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Categoria: Saúde

Remédio para diabetes pode reduzir risco de Alzheimer, aponta estudo

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O medicamento pioglitazona, vendido com o nome de Actos, é indicado para pessoas diabéticas controlarem os níveis de açúcar do sangue. Porém, segundo um estudo publicado na revista Neurology, ele também pode ser capaz de retardar o declínio mental de pessoas com Alzheimer.

Durante a pesquisa, a saúde de 91.218 indivíduos foi acompanhada por uma década. Diversos indicadores de saúde de pessoas que tomavam o medicamento foram comparados com os de pessoas que não tomavam.

O principal autor do trabalho, Eosu Kim, da Universidade Yonsei (Coreia do Sul), destaca que a demência se desenvolve por anos antes de ser identificada. “A administração do remédio poderia ser uma oportunidade para intervirmos antes que a doença avance”, diz.

Menor risco

Os pesquisadores relatam que o risco de desenvolver Alzheimer caiu em 22% e 37% entre as pessoas que usaram a medicação por, respectivamente, dois e quatro anos. Vale lembrar que, atualmente, apenas pessoas com diabetes podem adquirir o remédio.

“Estudos anteriores de pessoas com demência ou em risco de desenvolvê-la, mas que não tinham diabetes, não obtiveram proteção e nem desaceleraram a demência. Portanto, é provável que um fator crítico que afeta a eficácia seja a presença de diabetes. Mais pesquisas são necessárias para confirmar essas descobertas”, reconhece Kim.

A pioglitazona possui efeitos colaterais como inchaço, perda óssea, ganho de peso e insuficiência cardíaca. A equipe de pesquisa ressalta a necessidade de novos estudos se concentrarem na segurança a longo prazo do medicamento, assim como na dose ideal dele.

Sistema Fecomércio realiza doação de óculos em São Paulo do Potengi

A ação faz parte da 17ª edição do projeto “Ver com Saúde” do Sesc

O Sistema Fecomércio, por meio do Sesc RN, realizou a entrega de mais de 80 óculos e concluiu cerca de 100 consultas oftálmicas gratuitas, em São Paulo do Potengi, a 71 quilômetros de Natal, nesta quinta-feira, 16. A ação faz parte da 17ª edição do projeto “Ver com Saúde” do Sesc, que totalizará a doação de aproximadamente 300 óculos e 350 consultas oftalmológicas no Rio Grande do Norte, totalmente gratuitos, contemplando ainda Mossoró e Caicó.

As pessoas beneficiadas na última doação foram crianças com idade entre 6 e 12 anos, inscritos no projeto social Criar Sesc e alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da unidade Sesc Ler São Paulo do Potengi. A próxima entrega acontece na unidade Sesc Seridó, em Caicó, onde serão entregues 97 óculos e a conclusão de 118 consultas, no dia 1º de março.

Para o presidente do Sistema Fecomércio, Marcelo Fernandes de Queiroz, a doação desses óculos é importante na melhoria da qualidade de vida dos jovens e adultos. “Essas pessoas estão em fases de aprendizado e a necessidade dos óculos faz total diferença. Essa ação faz parte da nobre missão social desenvolvida pelo Sesc e não se resume apenas a doação, mas também ao acompanhamento com diagnóstico precoce de problemas que podem causar sérios impactos para a saúde”, afirmou.

A solenidade de doação contou com a presença do prefeito de São Paulo do Potengi, Eugênio Pacelli Souto, que reconheceu a trabalho social e a relevância da unidade Sesc para a região. “Além desses eventos sociais, que também tem a doação de material escolar, o Município reconhece que o Sesc trouxe desenvolvimento e investimento em educação para nossos jovens”, comentou.

Também estiveram presentes na cerimônia de doação, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Antônio Francisco de Oliveira, o diretor regional do Sesc RN, Gedson Nunes, a secretária municipal de Assistência Social, Célia Mara, alunos do Criar Sesc e do EJA, além de pais e familiares.

O projeto “Ver com Saúde” é promovido pelo Sesc em todo o Brasil. A proposta visa realizar exames preventivos para evitar doenças e distúrbios que dificultam o aprendizado, além pretender reduzir casos de cegueira em idosos. Também promove ações de capacitação entre educadores e educandos, a fim de orientá-los quanto à detecção de problemas oftálmicos entre estudantes.

O Sesc RN é um dos 15 regionais que executam o projeto no Brasil. Desde que começou a atuar no estado, em 2005, o projeto já auxiliou cerca de 5.133 pessoas a enxergar melhor, realizando 17 edições em 12 municípios potiguares.

Doação de kits escolares

Nesta quinta-feira, 16, além do projeto “Ver com Saúde”, a unidade Sesc Ler São Paulo do Potengi foi contemplada com a doação de kits escolares para 150 alunos contemplados pelo Programa de Comprometimento à Gratuidade (PCG), lápis, borracha, estojo, caderno e mochila e personalizada.

Prefeitura do Natal lança a campanha “Se Tem Carnaval, Tem que Ter Camisinha” e distribui preservativos para ONGs

Apesar de o governo federal esse ano não ter feito campanha publicitária alertando sobre a importância do uso de preservativos durante o período momesco, a Prefeitura do Natal está utilizando suas redes sociais para uma campanha intitulada “Se Tem Carnaval, Tem que Ter Camisinha”, voltada para a conscientização dos foliões sobre a importância da utilização do contraceptivo de barreira usado durante uma relação sexual para diminuir a probabilidade de ocorrência de uma gravidez e de transmissão de DSTs.

Segundo o secretário de Comunicação da PMN, Heverton Freitas, a utilização de preservativo diminui drasticamente o risco de contrair VIH/SIDA, gonorreia, clamídia, tricomoníase e hepatite B. Os preservativos oferecem também proteção contra a transmissão de herpes genital, vírus do papiloma humano (VPH) e sífilis.

Através da Secretaria Municipal de Saúde, a prefeitura do Natal está distribuindo para ONGs preservativos e camisetas sem qualquer custo.

Parar de fumar e consumir álcool pode evitar 40% dos casos de câncer

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O consumo de tabaco, bebida alcoólica, alimentação inadequada e a falta de prática de atividades físicas estão entre os principais fatores de risco para o surgimento do câncer em todo o mundo. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a doença é uma das principais causas de morte na população. A previsão é que 2,1 milhões de pessoas morram em decorrência da doença, até 2030.

Câncer, também conhecido como tumor maligno e neoplasia é a denominação genérica de um grupo de doenças que pode afetar qualquer parte do corpo. A doença é caracterizada pelo crescimento desordenado de células que invadem órgãos e tecidos.

“É unânime entre as recomendações médicas a indicação de hábitos saudáveis, como a interrupção do fumo, de bebidas alcoólicas, além do estímulo à prática de atividades físicas regulares na prevenção do câncer. De acordo com a OPAS, 40% dos casos poderiam ser prevenidos evitando estes fatores de risco”, destaca a médica Gisele Abud.

A médica acrescenta que o câncer de pulmão está entre os mais comuns, segundo as autoridades em saúde, e que o tabagismo é o principal fator de risco para o câncer, causando 22% das mortes.

Segundo Gisele, “é inegável que rastrear o câncer precocemente é fundamental para tratar corretamente e aumentar as chances de cura, mas a recomendação prioritária, é adotar hábitos que contribuam de fato para o não aparecimento da doença”.

E continua: “Os exames ajudam no monitoramento e se fazem essenciais, porém, a prevenção de fato é mudar hábitos, rotina, o que permite que o corpo funcione melhor e saudável”, complementa.

Dicas de prevenção:

No Dia Mundial do Câncer, comemorado neste sábado (4), busca aumentar a conscientização e a educação mundial sobre a doença, confira oito dicas fundamentais de prevenção:

-Não fume;

-Não consuma bebidas alcoólicas;

-Coma alimentos saudáveis;

-Pratique atividades físicas;

-Mulheres, realizem o exame preventivo do corpo do útero;

-Vacine-se contra HPV, Hepatite e outras doenças;

Não consuma carnes processadas;

-Evite exposição ao sol nos horários mais quentes.

Medicamento usado para diabetes poderá ser usado contra a obesidade

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A aprovação, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de um novo medicamento para tratamento da obesidade, trouxe uma esperança para pacientes que buscam tratamento para perda de peso. A semaglutida já era utilizada no Brasil para tratamento do diabetes tipo 2 e agora pode ser usada também no tratamento de sobrepeso e obesidade, em forma de medicamento injetável.

Há, no entanto, diferença de dosagem. Enquanto que para o controle da glicose a semaglutida aplicada é de 0,5 miligrama a 1 miligrama, para redução do peso corporal a substância é de 2,4 miligramas. A semaglutida é da mesma família da liraglutida, também utilizada nos dois tratamentos. Mas o diferencial do medicamento aprovado pela Anvisa no início deste ano é sua eficácia.

A semaglutida é vista entre os médicos como um avanço no tratamento da obesidade. Isso porque os outros medicamentos existentes possibilitam uma perda de peso de, no máximo, 10%. “Quando o paciente tem uma indicação de perda de peso inferior a 5% do peso corporal, a melhor indicação é mudança de hábito alimentar. Quando tem a necessidade de perda de peso de mais de 5%, até 15%, aliam-se as mudanças de hábitos de vida e a terapia farmacológica. A novidade é que a semaglutida pode reduzir mais de 15%”, explica o médico Paulo Miranda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Como funciona

O medicamento age no cérebro do paciente, em uma região chamada hipotálamo, e aumenta a percepção de saciedade. Assim, o paciente tem seu apetite diminuído e, consequentemente, come menos. De acordo com a endocrinologista do Hospital Universitário de Brasília (HUB) Monalisa Azevedo, a semaglutida reproduz efeitos de substâncias presentes no nosso corpo.

“Em nosso organismo existe a produção de algumas substâncias, pelo nosso trato digestivo, que são substâncias que agem no nosso sistema nervoso central, diminuindo o apetite, aumentando a saciedade e diminuindo o gasto energético. Esse medicamento imita o que essas substâncias, que já existem no organismo, fazem”, explica.

Indicação

O tratamento com esse medicamento é indicado para pacientes com obesidade ou sobrepeso. O paciente deve ter um Índice de Massa Corporal (IMC) a partir de 30 ou um IMC a partir de 27 aliado a problemas de saúde relacionados à obesidade, como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares ou apneia obstrutiva do sono. O IMC é calculado dividindo o peso corporal (kg) pela altura (m) ao quadrado. Ou seja, IMC = kg/m².

Segundo a endocrinologista do HUB, a semaglutida pode ser usada como primeira estratégia para perda de peso, desde que sejam atendidos os critérios de indicação já mencionados. Ela lembra, no entanto, que o uso do medicamento deve vir acompanhado de outras providências, como mudança de hábitos alimentares e exercícios físicos. E todo o tratamento deve ser supervisionado por um médico.

O médico Paulo Miranda acrescenta que a semaglutida surge para preencher uma lacuna nos níveis de tratamento possíveis até a cirurgia bariátrica, usada para casos mais severos de obesidade. “A bariátrica fica indicada para pacientes com indicação de perda de peso de a partir de 30% do peso corporal. A semaglutida não substitui a bariátrica, porque tem resultados diferentes. Ela auxilia os pacientes a terem perda de peso, com mudança de hábitos e terapia, antes de recorrerem à bariátrica. E se a resposta for adequada, então não há necessidade de cirurgia”, disse.

Custo estimado

A semaglutida de 2,4 mg foi aprovada no Brasil recentemente, por isso ainda não está sendo comercializada. Dessa forma, não é possível dizer quanto custaria um tratamento com a substância. No entanto, a expectativa dos médicos é que não seja um tratamento acessível a todos. Para o tratamento de diabetes, é possível encontrar semaglutida com preços de variam entre R$ 800 e R$ 1 mil, preço de um tratamento mensal.

“Como essa substância já é aprovada e comercializada no Brasil para tratamento do diabetes, para controle da glicose, a gente já tem uma ideia em relação a custos. Porém, as doses para tratamento da obesidade são maiores que as doses para o controle do diabetes, que já tem um custo elevado. Então a expectativa é que o custo será mais alto”, disse a endocrinologista.

Pesquisas

Para a médica Monalisa Azevedo, a eficácia da substância na perda de peso pode ser considerada uma evolução, mas não uma revolução no tratamento. Isso porque, para ela, ainda há um caminho a ser trilhado no ramo de pesquisas de fármacos e outras novidades podem surgir nos próximos anos.

“Nos Estados Unidos já estão testando um novo tratamento, uma outra droga que possivelmente vai entrar no mercado em um futuro próximo, e que induz perda de mais de 20% do peso corporal. Estamos em um processo, em uma caminhada. Eu não chamaria a semaglutida de uma revolução. Chamaria de uma grande evolução, um degrau a mais que a gente sobe nessa jornada em busca de tratamentos para perda de peso”.

Síndromes respiratórias graves apresentam tendência de alta no RN

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As síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) apresentam tendência de crescimento no Rio Grande do Norte, alerta o Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Entre os casos virais dessas hospitalizações, três em cada quatro estão associados à covid-19.

O boletim divulgado hoje atualiza o cenário nacional, com dados referentes à semana de 27 de novembro a 3 de dezembro, e aponta que o crescimento da SRAG se destaca na população adulta e, principalmente, entre os maiores de 60 anos. Além do RN, outros 22 estados apresentaram a mesma tendência. Somente Acre, Amapá, Amazonas e Pará manifestaram estabilidade

A covid-19 foi responsável por 76,7% dos casos de SRAG do país nas últimas quatro semana, segundo avaliação que considerada apenas os casos em que foram detectados vírus respiratórios. Na análise dos óbitos por SRAG, a prevalência da covid-19 chega a 94%.

A tendência de alta no início do mês de dezembro faz com que o coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, chame a atenção para as medidas de prevenção, especialmente porque o período de festas de fim de ano aumenta a exposição ao coronavírus.

Além da vacinação em dia, incluindo as doses de reforço, Gomes pede que a população use máscaras de proteção seguras, como as PFF2, em ambientes de maior exposição.

As informações da Agência Brasil

Sesc Saúde Mulher inicia agendamentos para exames gratuitos em Natal

OS ATENDIMENTOS SERÃO REALIZADOS NOS MESES DE FEVEREIRO E MARÇO DE 2023, OFERECENDO MAMOGRAFIA E EXAMES PREVENTIVOS PARA MULHERES

O Sesc RN iniciou hoje os agendamentos para realização de exames gratuitos oferecidos na Unidade Móvel Sesc Saúde Mulher. Os atendimentos ocorrerão em fevereiro e março do ano que vem, mas, para desfrutar do benefício, será preciso realizar o agendamento prévio até o dia 15 de dezembro, presencialmente na Central de Relacionamentos do Sesc Cidade Alta.

Serão oferecidas 1000 vagas, sendo 500 para mamografias, realizadas em mulheres com idades entre 50 e 69 anos, e 500 para exames preventivos, que serão ofertados para o público entre 25 e 64 anos. Para realizar o agendamento é preciso apresentar cópias do RG, CPF, comprovante de residência, e cartão do SUS. A unidade estará instalada no bairro Cidade da Esperança, em frente a Paróquia Nossa Senhora da Esperança.

O câncer de mama representa 29,7% da incidência da doença entre as mulheres e também lidera os índices de mortalidade de localização primária, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Ministério da Saúde. No RN, a taxa de incidência é de 61 casos para cada 100 mil mulheres, um número preocupante pois está acima da média nacional, de 43 casos para 100 mil. Esses dados reforçam e motivam o funcionamento da Unidade Móvel Sesc Saúde Mulher, que já realizou mais de 38 mil exames desde sua inauguração, em 2012.

Serviço:

O que? Unidade Móvel Sesc Saúde Mulher em Natal.

Onde e Quando?

  • Agendamento: Presencialmente na Central de Relacionamentos do Sesc Cidade Alta, das 10h às 12h, e das 13h às 16h, de segunda a sexta-feira, até o dia 15 de dezembro de 2022.
  • Atendimentos: Fevereiro e março de 2023, no bairro Cidade da Esperança, em frente a Paróquia Nossa Senhora da Esperança.

Vagas?

  • 500 mamografias para mulheres com idades entre 50 e 69 anos.
  • 500 exames preventivos para o público entre 25 e 64 anos.

Documentos (cópias)?

RG, CPF, comprovante de endereço e cartão SUS

Zolpidem: venda de medicamento para insônia cresce 676% no Brasil

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Entre 2012 e 2021, o número de caixas do medicamento zolpidem, indicado para insônia, comercializadas em território nacional subiu 676%. Os números são da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e foram enviados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ao portal R7.

O zolpidem é um remédio da classe dos hipnóticos e tem a venda autorizada no Brasil desde 2007. No entanto, o uso indiscriminado do medicamento pode acarretar sérios riscos à saúde e à integridade física. Sua utilização é de curto período – no máximo, quatro semanas.

Recentemente, diversos relatos têm viralizado na internet de pessoas que tomaram zolpidem e precisaram lidar com seus efeitos adversos, que incluem alucinações, agitação, pesadelos e depressão. Para o neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Wanderley Cerqueira de Lima, o medicamento está na moda.