A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, com apoio da Polícia Militar do RN, deflagrou, na manhã desta quinta-feira 14, a “Operação Poder Paralelo”, que resultou na prisão de três pessoas suspeitas de envolvimento nos crimes de milícia privada e homicídios, incluindo um policial militar do Rio Grande do Norte. A investigação conduzida pela Divisão Especializada na Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR) resultou em ações nas cidades do interior do RN e da Paraíba.
Durante as investigações, foi identificado o possível envolvimento de policiais militares dos Estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba nas ações criminosas. Além das prisões, três pessoas estão sendo monitoradas por tornozeleira eletrônica, também suspeitas de participação nesses crimes. No decorrer da operação, foram apreendidos diversos armamentos, incluindo pistolas, revólveres e uma espingarda, além de munições, coletes balísticos, distintivos e insígnias de instituições policiais.
O nome da operação, “Poder Paralelo”, faz referência à atuação dos agentes estatais capaz de incutir medo e gerar insegurança na população. Após serem conduzidos à delegacia para os procedimentos legais, os presos foram encaminhados ao sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça.
A operação contou com o apoio do Departamento de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DECCOR-LD), da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), do Departamento de Inteligência Policial (DIP), da Delegacia Especializada de Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas de Natal (DEPROV/Natal), da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Natal (DEFUR/Natal), da Delegacia Especializada de Atendimento ao Adolescente Infrator de Natal (DEA/Natal), da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) do Estado da Paraíba e do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte.
Policiais civis da Delegacia Especializada de Investigação de Crimes contra a Ordem Tributária (DEICOT) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (14), a “Operação Hydra”, que resultou no cumprimento de três mandados de busca e apreensão em um restaurante localizado em Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, contra um casal de empresários. A operação contou com o apoio da Secretaria de Fazenda do Estado do RN (SEFAZ).
De acordo com as investigações, o esquema criminoso envolvia a abertura de empresas em nome de terceiros (“laranjas”) para que o casal continuasse a exercer suas atividades comerciais na cidade. Foi identificado que, ao acumular altos débitos tributários, os suspeitos encerravam as empresas e, logo depois, abriam novas em nomes de outras pessoas. Esse esquema gerou um prejuízo estimado de aproximadamente R$ 500.000,00 para a arrecadação estadual ao longo de quatro anos.
Durante as buscas, foram apreendidos um veículo avaliado em R$ 70 mil, aparelhos celulares, computadores, e foi realizado o bloqueio de cerca de R$ 108 mil em contas dos investigados e das empresas envolvidas. Ao todo, foram recuperados aproximadamente R$ 200 mil em bens e valores. Além disso, a SEFAZ aplicou multas adicionais ao restaurante por irregularidades, como o uso de uma contabilidade paralela com um CNPJ inapto, sob o qual foram realizadas vendas superiores a R$ 170 mil sem emissão de nota fiscal.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Receita Federal deflagraram uma operação nesta quinta-feira (14) com o objetivo de combater o tráfico de drogas e um esquema de lavagem de dinheiro da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação foi batizada de Operação Argento.
O grupo é suspeito de lavar dinheiro do tráfico de drogas com a abertura de empresas de fachada e postos de combustíveis, compra e venda de imóveis de luxo e até com a aquisição de cavalos de raça. O MPRN obteve a ordem judicial para o bloqueio de mais de R$ 2 bilhões da organização criminosa.
Foram cumpridos 7 mandados de prisão preventiva e outros 29 de busca e apreensão nas cidades de Natal, Caicó, Parnamirim e Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte, e ainda em municípios de outros três Estados: São Paulo e Campinas, em São Paulo; Vitória da Conquista e Urandi, na Bahia; e Trairão, no Pará. Um homem foragido da operação Plata foi preso nesta quinta, em Caicó.
Foram apreendidos dinheiro, joias, aparelhos de telefonia celular e também computadores.
Segundo o que já foi apurado nas investigações, o cabeça do esquema de lavagem de dinheiro é Valdeci Alves dos Santos, que também é conhecido pelos apelidos de Pintado, Vermelho, Prateado, Colorido ou Tio. Valdeci era considerado como sendo um dos chefes do PCC nas ruas. Mesmo sendo interno do Sistema Penitenciário Federal desde abril de 2022, há indícios que ele manteve as atividades ilícitas do tráfico de entorpecentes e da lavagem de dinheiro através de novos elementos só agora identificados.
Policiais civis da Delegacia Especializada de Capturas e Polícia Interestadual (DECAP/Polinter) cumpriram, nesta quinta-feira (14), um mandado de prisão preventiva contra uma mulher, de 50 anos, condenada pelo crime de tentativa de homicídio. A prisão foi realizada no bairro Jaraguá, em São Paulo (SP), em uma operação conjunta com a DECAP/Polinter da Polícia Civil de São Paulo.
Segundo as investigações, a acusada foi condenada pela tentativa de homicídio ocorrida na cidade de Nova Cruz, em 1999, contra seu então companheiro. De acordo com relatos, a mulher jogou água fervente sobre o marido enquanto ele dormia e, em seguida, desferiu golpes de faca. O ato não foi consumado, pois a vítima foi auxiliada por vizinhos que ouviram seus pedidos de socorro.
As diligências tiveram início após policiais civis do Rio Grande do Norte identificarem que a acusada residia na cidade de São Paulo. Em trabalho conjunto com a Delegacia de Capturas de SP, foi possível cumprir o mandado de prisão expedido pela 2ª Vara da Comarca de Nova Cruz, SP.
Após a prisão, a mulher foi conduzida à Delegacia para os procedimentos legais e, posteriormente, encaminhada ao sistema prisional de São Paulo.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Receita Federal (RFB) deflagraram nesta quinta-feira 14 a operação Argento em quatro Estados brasileiros. O objetivo é combater a lavagem de dinheiro oriunda da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e do tráfico de entorpecentes. O grupo é suspeito de lavar dinheiro do tráfico de drogas com a abertura de empresas de fachada e postos de combustíveis, compra e venda de imóveis de luxo e até com a aquisição de cavalos de raça. O MPRN obteve a ordem judicial para o bloqueio de mais de R$ 2 bilhões da organização criminosa.
Foram cumpridos 7 mandados de prisão preventiva e outros 29 de busca e apreensão nas cidades potiguares de Natal, Caicó, Parnamirim e Nísia Floresta e ainda municípios de outros três Estados: na capital paulista e Campinas, em São Paulo; Vitória da Conquista e Urandi, na Bahia; e Trairão, no Pará. Um homem foragido da operação Plata foi preso nesta quinta, em Caicó.
Participaram da operação promotores de Justiça; servidores dos Ministérios Públicos do RN, de São Paulo, da Bahia e do Pará; auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil; policiais civis e militares. Foram apreendidos dinheiro, joias, aparelhos de telefonia celular e também computadores.
Segundo o que já foi apurado nas investigações, o cabeça do esquema de lavagem de dinheiro é Valdeci Alves dos Santos, que também é conhecido pelos apelidos de Pintado, Vermelho, Prateado, Colorido ou Tio. Valdeci era considerado como sendo um dos chefes do PCC nas ruas. Mesmo sendo interno do Sistema Penitenciário Federal desde abril de 2022, há indícios que ele manteve as atividades ilícitas do tráfico de entorpecentes e da lavagem de dinheiro através de novos elementos só agora identificados.
Esses novos atores – parentes e comparsas de confiança dele – estão divididos em grupos, com diferentes responsabilidades na movimentação e ocultação dos recursos oriundos de crimes.
O dinheiro obtido com o tráfico de entorpecentes entra no sistema financeiro através de “laranjas” sem capacidade socioeconômica, grande parte dele em depósitos em espécie. A partir daí ocorre intensa movimentação financeira em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas, desvinculada de qualquer atividade econômica, a fim de dificultar seu rastreio e afastar os recursos da atividade delitiva. Por fim, os valores chegam ao grupo responsável pela construção, reforma e comercialização de imóveis de luxo, abertura de empresas de fachada, construtoras, imobiliárias, postos de combustíveis, aquisição de cavalos de raça, entre outras atividades, completando assim o ciclo de lavagem de ativos.
O novo esquema de lavagem de dinheiro desbaratado na operação Argento apresenta funções específicas de seus membros, evidenciando uma organização criminosa claramente estruturada. Diante do que foi apurado, o MPRN já obteve a ordem judicial para o bloqueio de R$ 2,2 bilhões e a indisponibilidade de bens de 101 pessoas. Ao todo, antes de deflagrar a operação Argento, o MPRN analisou 468 contas bancárias nas quais foram movimentados R$ 1,6 bilhão entre 2014 e 2024.
A divisão de tarefas entre os membros da organização, que incluía familiares e terceiros utilizados como intermediários, reforça a estrutura ordenada do grupo em geral. Parte dos envolvidos é formada por pessoas de baixo perfil socioeconômico, que têm a missão de enviar grandes somas em espécie para pessoas ligadas a Valdeci.
Outro núcleo tem a função de criar empresas de fachada destinadas à triangulação e à ocultação da origem e da propriedade dos valores, realizando a atividade de ocultação de recursos ilícitos. Um terceiro grupo é composto por amigos e parentes de Valdeci que auxiliaram na movimentação de valores por meio de suas contas bancárias e arregimentação de terceiros. E o quarto grupo, que é liderado por um italiano residente no Brasil, é responsável por operações imobiliárias e empresariais com os recursos dos demais grupos.
O material apreendido será analisado pelo MPRN com o objetivo de identificar o cometimento de outros crimes e o envolvimento de outras pessoas.
A operação Argento é desdobramento da operação Plata, realizada em fevereiro de 2023. A ação desta quinta teve o apoio da Polícia Militar.
Quatro homens armados com facões realizaram um assalto a um supermercado em Currais Novos, município da região Seridó, por volta das 18h20 desta quarta-feira (13). Os suspeitos invadiram o estabelecimento e promoveram um arrastão, causando pânico entre funcionários e clientes.
De acordo com informações preliminares, as características físicas dos assaltantes indicam que eles possam ser adolescentes, mas essa informação ainda não foi confirmada pela Polícia Militar. No momento do assalto, o supermercado estava cheio, e entre os clientes havia crianças, que presenciaram a ação violenta.
Durante o roubo, os clientes correram para os fundos do estabelecimento em uma tentativa de se esconder, enquanto os criminosos esvaziavam os caixas e levavam dinheiro. Após o crime, os assaltantes fugiram em direção a uma área de mata nas proximidades, deixando o prejuízo para o supermercado.
Apesar do susto, felizmente ninguém ficou ferido. A Polícia Militar foi acionada e realizou diligências para localizar os suspeitos, mas até o momento, não há informações sobre prisões.
A Polícia Federal apreendeu no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas dos Correios, em Lagoa Nova, encomendas com 810 gramas de maconha, 90 comprimidos de ecstasy e R$ 5 mil em notas falsas. Segundo a PF, o material apreendido corresponde a quatro ocorrências distintas, sendo duas delas envolvendo maconha. Não houve prisões. A ação aconteceu na última segunda-feira (11), mas só foi divulgada nesta quarta-feira (13).
A fiscalização, que é parte de ações contínuas e objetiva combater o tráfico de substâncias entorpecentes através do fluxo postal, contou com a utilização dos cães detectores de drogas pertencentes ao canil da PF.
Durante a inspeção, os policiais observaram que as substâncias ilícitas estavam camufladas de diferentes modos no interior das encomendas: misturadas com salgadinhos e doces, envoltas em uma manta e até mesmo dentro de uma caixa de som. Esses métodos tinham como objetivo dificultar a detecção durante a fiscalização.
A PF constatou ainda que uma porção de maconha foi postada em Natal para o estado do Tocantins, e que outros envios de droga chegaram ao Rio Grande do Norte vindos do Paraná e Rio de Janeiro. Já o dinheiro falsificado apreendido tinha origem em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Após a apreensão, todo o material segue para análise da perícia. A Polícia Federal abriu novos inquéritos policiais para investigar os fatos e buscar a responsabilização dos envolvidos na conduta criminosa.
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 13/11, a operação Escudo Infantil no município de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A ação tem como objetivo combater o crime de abuso sexual infantojuvenil, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Durante a operação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 8ª Vara Federal de Mossoró, em endereços residenciais localizados nos bairros de Bela Vista e Alto da Pelonha. Nos locais, a Polícia Federal apreendeu aparelhos celulares com os suspeitos, que serão encaminhados para análise pericial.
A operação Escudo Infantil faz parte de uma série de ações da Polícia Federal voltadas à proteção de crianças e adolescentes, visando identificar e desarticular redes criminosas envolvidas em abusos sexuais infantojuvenis.
As investigações seguem em andamento, e a PF reforça seu compromisso com a prevenção e o combate a crimes dessa natureza.
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