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Categoria: Emprego

Tribunal de Justiça manda Assembleia excluir servidor sem concurso

Imagem: Reprodução

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O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte julgou a primeira ação de um grupo de quase 200 pessoas que ingressou na Assembleia Legislativa em cargos de provimento efetivo sem passar por concurso público. O juiz Airton Pinheiro, da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal, reconheceu a inconstitucionalidade da Resolução nº 007/93, declarando nulo de pleno direito o ato normativo da AL que integrou Eduardo Batista de Vasconcelos ao quadro de pessoal de referida casa legislativa.

Em sua decisão, o magistrado deixou claro que a sentença tem repercussão nos atos administrativos subsequentes relacionados à carreira, assim como eventual aposentadoria, determinando a exclusão do demandado do quadro de pessoal efetivo no prazo de 30 dias.

Ele determinou a notificação pessoal do presidente da Assembleia Legislativa para dar cumprimento à ordem judicial no prazo assinado, publicando no Diário Oficial a declaração de nulidade, por ordem judicial, da integração do réu como servidor efetivo da ALRN, sob pena de responsabilização por improbidade do gestor além de ressarcimento ao erário do quanto o servidor requerido venha a continuar recebendo como efetivo da Assembleia depois de expirado o prazo fixado.

STJ

O Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recurso havia reconhecido tese do Ministério Público Estadual (MPRN) de imprescritibilidade do controle dos atos de nomeações irregulares da Assembleia Legislativa, em razão da ausência de publicidade, reafirmando a situação de inconstitucionalidade da integração dos servidores sem concurso público e determinando o retorno dos autos para apreciação da Justiça local.

O STJ também não permitiu o ingresso da ALRN no processo como assistente, por falta de capacidade processual para recorrer em ação envolvendo suposto direito de servidores. O STJ teve entendimento de que não é aplicável a decadência administrativa em situações flagrantemente inconstitucionais, como é o caso da admissão de quase 200 pessoas em cargos de provimento efetivo, sem concurso público, após a Constituição Federal de 1988.

Informações: Novo Jornal

Crise: Novo jornal britânico fecha depois de 10 semanas de vida

Novo jornal da editora Trinity Mirror - The New Day. (Foto: Trinity Mirror)

Novo jornal da editora Trinity Mirror – The New Day. (Foto: Trinity Mirror)

O primeiro jornal de tiragem nacional lançado no Reino Unido em 30 anos vai fechar apenas 10 semanas depois de chegar às bancas, anunciaram nesta quinta-feira (5) os proprietários, que estavam convencidos da viabilidade do papel na era da internet.

O grupo Trinity Mirror anunciou que o jornal The New Day, que nasceu em 29 de fevereiro, publicará sua última edição na sexta-feira porque as vendas ficaram ‘abaixo das expectativas. Tentamos de tudo, mas infelizmente não alcançamos os números de vendas que precisávamos para manter o jornal”, escreveu a diretora Alison Phillips em uma mensagem à redação.

“O jornal atraiu muitas pessoas interessadas de verdade na ideia de um tipo de jornal diferente. Mas a realidade é que não tínhamos suficientes leitores diários”, completa a mensagem. O lançamento do jornal The New Day foi uma surpresa, em um cenário de queda nas vendas e redução da publicidade nos jornais.

O novo jornal chegou às bancas pouco depois do anúncio do jornal The Independent sobre o fim de sua edição em papel, após 30 anos, ficando apenas com a versão na internet. O The New Day tinha a meta de vender 200.000 exemplares diários, mas, segundo os concorrentes, estacionou em 40.000.

Temer convida Jereissati para ministério em eventual governo

Tasso Jereissati, do PSDB do Ceará: possibilidade de Tasso ir para MDIC pode atrapalhar, contudo, os planos do senador José Serra (Foto: Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

Tasso Jereissati, do PSDB do Ceará: possibilidade de Tasso ir para MDIC pode atrapalhar, contudo, os planos do senador José Serra (Foto: Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

Na reta final da montagem de um eventual novo governo, o vice-presidente, Michel Temer, convidou o vice-presidente do PSDB e senador Tasso Jereissati (CE) para assumir o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A possibilidade de Tasso ir para MDIC pode atrapalhar, contudo, os planos do senador José Serra (PSDB-SP) que deverá assumir a pasta de Relações Exteriores.

Nas negociações preliminares com Temer chegou-se a ser discutida a possibilidade de se transferir as funções de comércio exterior do MDIC para o Itamaraty. Já a formulação da política industrial passaria para o ministério do Planejamento, previsto para ser comandado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR). O desenho, no entanto, ainda não foi fechado por Temer.

Além dos senadores Tasso Jereissati e José Serra, o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) também deverá fazer parte da nova equipe ministerial, comandando a pasta das Cidades, que no governo Dilma estava nas mãos do PSD.

Patrimônio dos trabalhadores: Consolidação das Leis do Trabalho chega aos 73 anos

Foto: Lucas Basílio/MTPS

Foto: Lucas Basílio/MTPS

Maio é o mês que marca a história de luta e conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. No Brasil, celebram-se também os 73 anos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que unificou o conjunto de leis existentes no país e regulamentou as relações individuais e coletivas do trabalho.

A CLT foi a conquista mais importante dos trabalhadores, pois assegurou direitos como: jornada de trabalho máxima de oito horas diárias, descanso semanal remunerado, salário mínimo, férias,  licença-maternidade, adicional noturno e indenização ao trabalhador dispensado sem justa causa, dentre outros direitos importantes.

Também foi a CLT que assegurou o direito à organização sindical, que permite aos trabalhadores lutarem constantemente por melhorias de salário e condições de trabalho. Para o ministro Miguel Rossetto (Trabalho e Previdência Social), mais do que um conjunto de leis, a CLT constitui um patrimônio do trabalhador brasileiro.

“É o estado brasileiro normatizando, regulando o mercado de trabalho. A CLT garante padrões de remuneração, de qualidade de trabalho, de direitos sobre a jornada de trabalho e de remunerações. Estabelece equivalências entre gêneros, homens e mulheres, e assegura direitos. Seja na Constituição, seja por meio da organização sindical, constitui o patrimônio dos trabalhadores brasileiros”, destaca o ministro.

SOBRE A CLT – A Consolidação das Leis Trabalhista (CLT) instituída em 1º de maio de 1943, por meio do Decreto nº 5.452, pelo presidente Getúlio Vargas, que reuniu as leis do trabalho existentes até então.

A maior parte das leis que regularam as relações de trabalho começou a ser publicada nos anos 30, com a criação da carteira de trabalho, do Ministério do Trabalho e a instituição da Justiça do Trabalho.

PRINCIPAIS DIREITOS

– Carteira de trabalho assinada desde o primeiro dia no emprego
– Exames médicos de admissão e demissão
– Repouso semanal remunerado
– Salário pago até o 5º dia útil do mês
– Vale-Transporte com desconto máximo de 6% do salário
– Férias de 30 dias com acréscimos de 1/3 do salário
– Licença Maternidade de 120 dias, com garantia de emprego até cinco meses após o parto
– Licença Paternidade de cinco dias corridos
– Primeira parcela do 13º salário paga até 30 de novembro. Segunda parcela, até 20 de dezembro
– FGTS: depósito de 8% do salário em conta bancária vinculada ao trabalhador
– Horas-extras pagas com acréscimo de, no mínimo, 50% do valor da hora normal
– Garantia de 12 meses em casos de acidente
– Adicional noturno de 20% para quem trabalha de 22h às 5h
– Faltar ao trabalho nos casos de casamento (três dias), doação de sangue (um dia/ano), alistamento eleitoral (dois dias), morte de parente próximo (dois dias), testemunho na Justiça do Trabalho (no dia), doença comprovada por atestado médico
– Aviso prévio proporcional de 30 dias, em caso de demissão; para o trabalhador com até um ano de serviço na mesma empresa, acrescido três dias em cada ano podendo chegar a 90 dias
– Seguro-desemprego
– Abono Salarial no valor de um salário mínimo vigente, pago por ano aos trabalhadores com remuneração mensal de até dois salários mínimos por 30 dias consecutivos ou não no ano

Abertura: Novo decreto amplia vagas para jovens aprendizes em todos os estados

Imagem: Divulgação

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O Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) publicou no Diário Oficial da União da última quinta-feira (5) uma nova regra para contratação de jovens aprendizes que vai ampliar a oferta de vagas para juventude no mercado de trabalho. O Decreto nº 8.740 permitirá às empresas que atualmente descumprem a Lei da Aprendizagem, por não possuírem local adequado aos jovens ou por exercerem atividades pouco atrativas à juventude, se adequarem, abrindo, assim, novos espaços de aprendizagem.

Com a mudança, os empregadores que não atingirem a cota mínima de contratação de aprendizes dentro das suas empresas, poderão assinar a carteira desses jovens, mas direcioná-los para exercerem suas atividades em órgãos públicos, organizações da sociedade civil e unidades do Sistema Nacional de Atendimentos Socioeducativo (Sinase).  Para isso, basta assinar um termo de compromisso com o MTPS.

“Temos exemplos de projetos em empresas de setores como limpeza e conservação que não são muito atrativas para a juventude. Agora, elas poderão contratar os aprendizes, só que eles irão fazer as aulas práticas em outras atividades econômicas”, explica a coordenadora de Aprendizagem do Ministério, Ana Alencastro.

A seleção dos aprendizes será realizada a partir do cadastro no Portal Mais Emprego. Terão prioridade os jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade ou risco social, como os egressos do trabalho infantil e do sistema socioeducativo; jovens em cumprimento de medidas socioeducativas e no sistema prisional; em situação de acolhimento institucional; pessoas com deficiência; beneficiários de programas de transferência de renda; matriculados na rede pública de ensino ou concluintes desempregados.

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Oportunidade: Rio 2016 contratará 455 jovens aprendizes para trabalhar nas Olimpíadas e Paralimpíadas

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Quatrocentos e cinquenta e cinco jovens iniciam na segunda-feira (9) as aulas teóricas para trabalhar nas Olimpíadas e Paralimpíadas Rio 2016 como aprendizes. Eles serão os primeiros beneficiados pelo decreto publicado essa semana no Diário Oficial da União (DOU), que permite a empresas que não têm condições de cumprir a Lei da Aprendizagem, por não disporem de local adequado aos jovens, fazer a contratação desses meninos e meninas e os liberarem para cumprir as aulas práticas em outro lugar.

O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto explica que a medida vai beneficiar diretamente os jovens que buscam uma oportunidade para entrar no mercado de trabalho, com qualificação profissional e sem precisar deixar a escola. “O que nós queremos com essa mudança é permitir que mais jovens possam exercer o aprendizado, garantindo tempo de escola e tempo de profissionalização”.

A turma que começa na segunda-feira terá 400 horas de aulas teóricas, no turno inverso ao da escola, divididas em duas etapas. A primeira será de 9 de maio a 30 de junho, quando serão interrompidas por causa dos jogos. Eles retornam para a sala de aula após as paralimpíadas, no final de setembro, e concluem o curso em 21 de dezembro.

“Normalmente, quando termina o contrato de aprendizagem, muitos jovens acabam contratados pelas empresas. Nesse caso, não era possível pois as Olimpíadas terão terminado. Mas eles terão uma experiência muito grande em esporte e eventos relacionados ao esporte, que lhes permitirão buscar oportunidades em clubes de lazer e desporto, por exemplo”, pondera Ana.

“Trabalho Escravo Nunca Mais” é tema de campanha do Ministério do Trabalho e Previdência Social

Série de vídeos conta histórias reais de trabalhadores resgatados da escravidão e narra a trajetória de combate a essa prática no país. (Imagem: Divulgação)

Série de vídeos conta histórias reais de trabalhadores resgatados da escravidão e narra a trajetória de combate a essa prática no país. (Imagem: Divulgação)

José Pereira tinha 17 anos quando se mudou para uma fazenda no Pará. Trabalhava do amanhecer até à noite sem receber salário e dormia em barracas de lona vigiadas por capangas armados. Ao tentar fugir, com a ajuda de um companheiro, levou um tiro que atravessou saiu pelo olho direito. O companheiro morreu. Zé Pereira fingiu estar morto, foi enrolado em uma lona junto com o corpo do colega e deixado na beira de uma estrada, de onde foi socorrido. Ficou cego daquele olho, mas voltou à fazenda com a polícia federal e ajudou a libertar 60 trabalhadores. O caso de José Pereira foi denunciado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos e se tornou um marco na luta pelo combate ao trabalho escravo moderno no Brasil.

A história dele e a outros trabalhadores vítimas de trabalho escravo em fazendas, empresas, estaleiros e casas no Brasil é contada em uma série de vídeos da campanha Trabalho Escravo Nunca Mais, do Ministério do Trabalho e Previdência Social.  A narrativa é intercalada por dramatizações, depoimentos e informações sobre a trajetória do combate ao trabalho escravo no Brasil. O lançamento do material será na próxima segunda-feira (9), em Brasília, mas os vídeos estarão disponíveis a partir desta sexta-feira (6) no portal MTPS.

Trajetória

O combate ao trabalho escravo no Brasil começou em 1995, quando o país reconheceu oficialmente que, mesmo passados mais de 100 anos da abolição, ainda havia formas de trabalho análogas à escravidão. Naquele ano, os grupos especiais de fiscalização móvel do Ministério do Trabalho começaram a realizar ações em campo.

Em 2003, com a criação da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), foi instituída uma política nacional, envolvendo uma série de ações e vários ministérios, além de representantes do Ministério Público do Trabalho, do Judiciário e da sociedade civil. Essa mudança representou, o resgate de 50 mil trabalhadores nos 21 anos de fiscalização, sendo 5,2 mil entre 1995 a 2002, e cerca de 45 mil de 2003 a 2016.

Um dos símbolos dessa trajetória é a chacina de Unaí, em Minas Gerais, como ficou conhecida com a triste história da morte de três auditores fiscais do trabalho e do motorista da equipe. Eles se deslocavam para uma fazenda de plantação de feijão onde havia denúncia de trabalho escravo quando foram emboscados e assassinados por dois homens armados. Os mandantes foram condenados em primeira instância.

Governo investe em publicidade: “O Bolsa Família é apoio para milhões de brasileiros, que hoje tem uma profissão”

Imagem: Reprodução/ Portal do Governo Federal

Imagem: Reprodução/ Portal do Governo Federal

REDAÇÃO BLOG DO FM

Diante da investida midiática a favor do Impeachment da presidente Dilma Rousseff, o governo contra ataca com a intensificação da divulgação de estatísticas e números obtidos durante a execução de programas sociais implementados durante os últimos governos. Apesar da pouca repercussão nos veículos tradicionais, essa é mais uma das estratégias do Partido dos Trabalhadores na busca pela manutenção da governabilidade, baseando-se na formação da opinião pública perante a sociedade em geral, sobretudo aquela mais voltada às camadas mais carentes.

Confira alguns dos dados divulgados nos últimos dias:

  • 2,2 milhões de beneficiados pelo Minha Casa Minha Vida em 2015 e 2016; Desde 2009, 11 milhões conseguiram a casa própria

O governo entregou 390 mil unidades habitacionais ao longo do ano passado por meio do Programa Minha Casa Minha Vida. Foram mais de 1.068 casas entregues por dia, ou 44,5 unidades por hora. Nos três primeiros meses de 2016, foram mais 175 mil unidades entregues, totalizando 565 mil casas. Com isso, mais de 2,2 milhões de cidadãos mudaram não só de endereço, mas de vida. Desde o início do programa, em 2009, foram 4,2 milhões de unidades contratadas, sendo que 2,6 milhões destas já foram entregues. Cerca de 11 milhões de pessoas já estão morando em suas próprias casas, distribuídas em 96% dos municípios brasileiros. O investimento total no programa ultrapassa R$294 bilhões. O Minha Casa teve sua terceira fase lançada no fim de março, com a meta de contratar a construção de mais 2 milhões de unidades.

  • 13,9 milhões de famílias recebendo o Bolsa Família; 36 milhões retirados da pobreza

Mais importante programa social de redistribuição de renda do mundo, o Bolsa Família atende a 13,9 milhões de famílias. São cerca de 50 milhões de beneficiados. O programa garante que 17 milhões de crianças e adolescentes estejam na escola e ajudou a reduzir a mortalidade infantil por desnutrição em 58%. O Bolsa Família não só distribui, mas também gera renda. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) diz que cada R$ 1 gasto no programa se transforma em R$ 1,78 no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) afirma que o programa retirou 36 milhões de brasileiros da pobreza.

  • Bolsa Família melhorou a vida de mais de 600 mil famílias em 2015

Resultados da revisão cadastral do Programa Bolsa Família mostram que 604,5 mil famílias beneficiárias tiveram aumento da renda no ano passado. As próprias famílias alteram atualizam seus dados cadastrais, mostrando a melhora de vida. Desse total, 261,4 mil superaram a condição de extrema pobreza, que é configurada por uma renda mensal por pessoa de até R$ 77, e começaram a receber um valor menor da complementação de renda.

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Fonte: Portal Brasil.gov.br