A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se manifestou em suas redes sociais, nessa segunda-feira (18), sobre uma matéria divulgada nas redes sociais do Pleno.News, em que o presidente Lula mentiu durante seu discurso ao afirmar que acabou com a fome no Brasil.
O petista ainda culpou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela situação do país, ainda que sua legenda, o Partido dos Trabalhadores (PT), esteja na Presidência do Brasil por quase 16 anos.
Michelle citou a fortuna gasta com a realização do festival popularmente chamado de “Janjapalooza’, promovido pela primeira-dama, Janja da Silva, e sugeriu que a verba fosse destinada à luta contra a fome.
– Os R$ 33 milhões gastos no Janjapalooza poderiam ajudar a transforma essa mentira [que Lula acabou com a fome no Brasil] numa realidade. Mas isso não é uma prioridade nesse desgoverno – declarou a presidente nacional do PL Mulher.
Ao mandar o empresário americano Elon Musk “se fuder” em público, num evento internacional que o Brasil hospeda, a sra. Janja da Silva, mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mostrou ao mundo, mais que tudo, que é uma “lady”, com a “delicadeza” e a “educação” que só se julgavam possíveis de encontrar na “esgotosfera” da política nacional.
Para quem não a conhecia lá fora, a baixaria da sra. Janja deixou claro que ela é uma primeira-dama “como nunca se viu na história desse País”, como diria Lula, e quiçá do planeta, uma primeira-dama que ninguém ou quase ninguém imaginaria existir, nem aqui nem alhures.
Fontes próximas ao presidente Lula afirmaram que ficaram frustrados com distração a provocada pelas falas de Janja. De acordo com o Palácio do Planalto, a relação entre Brasil e Estados Unidos até pode ser preservada, mas as provocações tiraram espaço de eventuais manchetes sobre o legado da presidência brasileira do G20.
Ao utilizar termos fortes contra figuras internacionais e locais, Janja inadvertidamente roubou os holofotes do propósito central do evento organizado para promover o combate à fome e à desigualdade social. A repercussão foi tanta que até o presidente Lula, normalmente reticente em corrigir publicamente sua esposa, pronunciou-se em contraste com suas palavras.
LIVRE PARA PENSAR – É certo que a sra. Janja da Silva, que já estava sob os holofotes nos últimos dias com o seu “Janjapalooza”, o festival de música que ela produziu com patrocínios milionários de estatais graças ao apoio do maridão, pode pensar o que quiser sobre Elon Musk ou quem quer que seja. Mesmo que a censura que ela defende para as redes sociais, como o X, de Musk, seja realmente instituída numa canetada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), como parece que será o caso, seu pensamento ainda estará livre para voar.
Ao menos por enquanto, pelo que se sabe, a Polícia do Pensamento de que falava o escritor George Orwell em 1984, sua obra imortal, ainda não está no radar do ministro Alexandre de Moraes e de seus colegas da Corte.
Obviamente, entre quatro paredes, a sra. Janja também pode compartilhar suas opiniões, se quiser, com Lula e seus “companheiros” e “companheiras”, da forma como achar mais conveniente, sem grandes contraindicações, se não houver ninguém gravando suas falas com o celular.
ALGO INACEITÁVEL – Agora, proferir palavrões e xingamentos em público, da forma como ela o fez, independentemente de a quem eles se dirigiam, e num evento do porte do que o Brasil está abrigando, é algo totalmente inaceitável, ainda mais quando vindos de uma figura com a sua visibilidade e na sua posição.
Que a sra. Janja – que deveria ser um exemplo para os brasileiros de bem, especialmente para os mais jovens, que buscam um modelo no qual se espelhar – tenha se sentido livre para dizer o que disse, revela muito sobre o nível de barbárie a que chegamos no Brasil de hoje.
Como a manifestação de grosseria explícita da primeira-dama ilustra com perfeição, estamos longe, muito longe, de ser o tal “povo cordial” do qual o ministro Luís Roberto Barroso afirma sentir saudades – e o problema, como se pode observar, começa lá de cima, nos círculos mais altos da República, bem distante das redes sociais que eles querem “regular”, para conter a disseminação do que chamam de “discurso de ódio” e “desinformação”.
OFENSAS GRATUITAS – O pior de tudo, porém, é que os impropérios da sra. Janja, proferidos de forma gratuita contra Musk, ainda tiveram o agravante de ter sido dirigidos a um dos principais integrantes e assessores do novo governo de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, o país mais poderoso do mundo, criando um incidente diplomático totalmente descabido, cujos desdobramentos só o tempo vai revelar quais serão.
E, como se isso não bastasse, a manifestação da sra. Janja da Silva ocorreu durante um debate no qual ela estava à mesa, ao lado do influenciador Felipe Neto, hoje uma das principais vozes de apoio ao governo Lula nas redes sociais, em que se discutia justamente o “discurso de ódio” no mundo digital.
O xingamento de Elon Musk nesse contexto pela sra. Janja – defensora intransigente da “regulação” das redes, assim como Felipe Neto – só reforça a percepção de boa parte da sociedade de que a “tolerância” pregada pela esquerda no País não passa, na verdade, de uma forma de restringir o direito à livre expressão de seus adversários políticos à direita.
ÓDIO DO BEM – Para os integrantes e apoiadores do “governo do amor”, esse discurso de “ódio do bem”, como o da sra. Janja da Silva, está liberado.
Pode se manifestar até num evento internacional como o G-20 Social, que antecede a reunião do G-20, o grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana, a ser realizada no Rio de Janeiro a partir desta segunda-feira, 18, com a presença dos principais líderes políticos globais.
Para essa turma, o que deve ser coibido nas redes ou fora delas é só o “discurso de ódio” dos outros – dos “fascistas”, dos “nazistas”, como eles dizem, e de todos os que, no fim das contas, pensam diferente deles.
A primeira-dama, Janja da Silva, declarou que não tem direito a um gabinete formal no Palácio do Planalto por mero “machismo”.
Neste domingo (17), em entrevista à CNN, Janja embasou sua reivindicação apontando exemplos como os Estados Unidos, México e Paraguai, que disponibilizam uma estrutura formal para as primeiras-damas.
– A primeira-dama dos Estados Unidos tem um gabinete e outras diversas primeiras-damas têm. Ontem mesmo, recebi uma carta da primeira-dama do Paraguai que, por um problema de saúde, não pode estar no G20 com a gente e (foi enviado) da oficina da primeira-dama. Quer dizer, do gabinete da primeira-dama. Eu não posso nem colocar isso no papel. Se eu quiser produzir alguma coisa, uma carta, alguma coisa, eu pago do meu bolso e isso ninguém sabe. Eu pago do meu bolso a produção das coisas. Cartão, tudo é do meu bolso que eu pago, porque eu não tenho nada disso. As roupas que eu uso, tudo. Tudo, tudo, tudo sai dali – reclamou.
CARREIRA POLÍTICA
Questionada sobre ambição pela carreira política, a primeira-dama negou, disse que não faz parte dos seus sonhos e revelou não ter “muita paciência”.
– Talvez eu ainda queira viver muitas outras coisas com o meu marido – destacou.
O serial killer alagoano, Albino Santos de Lima, de 42 anos, é indiciado pelo assassinato de dez pessoas sendo, sete mulheres e três homens, mas a polícia não descarta a existência de mais vítimas. Todas as suas vítimas mulheres apresentavam as mesmas características físicas.
“Identificamos 10 vítimas, três delas eram do sexo masculino e sete mulheres, todas com o perfil muito semelhante, morenas, jovens, geralmente de cabelo cacheado, e dentre elas tinha uma mulher trans também com esse mesmo perfil físico”, afirmou o delegado Gilson Rego em entrevista ao Metrópoles.
No aparelho celular do alagoano foram encontradas duas pastas que ajudaram a classificar Albino Santos como um assassino em série, as pastas se chamavam “Odiadas Instagram e Mortes especiais”.
Segundo o perito criminal, José Farias, responsável pela perícia no celular do meliante “fotos das vítimas de homicídio eram colocadas ao lado de um calendário, com a data do fato marcada. Ele também tirava prints de matérias de sites relacionadas aos crimes, e chegou a tirar fotos dentro do cemitério e da lápide de uma das vítimas”.
A análise feita no smartphone de Albino identificou possíveis novas vítimas do homicida e sobreviventes.
Segundo o assassino em série as suas vítimas faziam parte de uma organização criminosa, mas essa conexão não foi encontrada pela investigação “Nenhuma delas tem envolvimento com facção criminosa”, afirmou Rego.
A Polícia Civil de São Paulo identificou um suspeito de envolvimento no assassinato de Antônio Vinícius Gritzbach, 38, morto a tiros em um ataque no aeroporto de Guarulhos no dia 8 de novembro.
O suspeito, que não teve o nome divulgado, já está com a prisão decretada pela Justiça de São Paulo. Ele foi identificado com a ajuda das imagens de câmeras de segurança do aeroporto.
A coluna apurou que o homem estava no saguão do terminal 2 do aeroporto para acompanhar a chegada da vítima, que retornava de Maceió. Por telefone, o olheiro avisou aos executores o exato momento em que Gritzbach deixava o local.
Assim que os atiradores recebem o aviso do comparsa que estava dentro do saguão do aeroporto, o Gol preto sai bem devagar e passa pelo ônibus. Dois homens armados descem do automóvel, bem frente a Gritzbach, e disparam contra ele. A morte foi instantânea.
Quando o informante deu o sinal aos comparsas, Gritzbach atravessava a faixa com a a namorada dele, Maria Helena Paiva Antunes, 29. O soldado da Polícia Militar, Samuel Tillvitz da Luz, 29, um dos escoltas do empresário, estava armado, ao lado dele.
O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) apurou que atiradores levaram apenas sete segundos para matar Vinícius Gritzbach, delator do PCC (Primeiro Comando da Capital), com 10 tiros de fuzis no aeroporto internacional de Guarulhos.
O suspeito de ser o olheiro é um traficante de drogas. Segundo a polícia, o homem ainda deu fuga para os atiradores quando eles trocaram de carro. Agentes do departamento disseram à reportagem que a ação foi planejada, ensaiada e sincronizada.
Os policiais conseguiram novas imagens sobre a dinâmica do crime e também do Gol preto usado na ação. O veículo dá três voltas no entorno do setor de desembarque do terminal 2. Depois para atrás de um ônibus estacionado da GCM (Guarda Civil Metropolitana).
O Gol preto pertencia a uma mulher, moradora no Conjunto Habitacional Teotônio Vilela, na região de Sapopemba, na zona leste paulistana. Ela vendeu o carro para um homem. O novo proprietário foi ouvido no DHPP e a participação dele no crime foi descartada.
Semana decisiva
A força-tarefa criada para investigar o assassinato de Gritzbach espera ter importantes novidades até a próxima terça-feira. É quando deverão ficar prontos os testes de DNA relacionados aos materiais genéticos e digitais coletados no Gol preto e nas armas e objetos abandonados pelos atiradores.
Agentes da força-tarefa afirmaram que peritos da Polícia Científica coletaram materiais suficientes para realizar os exames. O DNA é uma ferramenta essencial para a perícia e será usado para tentar identificar os autores do crime.
Os peritos também irão analisar os telefones celulares apreendidos com os cinco policiais militares da escolta de Gritzbach, incluindo o do soldado Samuel; da namorada do empresário; do motorista Danilo Lima Silva, 35; e o aparelho da própria vítima.
Além de delatar integrantes da cúpula do PCC envolvidos com lavagem de dinheiro, o empresário também acusou policiais civis de corrupção, entre eles um delegado e dois investigadores do DHPP. Depois disso passou a sofrer ainda mais ameaças de morte.
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19/11) a Operação Contragolpe, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que teria planejado um golpe de Estado em 2022 para impedir a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e atacar o Poder Judiciário, no caso o Supremo Tribunal Federal (STF).
A operação mira os “kids pretos”, que seriam militares da ativa e da reserva. Além deles, um policial federal foi preso.
Segundo a PF, havia um planejamento operacional, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, para matar Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, além do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo.
A operação, autorizada por Moraes, cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas da prisão.
Um dos alvos é o general da reserva Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Jair Bolsonaro e hoje é assessor do deputado federal Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde de Bolsonaro.
Outros “kids pretos” presos:
tenente-coronel Helio Ferreira Lima
major Rodrigo Bezerra Azevedo
major Rafael Martins de Oliveira.
Também foi preso o policial federal Wladimir Matos Soares.
O Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados, em ações no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.
“As investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE)”, diz a PF.
As investigações apontam que o planejamento elaborado pelos suspeitos “detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um ‘Gabinete Institucional de Gestão de Crise’ para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações”.
Ainda segundo a PF, o plano “Punhal Verde e Amarelo” seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, com os assassinatos de Lula e Alckmin.
O Tribunal de Contas da União (TCU) acolheu a representação apresentada pelo deputado federal Sanderson (PL-RS) e instaurará um procedimento para investigar o uso de dinheiro público no festival popularmente chamado de “Janjapalooza”.
A ação do parlamentar visa esclarecer a aplicação de recursos públicos em um evento que, segundo ele, pode ter infringido princípios constitucionais que regem a administração pública, como legalidade, eficiência e moralidade.
Para Sanderson, o gasto de cifras significativas em cachês de artistas é incompatível com o atual cenário econômico do país, que enfrenta uma crise fiscal que demanda cortes de despesas e rigor na gestão orçamentária.
“Não é admissível que recursos públicos sejam utilizados de forma questionável, principalmente em um momento em que o Brasil exige austeridade e responsabilidade fiscal. Esse tipo de gasto afronta os princípios básicos da gestão pública”, destacou o deputado.
O processo apuratório abrirá espaço para a análise detalhada das despesas e poderá, dependendo de seu desfecho, implicar em sanções administrativas e ações de recomposição aos cofres públicos.
Como noticiou o Diário do Poder, na última semana, o parlamentar apresentou a solicitação ao tribunal.
O evento organizado pelo Ministério da Cultura com a ajuda da primeira-dama, Janja Lula, tem um gasto previsto de R$ 870 mil destinados ao pagamento de cachês para os artistas convidados a se apresentarem no evento.
O governo Lula destinou um montante que Sanderson declarou ser “absurdo”. A Itaipu Binacional e a Petrobras que destinaram R$33,5 milhões ao “Janjapalooza”.
Entre os artistas confirmados estão nomes conhecidos e apoiadores da campanha de Lula em 2022, como: Diogo Nogueira, Daniela Mercury, Seu Jorge, Zeca Pagodinho, Pretinho da Serrinha, Fafá de Belém, Jovem Dionísio, Maria Gadu, Alceu Valença e Ney Matogrosso.
Enquanto enrola para anunciar corte de gastos, Lula (PT) desfruta de luxuosa hospedagem no Fairmont de Copacabana (RJ), hotel que oferece acesso a outras extravagâncias, além da diária de R$5,3 mil que cada quarto pode custar. Quase quatro vezes o salário-mínimo que ele aumentou em 18 reais, para R$1.412. Lula e Janja têm ao alcance um menu de ricaços como o casal adora curtir mundo a fora. Uma garrafa do tinto argentino Cobos Malbec (2018), sai pela bagatela de R$9,8 mil.
Sem os 10%
Amante de carnes, Lula terá à disposição o Tomahawk maçaricado por R$740. Se pedir uma água, R$20, a nacional. A gringa sai por R$35.
Broa de ouro
Se a fome for pouca, o casal pode pedir mini cachorro-quente. O preço é gigante, sai por R$78. Uma broa de milho custa R$50. Um pão, R$20.
No precinho
O hotel está com ingressos para um “almoço a 8 mãos”, ao preço de R$715. Criança têm desconto, mas só até 10 anos, e paga R$357,50.
Cinquentão
O espetinho de queijo coalho sai por R$50. O ovo mexido com salmão defumado custa R$80. Sem nada, R$55. A tigela de açaí, outros R$55.
Comentários