A ‘vendedora de amor’ e influencer, Luana Sensação, agradeceu, por meio de suas redes sociais, os seus 21 votos para vereadora em Jucurutu, no interior do Rio Grande do Norte. Luana ficou famosa na internet por fazer rifas em que o prêmio era uma ‘noite de amor’ com ela.
Com mais de 180 mil seguidores no Instagram, a potiguar tem vídeos com mais de 2 milhões de visualizações. Mesmo com a derrota, Luana Sensação manteve o bom humor e publicou um convite para seus eleitores e clientes.
“Se não foi nas urnas, vai ser na cama. Cuida!”, publicou.
Com o resultado, Luana ainda ficou como 6ª suplente do seu partido para a Câmara Municipal de Jucurutu. A menos votada da sigla que conseguiu uma cadeira foi a vereadora eleita Daguia Professora, com 493 votos obtidos.
A “madrinha” dos invasores de terra e candidata à prefeita de Natal, Natália Bonavides (PT), que tem medo de levar uma surra de votos de Paulinho Freire neste segundo turno, precisar tomar um Lexotam para se acalmar e não ter crises de delírio.
Segundo noticiou o Blog de Thaisa Galvão, a integrante da esquerda radical do PT inventou de ir à Brasília para “denunciar” ao ministro Alexandre de Moraes a existência de um suposto “gabinete do ódio” que estaria em ação em Natal para criar fake news contra sua pessoa, e, desta forma, favorecer a candidatura do seu adversário.
Custa a acreditar que o seu desespero tenha tomado essa proporção. Somente agora, no segundo turno, a simpatizante do Hamas descobriu esse tal “gabinete do ódio”.
Durante todo o primeiro turno, ela sequer cogitou essa possibilidade e agora tenta tumultuar o processo eleitoral democrático com a criação de factoides.
Pode ser que a candidata tenha caído na “onda” de algum assessor puxa-saco, que soprou no seu pé de ouvido uma “teoria da conspiração”.
Ninguém precisa inventar fake news contra Natália, segundo garantem alguns observadores da cena política.
Tem gente que acha que ela própria já é uma fake news.
É só uma observação.
O blog não acredita nisso…
Tem gente pra tudo nesses dias difíceis que vivemos.
Os vereadores que se reelegeram nas eleições de 2024 representam um total de 40,79% das candidaturas vitoriosas na busca por uma vaga nas câmaras municipais.
A taxa de sucesso na reeleição foi maior entre os candidatos de municípios do Rio Grande do Norte, onde 70,05% dos 1.249 vereadores que tentavam se reeleger conseguiram mais quatro anos de mandato.
Já o Acre teve o menor percentual, com 45,18% candidaturas bem sucedidas o que, em números absolutos, são 61 vereadores reeleitos entre 135 que tentavam se reeleger.
Os resultados da apuração divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que, dos 58.400 vereadores eleitos pelos brasileiros, 23.823 já tinham mandato e iniciarão mais quatro anos em 2025. Os números ainda podem ser alterados por decisões judiciais em candidaturas que estão sub-judice. O número de vereadores reeleitos representa 58,39% daqueles que tentavam a reeleição. Segundo o TSE, enquanto esses 23 mil conseguiram prolongar seus mandatos, 16.976 (41,61%) buscaram a reeleição e não conseguiram.
Confira o percentual de vereadores que tiveram sucesso na busca pela eleição no seu estado:
AC – 45,18%
AL – 68,10%
AM – 54,05%
AP – 52,80%
BA – 63,28%
CE – 63,49%
ES – 49,49%
GO – 54,27%
MA – 60,43%
MG – 55,12%
MS – 53,97%
MT – 50,85%
PA – 51,65%
PB – 69,29%
PE – 63,93%
PI – 67,56%
PR – 52,72%
RJ – 59,23%
RN – 70,05%
RO – 51,90%
RR – 46,96%
RS – 59,91%
SC – 55,33%
SE – 60,03%
SP – 54,99%
TO – 58,10%
As informações foram sistematizadas pela equipe de tecnologia da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) a partir dos dados oficiais do TSE.
Com 17.364 votos, 60,62%, a prefeita Jussara Sales foi reeleita em Extremoz e entra agora para a história da cidade como a maior votação já alcançada.
Ao lado do seu vice, Izidoro, Jussara agradeceu a Deus e ao povo pela confiança e prometeu que nessa nova gestão o trabalho vai triplicar a favor do povo.
“Estou feliz e grata a cada um de vocês que saíram de suas casas para votar no 22 e me dar a honra de ser a prefeita mais votada da história de Extremoz. Minha luta vai triplicar em favor do povo. O trabalho vai continuar acontecendo”, destacou.
O prefeito de Morada Nova, Wanderley Nogueira (PT), apostou três carros de luxo que o candidato Marquinho da Ana, a quem ele apoiava, ganharia eleição municipal. O resultado não foi a favor do atual gestor que perdeu os automóveis.
A eleita foi a candidata Naiara Castro (PSB), da oposição, é quem irá suceder Wanderley a partir de 2025.
Os veículos do modelo Hilux/2022 estão avaliados cada um em R$ 226 mil, segundo a Tabela Fipe, que calcula a precificação de veículos novos e usados Brasil. O prejuízo para o prefeito foi de mais de R$ 700 mil.
O próprio Wanderley Nogueira confirmou a aposta em um vídeo divulgado nas redes sociais.
“Estão aqui as três Hilux. A primeira, a segunda e a terceira. Casadas. Eu aposto que o Marquinho ganha da Naiara. Está aqui apostado”, disse o prefeito da cidade.
Após o resultado das urnas, os opositores filmaram o resgate dos três veículos perdidos na aposta.
Os votos à Câmara Municipal de Natal tiveram nomes que se elegeram com votação entre 9.785 votos a 3.086 votos. Doze partidos vão compor a casa legislativa municipal na capital pelos 29 novos parlamentares, entre novatos e reeleitos.
Apesar disso, alguns nomes se elegeram com menos votos que outros candidatos que conseguiram maior número votação e não conseguiram entrar na Câmara Municipal. É o caso da vereadora Julia Arruda (PCdoB), que obteve 5.180 votos. Ela foi a 16ª em número de votos, mas ficou de fora da casa que tem 29 vagas.
O mesmo aconteceu com o vereador Peixoto (Republicanos), que não conseguiu se eleger mesmo com 4.646 votos. Outros nomes que obtiveram votação superior ao candidato que ficou na última posição da lista de eleitos são o vereador Felipe Alves (UB), com 4.502 votos; Chagas Catarino (UB), com 4.346; Max Serrão (Republicanos), que alcançou 4.100; Albert Dickson Ofaltmologista (UB), 3.750 votos; Cleiton da Policlínica (PSDB), 3.749 votos; Raniere Barbosa (UB), 3.686 votos; Aroldo Alves (UB), 3.521 votos; Marcio Gomes (PP), 3.509 votos; Professor Robério Paulino (PSOL), 3.481 votos; Doutor Geraldo Pinho (PP), 3.355 votos; e Klaus Araújo (PSDB), 3.323 votos.
A explicação está no sistema proporcional de votação, utilizado no Brasil nas eleições para Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e Câmara dos Deputados. No caso de 2024, nos parlamentos municipais.
Diferentemente das eleições majoritárias, para prefeituras, governos estaduais, Senado e Presidência da República, em que o candidato com mais votos é eleito, no sistema proporcional, a distribuição de cadeiras considera o total de votos recebidos pelo partido ou coligação, e não apenas os votos individuais de cada candidato.
Para entender, é necessário um cálculo. Funciona da seguinte maneira: o número de cadeiras que um partido conquista depende da quantidade de votos que o partido como um todo obtém. Ao votar em um candidato, o eleitor está contribuindo para que o partido ou coligação conquiste mais cadeiras, não apenas para a eleição do candidato específico em que votou.
Primeiro, se calcula o quociente eleitoral, que significa a divisão da quantidade de votos válidos do colégio eleitoral, no caso, de Natal, pelo número de vagas. Em Natal, com 388.286 votos válidos e 29 vagas, o quociente foi 13.389. Assim, cada partido ou federação precisa de pelo menos 13.389 votos para garantir uma cadeira.
Em seguida, é necessário descobrir o quociente partidário, a partir da soma de toda a votação de cada partido ou federação. A votação total define quantas cadeiras cada partido vai ocupar.
Além disso, após a distribuição inicial das cadeiras com base nesse cálculo, algumas vagas ainda podem sobrar. Para preenchê-las, aplica-se um novo cálculo, chamado de “sobras”, que permite que partidos que chegaram perto de alcançar o quociente eleitoral também possam eleger representantes.
No caso de Júlia Arruda, 1ª suplente da Federação Brasil da Esperança (PT-PCdoB-PV), ela ficou de fora porque a quantidade de votos totais, incluindo as sobras, da Federação, garantiram quatro cadeiras na Câmara de Natal, que foram ocupadas por Daniel Valença (PT), Herberth Sena (PV), Brisa Bracchi (PT) e Samanda (PT), que obtiveram votação maior que ela.
A mesma lógica serve para cada partido que conseguiu alcançar vagas.
O sistema pode parecer distorcido, mas é uma forma de garantir representatividade proporcional de cada segmento da sociedade dentro de um determinado município, estado e país em suas respectivas casas legislativas.
O Partido Liberal elegeu no Rio Grande do Norte 18 prefeitos e 27 vice-prefeitos, totalizando 45 eleitos nas chapas majoritárias.
Além disso, o partido formou alianças e parcerias com legendas como Podemos, União Brasil, PSDB, PP, entre outros, que resultaram na eleição de mais 60 prefeitos.
O PL RN comandado pelo senador e secretário-geral nacional, Rogério Marinho, também elegeu 148 vereadores.
Saindo à frente no primeiro turno das eleições municipais de Natal com 44,08% dos votos, Paulinho Freire (UB) conta com o apoio de 21 vereadores eleitos e reeleitos no pleito. Além disso, outros nove vereadores que não se elegeram permanecem com o candidato. Do outro lado da disputa, Natália Bonavides (PT), segue no segundo turno com o apoio de seis parlamentares que conseguiram uma vaga na Câmara Municipal.
Entre os vereadores eleitos, estão com Paulinho os seis que são do mesmo partido dele, o União Brasil: Robson Carvalho, o mais votado da cidade; Camila Araújo, Nina Souza e Tércio Tinoco. Esses se reelegeram e formam a bancada da legenda com os novatos Matheus Faustino e Tárcio de Eudiane.
Tendo o prefeito Álvaro Dias no seu palanque, os vereadores do Republicanos, partido de Álvaro, também seguem com Paulinho. São eles: Leo Souza, Irapoã Nóbrega e Daniell Rendall, eleitos para o primeiro mandato, bem como Kleber Fernandes, que foi reeleito. Do Partido Progressista (PP), tem os novos vereadores Claúdio Custódio, Daniel Santiago e Pedro Henrique, além do presidente da Câmara Eriko Jácome (PP).
Completam a lista os novos vereadores do Solidariedade Anne Lagartixa e Fúlvio; o Subtenente Eliabe (PL); Tony Henrique (PL); e os reeleitos Preto Aquino (Podemos), Hermes Câmara (Cidadania) e Aldo Clemente (PSDB).
Os vereadores que não renovaram seus mandatos, Felipe Alves (UB), Chagas Catarino (UB), Raniere Barbosa (UB), Nivaldo Bacurau (UB), Aroldo Alves (UB), Klaus Araújo (PSDB), Anderson Lopes (PSDB), Margarete Régia (Republicanos) e Peixoto (Republicanos), apoiaram Paulinho no primeiro turno e devem manter o apoio nesta nova fase das eleições.
Já do lado de Natália Bonavides, estão os petistas reeleitos Daniel Valença, Brisa Bracchi e Samanda Alves, que venceu para seu primeiro mandato. Bonavides deve contar ainda com o apoio de Herberth Sena (PV), Eribaldo Medeiros (REDE), que renovaram os mandatos, além da novata Thabatta Pimenta (PSOL).
O vereador Luciano Nascimento (PSD), que defendeu Carlos Eduardo (PSD) no primeiro turno, disse que o momento é de refletir para tomar um posicionamento, mas que não ficará “em cima do muro” e anunciará um posicionamento até o final desta semana. O vereador eleito João Batista Torres (Democracia Cristã) ainda não se manifestou sobre o assunto. O partido dele esteve na coligação com o PSD de Carlos Eduardo.
A vereadora Júlia Arruda (PcdoB) e o vereador Robério Paulino (PSOL) não se reelegeram, mas apoiaram a candidata do PT no primeiro turno.
Natal é uma das 15 capitais do país e dos 52 municípios que não conseguiram definir os prefeitos da próxima gestão em primeiro turno. Com isso, eleitoras e eleitores retornarão às urnas no próximo dia 27 de outubro. A propaganda eleitoral para o 2º turno começou na segunda-feira, 24 horas após o encerramento da votação do 1º turno. Já o horário eleitoral gratuito e as inserções de propaganda durante a programação de emissoras de rádio e TV voltam a ser exibidos na próxima sexta (11).
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