A candidata Nilda Cruz assinou o compromisso com o Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público do Município de Parnamirim – SINTSERP, de acabar com as Escolas Cívico-Militares. A assinatura ocorreu nesta quinta-feira (19), no Espaço Cultural Nestor Lima.
Na carta assinada por Nilda, ela se compromete a revogar a lei que instituiu as escolas cívico-militares, sob o argumento de “não ter amparo na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional”.
Além de Nilda, (Solidariedade), o outro candidato da esquerda, Professor Eron (PT), também assinou o documento.
A pesquisa do Instituto Consult em parceria com a Tribuna do Norte, divulgada nesta quinta-feira (19), sondou sobre os candidatos que os entrevistados não votariam de “maneira alguma” para prefeito de Natal.
No cenário estimulado, em que os nomes dos candidatos são apresentados, Natália Bonavides (PT) aparece com a maior rejeição: 33,6%. Mais distante, Paulinho Freire (União) está em segundo, com 19,6%; seguido por Carlos Eduardo (PSD), com 15,0%. Rafael Motta (Avante) tem 3,4%; Nando Poeta (PSTU), 0,6%, e Hero Bezerra (PRTB) tem 0,5%. Nenhum: 7,7%. Não souberam dizer: 16,2%. Os que rejeitam todos os candidatos: 14,0%.
A pesquisa ouviu 1 mil eleitores entre os dias 14 e 17 setembro, com margem de erro, para mais ou para menos, de 3.1%, e confiabilidade de 95%. Está registrada no TSE sob o número RN-03849/2024.
O senador Styvenson Valentim fez uma surpresa na noite dessa quarta-feira (19) para a prefeita Jussara Sales de Extremoz. Ele participou das movimentações de campanha e, durante discurso no palanque, anunciou um volume de recursos recorde para a cidade.
Styvenson anunciou emendas para a construção de um grande hospital público em Extremoz, uma usina de asfalto e ainda o triplo de investimentos já enviados. “Confio em Jussara, pois ela luta pelo município”, destacou o senador.
Para a prefeita e candidata Jussara, que lidera todas as pesquisas com mais de vinte pontos de vantagem, “ser contemplada com a confiança do senador Styvenson, que fiscaliza todas as emendas que envia, é uma prova de que nossa gestão é séria e de que o povo de Extremoz já se decidiu pelo trabalho e por mais quatro anos de Jussara” concluiu.
O programa eleitoral está entre os fatores que levaram às mudanças no cenário de intenção de votos aos candidatos à Prefeitura do Natal e, diante do cenário eleitoral da capital, a realização de um segundo já é uma certeza no pleito deste ano. É o que avalia o diretor do Instituto Consult, Paulo de Tarso. A informação foi repassada durante entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News Natal, na manhã desta quinta-feira (19).
De acordo com ele, embora seja possível afirmar que um segundo turno vai acontecer em Natal, ainda não é possível definir quais dos nomes da disputa chegarão à fase final do pleito. Isso porque o momento atual é de mudança no posicionamento dos candidatos “Começou uma dança em relação aos posicionamentos desses candidatos mediante a intensidade da propaganda eleitoral. A propaganda eleitoral chegou fria, mas agora já chama mais atenção “, ressalta .
A perspectiva de Paulo de Tarso tem como base a primeira de uma série de três pesquisas de intenções de votos do Instituto Consult Pesquisa/TRIBUNA DO NORTE. A pesquisa aponta um empate técnico entre os candidatos que estão nas duas primeiras posições – o deputado federal Paulinho Freire (União) e o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PSD), mas indicando uma virada, já na pesquisa espontânea (aquela em que não são apresentados os nomes dos candidatos), em favor do deputado Paulinho Freire, que aparece 3,60% à frente do ex-prefeito, a apenas 18 dias das eleições de 6 de outubro.
De acordo com Paulo de Tarso, Carlos Eduardo vinha se sobressaindo desde o início da campanha. No entanto, com a movimentação dos demais candidatos, a população passou a observar que tinham outras opções.
O diretor do Instituto Consult avalia, ainda, que o candidato Paulinho Freire é um nome na disputa que conta com o apoio de vários partidos e que ficou com um maior tempo de televisão em comparação aos seus concorrentes. “Os programas estão muito bons, tanto o de Paulinho quanto o de Natália Bonavides, o de Carlos Eduardo não chega a tentar ser bom pelo tempo que ele tem”, esclarece.
No que se refere às divergências do levantamento da Consult, em comparação a pesquisas anteriores, o diretor reitera a experiência do Instituto e reforça que tanto a ausência de conhecimento acadêmico quanto dimensionamento intencional da amostra pode levar a maiores discrepâncias nos estudos.
Paulo de Tarso reforça que a pesquisa da Consult traz as perspectivas de todas as zonas administrativas de Natal e, apesar do programa eleitoral na TV exercer influência nas intenções de voto da população à Prefeitura do Natal, a campanha nas ruas pode fortalecer o posicionamento dos candidatos por meio dos vereadores. O motivo é que este grupo apresenta mais contato junto à população e pode favorecer a imagem dos seus candidatos à Prefeitura da cidade.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira 17 considerar ilícito eleitoral a realização de apostas sobre o resultado das eleições municipais deste ano. De acordo com um texto aprovado pelos ministros da Corte, a prática pode configurar abuso de poder econômico e captação ilícita de votos.
De acordo com a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, a medida é necessária para garantir eleições “seguras” e “transparentes” para os eleitores.
Diferente do que foi divulgado pela assessoria do candidato Carlos Eduardo, a coligação Bora Natal!, do candidato Paulinho Freire, não foi condenada por repetidas agressões.
No processo em questão, houve uma decisão liminar e uma sentença de mérito por impulsionamento negativo. A liminar deferida trata de uma postagem feita pelo vereador e candidato Robson Carvalho e que não foi impulsionada por Paulinho Freire. A decisão tratou somente da retirada do conteúdo que foi postado por Robson.
A coligação Bora Natal! foi vitoriosa em 10 ações por impulsionamento negativo nas redes sociais, com decisões favoráveis na Justiça Eleitoral. Nas duas últimas, a multa pela infração a ser paga pelo candidato Carlos Eduardo aumentou de R$ 5.000,00 para R$ 7.000,00 devido à reincidência, pois as duas decisões se somam às outras oito anteriores.
A Justiça Eleitoral proferiu decisão importante a favor de Carlos Eduardo, ex-prefeito e candidato à Prefeitura de Natal, contra propagandas agressivas nas redes sociais do candidato Paulinho Freire e sua coligação.
Em uma das decisões, o juiz da 3ª Zona Eleitoral, além de suspender as agressões, aplicou uma multa de R$ 5.000,00 a Paulinho Freire pelo constante impulsionamento de conteúdo difamatório contra Carlos Eduardo. A sentença se baseou no artigo 57-C, § 2º, da Lei 9.504/97, que proíbe a utilização de publicidade paga para veiculação de ataques a candidatos.
A justiça eleitoral, também, tomou outra decisão determinando a remoção imediata de postagens nas redes sociais que também difamavam Carlos Eduardo. Desta feita, as publicações, feitas por Paulinho Freire e o também candidato Robson Carvalho, chamavam o ex-prefeito de termos agressivos e pejorativos como “charlatão”. A empresa Meta, responsável pelo Instagram, foi intimada a remover o conteúdo no prazo de 24 horas, sob pena de multa de R$ 5.000,00 por dia de descumprimento.
A candidata a prefeita de Parnamirim Professora Nilda (Solidariedade) foi condenada a pagar uma multa de R$ 5 mil por impulsionamento ilegal de propaganda eleitoral contra o prefeito Taveira e seu candidato à sucessão, Salatiel (PL). A juíza da 50ª Zona Eleitoral, Ilná Rosado Motta, entendeu que impulsionar texto de propaganda com conteúdo negativo, críticas a terceiros ou a determinados contextos ou órgãos foge à permissão legal e configura propaganda irregular.
Conforme a magistrada, a norma só autoriza o impulsionamento na internet para veiculação de conteúdo de natureza positiva. “Há de se reconhecer que a demandada incorreu na prática de propaganda eleitoral irregular, visto que publicou conteúdo, via impulsionamento, para difundir críticas à gestão da Prefeitura de Parnamirim, com menção de perseguições e amedrontamento da população”, destacou, na decisão.
Ilná entendeu que, em relação à multa aplicada, é proporcional e razoável o valor de R$ 5 mil, “agindo a reprimenda não somente como forma sancionatória, mas como inibidora de novas condutas que atentem contra a regularidade do processo eleitoral”.
liberdade de expressão. Em outra ação, movida pelo candidato Professor Eron (PT) contra Salatiel, a juíza Ilná Rosado rejeitou o pedido de direito de resposta. Eron contestava a associação de Nilda ao termo “esquerdista” em propaganda eleitoral, mas a magistrada entendeu que o fato não fere a liberdade de expressão e não configura ilícito eleitoral.
O pedido de Eron foi negado primeiro porque, conforme descrito na sentença, se alguém tivesse que se sentir prejudicado com a crítica acerca de seu posicionamento político-ideológico seria a própria candidata Nilda. Mesmo assim, segundo a juíza, o material levado aos autos não configura ofensa pessoal contra Nilda.
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