O trio que lidera as pesquisas em Natal (RN), Natália Bonavides (PT), Carlos Eduardo (PSD) e Paulinho Freire (UB) protagonizaram o debate pela prefeitura local e trocaram acusações e ofensas, no estúdio da TV Cabugi, afiliada da TV Globo, na noite desta quinta-feira (3).
Natália Bonavides atacou Carlos Eduardo e fez uma dobradinha com Paulinho Freire para atacar o ex-prefeito. “Eu tô um pouco chocada. Nos últimos 22 anos, ele foi prefeito em 12 anos e os outros foram vices dele. E agora estão falando que fará a nova licitação de ônibus. O senhor acredita nisso?”, perguntou.
Freire respondeu: “A maior piada desse debate é o candidato Carlos Eduardo falar em coerência. Ele é um aproveitador. Ele já teve a oportunidade de fazer por essa cidade e não fez. [Ele diz] que fará licitação para voltar as linhas (de ônibus), eu não acredito nele, candidata. O natalense também não acredita nele.”
Em sua tréplica, Bonavides voltou a criticar a gestão de Eduardo à frente de Natal. “O candidato Carlos foi o que mais deu aumento nas tarifas e perdoou R$ 70 milhões das dívidas das empresas de ônibus. O prefeito Álvaro Dias, que apoia o Paulinho Freire, continuou o sucateamento dos ônibus e a frota diminuiu quase 50% na gestão dele. Quem sofre com isso é quem está na parada, que muitas vezes não têm nem cobertura.”
Pelo menos 15 estados — incluindo o Rio Grande do Norte (RN) — não deverão ter a chamada Lei Seca nas eleições municipais de 2024. Quem afirma é a a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel)
Além do RN não devem adotar a restrição no próximo final de semana, sendo eles Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
No caso do Rio Grande do Norte, na sexta-feira (4) haverá uma coletiva de imprensa da Secretaria de Segurança Pública, às 11h, na Escola de Governo para apresentar como será o esquema de segurança das eleições. A Sesed informou que não vai editar portaria para a Lei Seca no RN.
A proibição da venda de bebidas alcoólicas durante as eleições é decidida localmente pelas autoridades de segurança pública e eleitorais. Nove estados brasileiros proibirão a venda de bebidas alcoólicas no dia das eleições municipais, marcadas para o próximo domingo (6).
Em seis deles, a medida valerá em todo o estado: Acre, Amapá, Pará, Piauí, Maranhão e Alagoas. Em outros três, a medida será restrita a zonas eleitorais específicas. No Tocantins, serão quatro zonas, enquanto em Mato Grosso serão três, segundo informações dos tribunais regionais eleitorais (TREs). Em Goiás, o TRE não informou sobre as zonas que terão a chamada Lei Seca, mas pelo menos uma delas anunciou que adotará a proibição.
No Acre, a decisão coube aos juízes eleitorais de primeira instância. Os responsáveis pelas nove zonas eleitorais do estado expediram portarias decretando a Lei Seca em suas respectivas áreas. Nos estados de Mato Grosso, do Tocantins e de Goiás, a definição também ficou por conta dos magistrados de cada zona.
Já no Pará, as regras da Lei Seca serão definidas em comum acordo entre os juízes eleitorais e a Polícia Civil dos municípios, “avaliando as especificidades, o contexto e a situação de cada localidade. Porém, a publicação de portaria com as normas para todo o estado é de responsabilidade da Secretaria estadual de Segurança Pública, por meio da Delegacia Geral de Polícia Civil. A partir desse documento, os juízes eleitorais podem definir os horários da Lei Seca, de acordo com a realidade dos municípios”.
O TRE do Amapá informou em nota, na noite de terça-feira (1º), que os juízes cumprirão rigorosamente a Portaria da Lei Seca, “garantindo a ordem e a segurança nos dias que antecedem e no próprio dia das eleições”, sem indicar quem seria o responsável pela decisão.
Entre os estados que que não haverá Lei Seca durante as eleições, estão Minas Gerais, o Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina. No caso do Paraná e de Pernambuco, os TREs informaram que a decisão caberia às secretarias de Segurança, mas que não haviam recebido qualquer notificação até essa quarta-feira (2).
No caso do Espírito Santo, ocorreu o oposto. A Secretaria de Segurança informou que a decisão caberia ao TRE e que não tinha recebido nenhuma notícia de aplicação da Lei Seca. Na Bahia e no Ceará, as secretarias de Segurança informaram que a decisão caberia aos TREs e solicitaram que a Agência Brasil procurasse os respectivos tribunais, os quais não responderam ao questionamento.
Nos demais estados, nem o TRE nem a Secretaria de Segurança responderam à Agência Brasil. “Nos estados que ainda têm lei seca, a Abrasel tem recorrido para derrubá-la”, informou a assessoria de imprensa da associação.
O debate entre os candidatos à prefeitura de Natal, que aconteceu na noite dessa quinta-feira (04), ficou marcado por um clima tenso entre Paulinho Freire e Carlos Eduardo. O encontro, que visava discutir propostas para o futuro da região, rapidamente se transformou em um embate pessoal.
Durante a discussão, Paulinho acusou Carlos Eduardo de contratar a empresa, que no projeto da engorda, indicava a jazida que não deu certo. Carlos começou a rebater, falando fora do tempo disponibilizado à rsposta, ainda com o microfone desligado e as provocações se intensificaram, levando à interrupções e gritos entre os candidatos, que usaram termos como “mentiroso” e “falso” para se referir ao adversário, o que levou à Emily Virgilio, mediadora do debate, chamar o intervalo.
Indagado sobre sua aliança com o atual prefeito, Álvaro Dias (Republicanos), o candidato Carlos Eduardo, que governou Natal em três oportunidades, criticou o mandatário: “Esse governo foi desleal, ele abandonou a cidade. A cidade está um caos. A governadora Fátima Bezerra (PT) também está reprovada, vivemos um período em que ambos estão reprovados”.
Na réplica, Paulinho Freire o criticou. “O Carlos Eduardo é o ‘camaleão’ da política. Ele não falava da gestão de Álvaro até maio, aí começou a falar mal porque não teve o seu apoio. O senhor era o plano B do PT nessa eleição e eles te descartaram.”
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta quinta-feira (3) 11 novas autorizações de envio de militares federais para garantir a segurança de locais de votação no primeiro turno das eleições municipais, que será realizado no domingo (6).
Por unanimidade, os ministros aprovaram um pacote de 11 processos para o envio de soldados das Forças Armadas para os municípios de Marechal Deodoro (AL), Chã Preta (AL), Campo Alegre (AL), Teotônio Vilela (AL), Estrela de Alagoas (AL), Roteiro (AL), Marimbondo (AL), São Gonçalo do Amarante (RN), Jardim de Piranhas (RN), Pombal e São Bento (PB).
No mês passado, o TSE também aprovou 53 processos para garantir a segurança da votação em municípios dos estados de Tocantins, Piauí, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Ceará, Maranhão, Acre, Mato Grosso, Pará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Agora, com as novas inclusões, ao todo, 13 estados terão tropas federais durante o primeiro turno.
O envio de tropas ocorre quando um município informa à Justiça Eleitoral que não tem capacidade de garantir a normalidade do pleito com o efetivo policial local.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, a propaganda do candidato a prefeito de Natal Carlos Eduardo (PSD) denunciou a postura do deputado e também candidato Paulinho Freire (União Brasil) em relação à defesa dos direitos das mulheres. Segundo Carlos, Paulinho se diz defensor da igualdade de gênero, mas ignora leis fundamentais, como a que estabelece a igualdade salarial, obrigando que homens e mulheres recebam o mesmo salário para a mesma função.
A propaganda destacou que, apesar de suas declarações, o deputado faltou sem justificativa à sessão que votou a proposta de igualdade salarial. “Se um pagamento mais justo para as mulheres não tem importância para Paulinho Freire, aumentar o salário dele, sim”.
Além disso, o vídeo apontou que, durante seu tempo como presidente da Câmara dos Vereadores, Paulinho Freire aumentou seu próprio salário em 60%. “Nós não somos ingênuos e não vamos cair no discurso de campanha de quem prioriza o próprio bolso em detrimento da justiça social”.
Pelo menos nove estados brasileiros proibirão a venda de bebidas alcoólicas no dia das eleições municipais, marcadas para o próximo domingo 6. Em seis deles, a medida valerá em todo o estado: Acre, Amapá, Pará, Piauí, Maranhão e Alagoas.ebcebc
Em outros três, a medida será restrita a zonas eleitorais específicas. No Tocantins, serão quatro zonas, enquanto em Mato Grosso serão três, segundo informações dos tribunais regionais eleitorais (TREs). Em Goiás, o TRE não informou sobre as zonas que terão a chamada Lei Seca, mas pelo menos uma delas anunciou que adotará a proibição.
A proibição da venda de bebidas alcoólicas durante as eleições é decidida localmente pelas autoridades de segurança pública e eleitorais. A ideia é reduzir os riscos de desordem que prejudiquem o processo eleitoral. Em alguns estados, a decisão coube às secretarias de Segurança, como foi o caso dos estados do Piauí, Maranhão e de Alagoas.
No Acre, a decisão coube aos juízes eleitorais de primeira instância. Os responsáveis pelas nove zonas eleitorais do estado expediram portarias decretando a Lei Seca em suas respectivas áreas. Nos estados de Mato Grosso, do Tocantins e de Goiás, a definição também ficou por conta dos magistrados de cada zona.
Já no Pará, as regras da Lei Seca serão definidas em comum acordo entre os juízes eleitorais e a Polícia Civil dos municípios, “avaliando as especificidades, o contexto e a situação de cada localidade. Porém, a publicação de portaria com as normas para todo o estado é de responsabilidade da Secretaria estadual de Segurança Pública, por meio da Delegacia Geral de Polícia Civil. A partir desse documento, os juízes eleitorais podem definir os horários da Lei Seca, de acordo com a realidade dos municípios”.
O TRE do Amapá informou em nota, na noite de terça-feira 1º, que os juízes cumprirão rigorosamente a Portaria da Lei Seca, “garantindo a ordem e a segurança nos dias que antecedem e no próprio dia das eleições”, sem indicar quem seria o responsável pela decisão.
Estados sem proibição
Entre os estados que confirmaram à Agência Brasil que não haverá Lei Seca durante as eleições, estão Minas Gerais, o Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina. No caso do Paraná e de Pernambuco, os TREs informaram que a decisão caberia às secretarias de Segurança, mas que não haviam recebido qualquer notificação até essa quarta-feira 2.
No caso do Espírito Santo, ocorreu o oposto. A Secretaria de Segurança informou que a decisão caberia ao TRE e que não tinha recebido nenhuma notícia de aplicação da Lei Seca. Na Bahia e no Ceará, as secretarias de Segurança informaram que a decisão caberia aos TREs e solicitaram que a Agência Brasil procurasse os respectivos tribunais, os quais não responderam ao questionamento.
Nos demais estados, nem o TRE nem a Secretaria de Segurança responderam à Agência Brasil. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), entidade que se posiciona contra a Lei Seca nas eleições, informou que, além do RS, de MG, PE, do PR, ES e RJ, os estados de São Paulo, Sergipe, da Paraíba, Bahia e do Rio Grande do Norte decidiram não fazer qualquer restrição à venda de bebidas alcoólicas no dia da eleição. “Nos estados que ainda tèm lei seca, a Abrasel tem recorrido para derrubá-la”, informou a assessoria de imprensa da associação.
Em dezembro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu ser um “bom cabo eleitoral” nas eleições municipais de 2024. A afirmação foi reforçada em demais eventos e, após tanta expectativa, o chefe do Executivo entregou menos do que havia se comprometido.
Em Natal, onde era bem aguardado, pelo menos para a cadidata Natália Bonavides, Lula ignorou. Nas vésperas das eleições, o presidente mostrou que sua ‘palavra’ não deve ser levada a sério, até mesmo pelos companheiros de partido.
Desde o começo oficial das campanhas, o petista esteve em apenas três cidades para apoiar candidatos a prefeituras:
São Paulo (SP) para endossar Guilherme Boulos (PSol), que tem como vice Marta Suplicy (PT);
São Bernardo do Campo (SP) pela candidatura de Luiz Fernando Teixeira (PT);
Fortaleza (CE) para apoiar Evandro Leitão (PT).
O domínio da capital paulista é de interesse dos petistas, tanto por se tratar do maior colégio eleitoral do país quanto pelo prestígio de vencer no estado, que atualmente é governado pelo bolsonarista Tarcísio Nunes (Republicanos), e pela própria relação de Lula com São Paulo.
Apesar disso, o presidente tem cancelado alguns compromissos com Boulos. Lula era esperado em um ato em São Paulo com o psolista no último sábado (28/9), mas não compareceu.
O chefe do Executivo deveria participar de uma live com o candidato na quarta-feira (2/10), que também acabou cancelada. Segundo a equipe de Boulos, isso se deu “em função dos problemas técnicos do avião que transportava o presidente Lula do México para o Brasil”, na viagem de terça-feira (1º/10).
Lula é aguardado em um evento na Avenida Paulista no próximo sábado (5/9), às 9h, ao lado de Boulos e Marta Suplicy. A Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) confirmou ao Metrópoles que o presidente estará na capital paulista na data.
Os motivos para a ausência de Lula variam entre agenda cheia, recheada no último mês com viagens para os Estados Unidos e México, demandas internas, como os crescentes incêndios no país, e a necessidade de acalmar os ciúmes entre candidatos, após reclamações da atenção que o presidente deu para Boulos.
Além do esforço empregado em São Paulo, o PT turbinou as doações para o psolista e deixou os postulantes petistas em segundo plano, conforme mostrou a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.
Ministros entram em cena
Fora a capital paulista, coube aos ministros “adotarem” os candidatos dos outros municípios. O ministro da Educação, Camilo Santana, tirou férias para auxiliar nas campanhas do Ceará, onde ele foi governador.
O pleito em São Bernardo do Campo teve reforço de Luiz Marinho, ministro do Trabalho, e Fernando Haddad, da Fazenda.
Ao menos 11 titulares de pastas do governo Lula tiraram férias na reta final das eleições municipais.
O ex-prefeito Carlos Eduardo passou a campanha inteira de 2024 fugindo de debates com seus principais adversários. Ele faltou ao debate da Band TV, faltou ao da 98 FM e faltou ao debate da Tribuna/OAB. No primeiro, de última hora ‘inventou’ uma viagem para Fortaleza e só comunicou à emissora que faltaria, poucas horas antes do início do evento. Nos demais debates, ele não se preocupou mais em arranjar desculpas para faltar; simplesmente faltou e pronto. Agora, no último debate da campanha, ele resolveu participar.
A InterTV Cabugi realiza tradicionalmente um debate entre os candidatos no último dia de prazo legal para realização desse tipo de confronto entre os postulantes ao Executivo. Hoje será realizado o debate com os candidatos a prefeito de Natal. Para surpresa geral, Carlos Eduardo confirmou presença no último debate da campanha e vai ser confrontado com seus principais adversários, de quem ele fugiu e evitou o confronto até agora.
Segundo informações de bastidores, a decisão para a ida de Carlos Eduardo ao debate foi tomada em função da queda nas pesquisas e a possibilidade de perder uma vaga no segundo turno da disputa, justamente pelo desgaste que suas ausências provocaram no eleitorado. Seria o ‘tudo ou nada’ para quem passou a maior parte da campanha como favorito e agora vê esse favoritismo ameaçado.
A questão é que a ausência de Carlos Eduardo nos debates fez com que os adversários usassem parte da munição contra ele nas inserções e no horário eleitoral. Mas agora é diferente.
À distância, Carlos Eduardo bateu em Paulinho Freire, Natália Bonavides e Rafael Motta. Agora, será a vez da revanche, frente à frente.
Paulinho, Natália e Rafael vão entrar na sede da InterTV Cabugi com pastas e mais pastas, cheias de documentos que aterrorizam Carlos Eduardo. São auditorias técnicas, ofícios, condenações, reversões de punição, questionamentos sobre aumento do patrimônio pessoal e outros torpedos que mexem com o emocional do ex-prefeito da capital.
Além de questionamentos ácidos sobre assuntos indigestos, há também os problemas como a falta da licitação dos ônibus, o sorteio de vagas nas escolas, os medicamentos vencidos, o saque da previdência, entre outras pérolas que deixarão Carlos Eduardo nas cordas.
Caso ele tivesse ido a outros debates, esses assuntos já seriam de conhecimento público e suas respostas já teriam sido dadas. Com suas ausências, tudo ficou guardado para um único dia: Hoje.
Natália deverá ser a mais agressiva contra o ex-prefeito. Afinal, ela já viu que não consegue tirar votos de Paulinho. A vaga da petista no segundo turno virá da desidratação da candidatura de Carlos Eduardo, que já foi aliado e adversário do PT e sinaliza para o centro-esquerda. Rafael também é outro que vai para tudo ou nada. Se tirar Carlos Eduardo do sério, poderá conquistar alguns preciosos pontos na reta final. Paulinho foi quem mais apanhou da campanha do ex-prefeito. Vai para o debate afiado para desmascarar o adversário.
Portanto, a ida de Carlos Eduardo ao debate poderá ser o maior erro estratégico desta eleição. É aguardar e assistir o único confronto direto entre os principais candidatos a prefeito de Natal.
Debate da Inter TV
O debate iniciará às 22h e será mediado pela jornalista Emmily Virgílio. Dividido em quatro blocos, o primeiro e terceiro serão de temas livres; já os segundo e quarto blocos terão temas pré-estabelecidos e sorteados antes da participação de cada candidato. Todos terão tempo para réplicas e tréplicas e para as considerações finais na última parte.
Foram convidados os candidatos de partidos que têm representação mínima de cinco parlamentares no Congresso Nacional.
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