Caso Soraia Sátiro: sobrinho é transferido para Centro de Detenção Provisória
Igor Pereira Sátiro, 20 anos, indiciado pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte) contra a própria tia, a enfermeira Soraia Pereira Sátiro, foi transferido do Centro de Detenção Provisória de Pinheiros II, para o Centro de Detenção Provisória II de Guarulhos, ambos no estado de São Paulo. Ainda não há previsão de quando Igor será recambiado para o Rio Grande do Norte.
O crime
Igor e o amigo, Luís Phillipe Siqueira dos Santos, 21, foram indiciados pelo roubo e pela morte da enfermeira. A dupla foi até a residência de Soraia na tarde da sexta-feira (12) para transferir o dinheiro que ela tinha na conta para Igor, que tinha em seu celular uma foto da agenda da tia com os números de senhas do banco e número do CPF da enfermeira.
A filha de Soraia a encontrou morta no banheiro da residência por volta das 23h com sinais de violência.
Imagens de câmeras de segurança mostram Luís Phillipe entrando e saindo da casa de Soraia com uma faca na mão. O jovem nega que tenha matado a enfermeira. Já Igor atribui as facadas ao amigo.
A Polícia Civil não identificou até o momento quem seria de fato o autor dos golpes. Igor e Luís Phillipe foram indiciados por latrocínio.
Prisão do Sobrinho
Igor foi preso no dia 17 de julho no bairro Vila Nova Manchester, Zona Leste de São Paulo, em uma operação conjunta entre a Polícia Civil do Rio Grande do Norte e a Polícia Civil de São Paulo. Ele fugiu para a capital paulista no dia posterior do crime.
Antes da fuga, na sexta-feira em que Soraia foi morta, o jovem foi ao shopping fazer compras, convidou um amigo para jantar e participou de uma festa de aniversário em um bar.
O inquérito
No inquérito, a Polícia Civil afirma que “é impossível admitir a quantidade de golpes que vitimaram Soraia Pereira Sátiro.
“Os autores demonstraram extrema frieza e crueldade, agravada pelo fato de ambos conhecerem a vítima, sendo um sobrinho que morava com a mesma”, diz a conclusão do inquérito.
Julgamento
O sobrinho de Soraia e o amigo não devem ir ao juri popular, uma vez que foram indiciados por latrocínio, crime contra o patrimônio. A exceção, nesse caso, seria se o Ministério Público entendesse que a intenção era, realmente, em matar Soraia e optar por denunciar a dupla por homicídio.
Ponta Negra News
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