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Categoria: Saúde

Câmara de Natal promove mutirão de mamografia em parceria com o Grupo Reviver

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A Câmara Municipal de Natal, através da Frente Parlamentar da Mulher, inicia na próxima segunda-feira (10) a campanha Outubro Rosa. Dentro da programação alusiva será promovido um mutirão para exames de mamografia gratuitos, entre os dias 10 e 14 de outubro, junto a uma série de serviços de beleza e apresentações culturais e artísticas voltados para as servidoras da instituição e para o público-alvo da campanha.

A unidade móvel de exames do Grupo Reviver estará estacionada em frente ao Palácio Frei Miguelinho, sede do Poder Legislativo Municipal, localizado na Rua Jundiaí, 546, no Tirol. A partir das 07h será realizada a distribuição de fichas e para a realização do exame é necessário apresentar RG, Cartão SUS de Natal e comprovante de residência. Entre 40 e 75 anos não é preciso encaminhamento médico. Já abaixo de 40 anos é necessário apresentar a solicitação do exame.

SESSÃO SOLENE
Para finalizar a programação de atividades da campanha será realizada a tradicional Sessão Solene de encerramento do Outubro Rosa da Câmara de Natal com homenagem a entidades e voluntárias atuantes na prevenção e no apoio às mulheres vítimas de câncer. A solenidade será no dia 21 de outubro, às 09h, no Plenário Érico Hackradt, na sede da CMN.

ARRECADAÇÃO DE LENÇOS
Durante todo o mês de outubro, a Câmara de Natal vai arrecadar lenços novos ou em bom estado de conservação, com o comprimento mínimo de 60 cm, que serão destinados a pacientes em tratamento contra o câncer. As doações podem ser feitas na sede do Poder Legislativo Municipal, de segunda a sexta, entre 08h30 e 17h.

ALERTA: RN é o estado do Nordeste com maior taxa de câncer de mama

A NÍVEL NACIONAL, O CÂNCER DE MAMA É TAMBÉM O MAIS INCIDENTE EM MULHERES DE TODAS AS REGIÕES. FOTO: ILUSTRAÇÃO

O mês de Outubro que pinta o calendário de rosa, cor símbolo da campanha de combate ao câncer de mama, chegou com dados desanimadores para o Rio Grande do Norte.

Segundo dados estimados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) para 2022, o estado tem a maior taxa bruta de incidência da doença na região Nordeste, com 61,85 casos para cada 100 mil mulheres, seguido pelo Ceará (53,35), Paraíba (52,93) e Pernambuco (47,86).

A nível nacional, o câncer de mama é também o mais incidente em mulheres de todas as regiões, com taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste, quando desconsiderados os tumores de pele e não melanoma. O sinal de alerta começa a soar mais alto quanto mais as mulheres se aproximam dos 50 anos de idade. As informações são da Tribuna do Norte.

Beber até duas latas de cerveja pode ter efeito positivo contra demência

ESTUDOS SUGEREM QUE QUANTIDADE IDEAL NÃO DEVE ULTRAPASSAR ATÉ 40 GRAMAS DE ÁLCOOL POR DIA. FOTO: ILUSTRAÇÃO

Para pessoas com mais de 60 anos, o consumo moderado de álcool pode estar associado a um efeito protetor contra a demência. A informação é resultado de uma pesquisa publicada no periódico Addiction e liderada por profissionais do Centro para Envelhecimento Saudável do Cérebro, da Universidade New South Wales, na Austrália.

Os cientistas analisaram dados de quase 25 mil pessoas de diversos países, em todos os continentes. Eles perceberam que entre os participantes que bebiam álcool moderadamente a ocorrência de casos de demência era, dependendo da quantidade ingerida, até 38% menor do que entre os que não consumiam álcool. O limite diário para os efeitos positivos, segundo o estudo, seria de até 40 gramas de álcool, equivalente a quatro latas de cerveja.

A novidade segue na linha de outra pesquisa, publicada em 2018 na revista British Medical Journal, que corrobora a hipótese de que a ingestão moderada de álcool pode reduzir as chances de desenvolvimento de demência. Mas na época, a sugestão de álcool foi menor que a pesquisa deste ano.

Segundo o estudo de quatro anos atrás, que analisou informações de cerca de 10 mil pessoas, o consumo de álcool equivalente a cerca de duas latas de cerveja ou duas taças de vinho por dia correspondeu a uma incidência 47% menor de casos de demência, em comparação com pessoas que não bebiam álcool. Esse estudo, entretanto, ressalta que um consumo de álcool superior a esse pode significar um aumento de 17% do risco.

No novo estudo, os efeitos positivos da ingestão moderada são justificados por diferentes possíveis fatores. Entre eles, estão a capacidade de reduzir a inflamação do cérebro, de modular a concentração de proteína beta-amiloide (que tem relação com o Alzheimer) e a possibilidade de ativação do sistema glinfático, que age protegendo neurônios.

Os pesquisadores, entretanto, afirmam que o estudo não é uma recomendação para que as pessoas passem a ingerir álcool, caso não o façam. “Esses achados precisam ser equilibrados com evidências de neuroimagem sugerindo que mesmo níveis baixos de uso de álcool estão associados a uma pior saúde cerebral”, dizem.

Terra

ROL TAXATIVO: Nova lei obriga plano de saúde a cobrir tratamento fora da lista; veja o que muda

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Lei que obriga os planos de saúde é sancionada e agora as empresas terão de cobrir procedimentos que estão fora do rol da ANS (Agência Nacional de Saúde).

O rol da ANS é uma lista de procedimentos médicos de cobertura obrigatória aos clientes das operadoras de planos de

Ocorre que há diversos tratamentos não previstos no rol, que recentemente foram retirados da obrigatoriedade de cobertura, o que afetou milhões de pessoas e usuários, que passaram a não serem segurados.

A Lei 14.454/2022, portanto, serve para alterar essa regra e obrigar os planos a cobrirem os procedimentos, mesmo que estejam fora do rol, desde que sejam comprovadamente eficazes ou existam recomendações da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde) ou de pelo menos 1 órgão de avaliação de tecnologias em saúde que tenha renome internacional, desde que sejam aprovadas também para seus nacionais.

Fernanda Zucare, advogada especializada em direito do consumidor e da saúde, membro da Comissão de Direito Médico da OAB, comenta que a lei preza pelo direito à vida, já que devolve às pessoas o direito a tratamentos eficazes. “Ratifica a necessidade da comprovação da eficácia dos tratamentos com base em evidências científicas, o que já vem sendo ponderado na jurisprudência em todo país. Prevaleceu, na norma, o direito à vida.

A discussão teve início quando o STJ decidiu pela não obrigatoriedade dos planos de saúde cobrirem procedimentos fora do rol da ANS, em junho deste ano.

A nova lei, portanto, tem a finalidade de mudar essa decisão e garantir aos consumidores o direito à cobertura obrigatória quando os procedimentos cumprem os requisitos descritos.
A decisão tem impacto para 46 milhões de usuários de planos de saúde, de acordo com dados da ANS. A FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) lamentou a sanção da lei por parte do presidente Jair Bolsonaro.

A entidade alega que a alteração prejudica a previsão dos planos com as despesas dos serviços oferecidos.

“A mudança coloca o Brasil na contramão das melhores práticas mundiais de avaliação de incorporação de medicamentos e procedimentos em saúde, dificulta a adequada precificação dos planos e compromete a previsibilidade de despesas assistenciais, podendo ocasionar alta nos preços das mensalidades e expulsão em massa dos beneficiários da saúde suplementar”, destacou a entidade.

A FenaSaúde afirma que vai recorrer ao Poder Judiciário para tentar impedir que a lei seja mantida. A entidade alerta também que tal medida pode impactar ainda mais a situação financeira do setor.

R7

Pesquisadores alertam para casos de infecção dupla por catapora e varíola dos macacos no Brasil

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio De Janeiro registraram os primeiros casos de infecção simultânea por catapora e varíola dos macacos no Brasil. O estudo revela a importância de exames laboratoriais para definir o diagnóstico preciso dessas doenças.

Pontinhos vermelhos no braço. Lesões espalhadas pelas costas. As imagens são de um jovem, de 18 anos, que passou por dois hospitais no Rio de Janeiro. Mas ninguém conseguia descobrir o que ele tinha. A principal suspeita era de varíola dos macacos, também chamada de monkeypox. Por isso, ele foi encaminhado para um centro de referência da doença. 

Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, os médicos desconfiaram que esse caso tinha algo incomum. E fizeram os testes para varíola dos macacos e catapora. Os resultados mostraram uma situação inédita no Brasil. O paciente estava com as duas doenças ao mesmo tempo.

Essa lesão é típica da varíola dos macacos. Antes, casos de infecção simultânea pelas duas doenças só tinham sido registrados na África. 

Outros dois pacientes com as duas doenças também foram identificados no laboratório de virologia molecular da UFRJ. 

A varíola dos macacos provocou duas mortes até agora no Brasil. As vítimas tinham comorbidades. Na maioria dos casos, não há complicações graves.

O vírus já teve algumas mutações desde que foi identificado no país. A localização e o tempo de aparição das lesões no corpo estão mais parecidos com os sintomas da catapora. 

Pesquisa identifica moléculas associadas à depressão em idosos

FOTO – TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL

Pesquisa liderada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) identificou um conjunto de proteínas ligadas à depressão tardia, doença que acomete idosos. Foram determinadas moléculas que podem contribuir para diagnósticos e tratamentos mais eficazes. O estudo, que foi publicado no periódico europeu Journal of Proteomics, envolve também cientistas das universidades de Connecticut (EUA) e de Toronto (Canadá), além da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Daniel Martins-de-Souza, professor da Unicamp e coordenador do trabalho, destaca que um dos objetivos é entender a similaridade com a depressão. “Ainda não temos ideia de quão similar, do ponto de vista molecular, essa depressão tem com a depressão maior, que afeta quase 10% da população. E, da mesma forma como [ocorre] para depressão maior, não temos biomarcadores que possam identificar ou predizer que alguém vai desenvolver isso no futuro”, aponta. 

Uma das diferenças entre as duas manifestações da doença pode estar ligada ao aspecto ambiental. “Ou seja, as pessoas passam por experiências na vida que acabam dirigindo mudanças biológicas que levam à depressão. Isso também é verdade para a depressão maior, mas essas características podem ser mais proeminentes nas pessoas com depressão tardia”, relaciona. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo menos seis a cada 100 pessoas, entre 65 e 74 anos, serão diagnosticadas com depressão.

Foram estudadas amostras sanguíneas de 50 pessoas, das quais 19 tinham diagnóstico de depressão tardia. A análise mostrou diferenças significativas na concentração de 96 proteínas. Entre elas, 75 são candidatas para a determinação de uma identidade molecular para a doença geriátrica. 

As próximas etapas do estudo envolvem  a coleta de novas amostras dessa população. A ideia é “quantificar especificamente estas 75 proteínas para ver se a gente consegue replicar esses dados”, explica o coordenador. 

Além disso, a doutoranda Lícia Silva-Costa, do Laboratório de Neuroproteômica da Unicamp e uma das autoras do estudo, identificou seis proteínas que tem uma correlação a severidade dos sintomas. “Também pode ser uma marcação para predizer que uma pessoa vai ter uma piora muito grande de sintomas, o que poderia ser previamente tratado”, acrescenta o professor. A proposta agora é também validar essas informações com novas amostras.

     Você será direcionado(a) para o sistema Fala.BR, mas é com a EBC que estará dialogando. O Fala.BR é uma plataforma de comunicação da sociedade com a administração pública, por meio das Ouvidorias.

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Anvisa aprova vacina da Pfizer para crianças de 6 meses a 4 anos

VACINAS COVID-19 PEDIÁTRICAS DA PFIZER-BIONTECH, 17/01/2022, FOTO: MYKE SENA/MS

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na noite dessa sexta-feira (16), a ampliação de uso da vacina da Pfizer para imunizar crianças de 6 meses a 4 anos de idade contra covid-19. A aprovação permite o início do uso da vacina no Brasil para esta faixa etária. A partir de agora, cabe ao Ministério da Saúde a decisão sobre a incorporação da vacina no plano de imunização, com o estabelecimento do calendário para as faixas etárias específicas.

Segundo a Anvisa, a avaliação teve início em 1º de agosto e contou com análise criteriosa da área técnica com a celeridade solicitada. Para vacina registradas, a decisão da ampliação de indicação de uso ou faixa etária é da área técnica. Somente produtos em uso emergencial precisam de deliberação das diretorias.

Para a avaliação da ampliação da faixa etária dessa vacina, a agência contou com a consulta e o acompanhamento de um grupo de especialistas de sociedades médicas, que teve acesso aos dados dos estudos e resultados apresentados pelo laboratório.“O olhar de especialistas externos foi um cuidado adicional adotado pela Anvisa para que o uso da vacina por crianças fosse aprovado dentro dos mais rigorosos critérios, considerando, para isso, o conhecimento de profissionais médicos que atuam no dia a dia com crianças e imunização”, ressaltou a Anvisa.

Na lista de especialistas que participaram da avaliaram a ampliação do uso da vacina estão a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), além da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). A vacina da Pfizer está registrada no Brasil desde o dia 23 de fevereiro de 2021. Em 16 de dezembro de 2021, a Anvisa já havia autorizado a indicação da vacina para a faixa etária de 5 a 11 anos.

A vacina para crianças entre 6 meses e 4 anos de idade tem dosagem e composição diferentes daquelas utilizadas para as faixas etárias previamente aprovadas. A formulação da vacina autorizada hoje deverá ser aplicada em três doses de 0,2 ml (equivalente a 3 microgramas). As duas doses iniciais devem ser administradas com três semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos oito semanas após a segunda dose. A tampa do frasco da vacina virá na cor vinho, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e, também, pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas. O uso de diferentes cores de tampa é uma estratégia para evitar erros de administração, já que o produto requer diferentes dosagens para diferentes faixas etárias.

“A vacina tem 12 meses de validade, quando armazenada a temperatura entre -90 °C e -60 °C.  Uma vez retirado do congelamento, o frasco fechado pode ser armazenado em geladeira entre 2 °C e 8 °C durante um período único de 10 semanas, não excedendo a data de validade original”, explicou a Anvisa em nota.

Agência Brasil

Sistema prisional do RN tem um caso confirmado e três suspeitos de varíola dos macacos 

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O sistema prisional do Rio Grande do Norte tem um caso confirmado de varíola dos macacos. A monkeypox foi registrada em um detento no Presídio Estadual de Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal.

Além dessa ocorrência, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) monitora três casos suspeitos em apenados do Presídio Estadual do Seridó, mais conhecido como Pereirão, em Caicó. De acordo com a secretaria, os presos estão em isolamento e sendo acompanhados pelas equipes de saúde das unidades prisionais.

“A Sesap também acompanha de perto, junto às equipes de saúde prisional, os casos suspeitos e confirmado em estabelecimentos prisionais do RN, especificamente em Parnamirim e Caicó, orientando o isolamento e tratamento dos internos”, informou em nota.

Em boletim divulgado nesta sexta-feira (16), a secretaria apontou 60 casos confirmados no estado. Ao todo, 11 municípios já registraram a doença. Natal e Parnamirim são os que têm mais ocorrências.

Portal da Tropical