomas como diarreia ou vômito e a sinais de icterícia. Nesses casos, deve-se procurar atendimento médico imediatamente.
14 de maio de 2022 às 11:07
14 de maio de 2022 às 11:07
PISCINA NO ANTIGO CLUBE DA ASSEN ESTÁ ABANDONADA E PREOCUPA VIZINHOS POR SER POSSÍVEL FOCO DE MOSQUITOS DA DENGUE. FOTO-MAGNUS NASCIMENTO
Segundo a diretora do DVS, Vaneska Gadelha, um gabinete de crise foi instalado em razão da epidemia para intensificar os trabalhos de combate e tratamento dos focos do mosquito. No âmbito dos trabalhos, explica Gadelha, o Centro de Controle de Zoonoses de Natal (CCZ) identificou, por exemplo, que o descarte irregular de pneus em vias públicas é o principal criadouro para o Aedes aegypti na cidade.
“Os pneus estão se tornando criadouros em potencial disparados em toda a cidade. Há três semanas que nós estamos recolhendo de forma não oficial esse material (a Urbana já recolhe de forma oficial junto a borracharias cadastradas)”, esclarece a diretora do DVS. Segundo ela, uma força-tarefa entre o CCZ, a Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana) e a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) foi montada para o recolhimento.
Vaneska Gadelha afirma que são quase 3 mil pneus recolhidos por semana. Desses, 60% representam foco positivo para a dengue. Todo o material é levado para um galpão coberto da Urbana, de onde é destinado às empresas produtoras de pneus. “Existe uma lei que responsabiliza as empresas pelo lixo que elas produzem. Portanto, é delas o dever de descartar esses produtos”, esclarece a diretora do DVS.
Mas o material recolhido em vias públicas não é a única preocupação do Departamento de Vigilância em Saúde de Natal. A deficiência em vistorias a residências em alguns bairros de Natal também tem mantido aceso o sinal de alerta do DVS. Isso porque, segundo Vaneska Gadelha, de cada 10 imóveis visitados, 7 apresentam focos do Aedes aegypti. “A deficiência não questão das vistorias se dá pela dificuldade das pessoas em aceitar a visita do agente de endemias. Há também o problema dos imóveis fechados”, afirma.
“Por isso nosso apelo é para que as pessoas deixem os agentes entrarem em suas casas. Se houver dúvidas em relação à identidade desse agente, o morador pode ligar para o CCZ e informar a matrícula do funcionário que receberá uma confirmação”, acrescenta Gadelha. Sobre os imóveis fechados, a diretora do DVS esclarece que há um esforço para a localização dos donos ou responsáveis a fim de que sejam realizadas as vistorias nesses locais. “O CCZ está sempre na situação de tentar localizar o dono e de pedir para alguém responsável vir até a casa para permitir a vistoria”, disse Vaneska Gadelha.
Durante as visitas, segundo a diretora do DVS, é realizado o trabalho de averiguação, eliminação e tratamento dos focos. Também há orientações aos moradores sobre os riscos e sobre as formas de solução do problema.
Potenciais focos preocupam natalenses
Com o aumento dos casos de dengue em toda a cidade, muitas pessoas têm se preocupado com potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti. Ana Karina procurou a imprensa para denunciar o acúmulo de água em um tanque no prédio vizinho onde ela mora, no bairro de Petrópolis, zona Leste de Natal.
“A água estava acumulada lá há quase três anos. Fiz denúncia nos distritos de Saúde do Município, procurei o síndico e o porteiro do prédio para reclamar, mas nada. Levei o caso para a imprensa nesta semana e no dia seguinte fizeram a limpeza. Mas a minha preocupação é porque o local está sem utilização e o meu medo é que o problema retorne”, relatou Ana Karina.
Outra situação que chamou atenção nas redes sociais é o estado de abandono da piscina da Associação dos Subtenentes e sargentos do Exército (Assen), localizada no bairro do Tirol, na zona Leste. A TRIBUNA DO NORTE esteve no local e observou que a piscina apresenta manchas escuras no fundo e lodo em algumas partes.
“São microalgas mortas que se acumularam aí. A água está sendo tratada pelo CCZ, que vem aqui todos os meses. Nós estamos preocupados com a situação, mas temos um documento do CCZ dizendo que o local não apresenta risco potencial para criação de mosquito da dengue. A gente não consegue esvaziar a piscina porque invadiram a Associação e roubaram o motor que aciona a bomba e faz a drenagem”, explicou o secretário da Assen, José Sobrinho.
Vaneska Gadelha, do Departamento de Vigilância em Saúde de Natal disse à TRIBUNA DO NORTE que o problema no condomínio relatado por Ana Karina foi solucionado. Em relação à Assen, Gadelha explicou que foi feita uma solicitação ao proprietário para a resolutividade completa da situação. “Fomos ao local, tratamos o que foi possível e pedimos a solução integral ao dono, que seria a limpeza ou o soterramento da piscina”.
O mosquito da dengue põe seus ovos em recipientes artificiais, tais como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água de chuva. O mosquito pode procurar ainda criadouros naturais.
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