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Categoria: Comportamento

Estudo mostra que caras ‘bonzinhos’ se dão mal no amor, ao contrário do que mostram filmes de comédia romântica

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Esqueça os finais felizes dos filmes de comédia romântica. Aquele tipo de cara fofo e educado, no estilo Hugh Grant ou Tom Hanks, pode até conquistar corações no cinema, mas, na vida real, as chances de sucesso no amor parecem bem menores. Foi o que mostrou um estudo publicado no “Journal of Research in Personality”, que apontou que os “bonzinhos” enfrentam mais dificuldade para encontrar um relacionamento estável.

A pesquisa analisou o comportamento de 3,8 mil adultos da Austrália, Dinamarca e Suécia e descobriu que traços de personalidade influenciam de forma bem diferente as chances de sucesso amoroso entre homens e mulheres.

Os pesquisadores pediram que os participantes respondessem questionários sobre sua personalidade e se estavam em um relacionamento, e, caso estivessem, o quanto estavam satisfeitos com ele.

Entre as mulheres, ser mais “agradável” (ou seja, empática, paciente e cooperativa) não fez diferença: elas tinham a mesma probabilidade de estar em um relacionamento que aquelas com um perfil mais direto ou menos sensível.

Já entre os homens, a gentileza pareceu atrapalhar. O estudo mostrou uma relação levemente negativa entre ser “bonzinho” e estar comprometido. Em resumo: quanto mais gentil o homem era, menor a chance de ele ter uma parceira.

Por outro lado, homens mais extrovertidos, confiantes e sociáveis tinham mais sucesso amoroso do que os mais tímidos. Para as mulheres, a extroversão não teve impacto significativo. Ser mais aberta ou reservada não mudava muito as chances de estar em um relacionamento.

Outro ponto curioso: homens ansiosos ou preocupados, o que os psicólogos chamam de “neuroticismo”, também tinham menos chances de encontrar um par. Já entre as mulheres, o efeito era o oposto: aquelas com tendência à ansiedade estavam ligeiramente mais propensas a ter um parceiro.

Segundo Filip Fors Connolly, professor de sociologia e psicologia da Universidade de Umea, na Suécia, que liderou o estudo, o resultado mostra que estereótipos antigos ainda pesam nas relações modernas.

“Um homem assertivo e extrovertido pode receber respostas positivas ao se aproximar de alguém, enquanto uma mulher assertiva pode enfrentar ambiguidade ou até rejeição. Um homem que demonstra ansiedade pode ser visto como fraco, enquanto para as mulheres isso é mais aceitável”, explicou Connolly.

Os pesquisadores analisaram não só os relacionamentos amorosos, mas também a satisfação com amizades e relações familiares.

Nos vínculos de amizade, as diferenças entre homens e mulheres foram pequenas — ser sociável e gentil beneficiava igualmente os dois.

Mas no contexto familiar e romântico, as regras mudam: homens extrovertidos e mulheres compreensivas se destacaram como os perfis mais satisfeitos.

“Mesmo em sociedades progressistas, as pessoas ainda tendem a ser recompensadas por se comportarem de acordo com os papéis tradicionais de gênero. Isso pode levar muita gente a sentir que precisa escolher entre ser autêntica ou se encaixar nas expectativas para ter sucesso no amor”, observou Connolly.

Mas nem tudo está perdido para os bonzinhos. O estudo também mostrou que, entre os que já estão em um relacionamento, ser gentil e paciente aumenta a satisfação amorosa, tanto para homens quanto para mulheres.

“Os traços que ajudam a começar um relacionamento não são necessariamente os mesmos que o tornam satisfatório”, destacou Connolly.

Extra

Conheça a doença rara que faz as pessoas verem rostos demoníacos

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Em 2007, o estudante de pós-graduação Jason Werbeloff, de 22 anos, estava em uma balada em Joanesburgo, África do Sul, quando notou algo estranho: o lado direito do rosto de seu amigo parecia esticado e distorcido, quase como massinha de modelar. Quando ele piscava, o rosto voltava ao normal — apenas para a distorção reaparecer.

Nas semanas seguintes, Werbeloff observou as mesmas mudanças perturbadoras em quase todas as pessoas que observava: dentes alongados, feições deformadas, até mesmo seu próprio reflexo deformado. Já sofrendo com o reconhecimento facial deficiente, ele temia que algo mais profundo estivesse errado.

A causa era uma doença cerebral rara chamada prosopometamorfopsia, ou “síndrome da face demoníaca”, que altera a forma como os rostos são percebidos. Conviver com ela pode ser profundamente angustiante, muitas vezes levando à ansiedade, isolamento social e depressão.

Notícias ao Minuto

Bigode feminino viraliza como nova tendência de beleza

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Um movimento que desafia padrões históricos de beleza tem ganhado força: o bigode feminino, que virou tendência de empoderamento. Nas redes sociais, muitas mulheres que optaram por não remover os pelos faciais postam o resultado, assumindo-os como parte de sua identidade — e não como “falhas” a serem escondidas.

O movimento ganhou visibilidade com influenciadoras, celebridades e artistas, que abraçaram a naturalidade na web e na vida real. Personalidades, como Doja Cat e Tokischa, adotaram bigode postiço de forma proposital em eventos internacionais.

Em Portugal, a atriz Jessica Athayde afirma que só faz a depilação do buço se “a obrigarem”, reforçando seu posicionamento em favor da escolha pessoal.

O buço, uma característica anatômica natural das mulheres, pode se tornar um tabu na vida de quem tem pelos mais evidentes na região. O ato de assumi-lo da forma que é adentra debates sobre a liberdade feminina diante dos padrões de beleza, que vão desde desafiar códigos de vestimenta existentes à escolha de manter os pelos naturais em regiões como as axilas.

Metrópoles

Solteiros são mais ansiosos, diz pesquisa; psicólogo avalia motivos

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Você já deve ter escutado que não é fácil ser solteiro. Pelo jeito, a ciência concorda. Uma pesquisa realizada pela empresa especializada em saúde mental Telavita apontou que pessoas solteiras sofrem mais com depressão, ansiedade e estresse do que pessoas que estão em um relacionamento.

Em relação à ansiedade, 62% dos casados relataram níveis dentro da normalidade, ao passo que apenas 48% dos solteiros apresentaram os mesmos níveis. Já no quesito estresse, o cenário também é mais crítico entre os solteiros: 44% relataram níveis moderados, graves e muito graves, comparado com apenas 26% dos casados.

De acordo com o mestre em psicologia e neurociência Fabiano Abreu, na lógica biológica o ser humano é programado para formar vínculos afetivos duradouros, visando à perpetuação da espécie. “Ao se afastar desse roteiro, há uma discrepância temporal entre o ciclo hormonal (como a oscilação dopaminérgica e a ação da ocitocina nas ligações afetivas) e a experiência subjetiva.”

O profissional destaca que o estilo de vida mais volátil frequentemente associado ao estado de solteiro implica maior exposição a estímulos sociais incertos. “Logo, a convivência com um parceiro ativa o sistema de recompensa cerebral, promovendo liberação de dopamina e ocitocina, que induzem segurança emocional e diminuem os níveis de cortisol.”

“O suporte emocional e sexual também serve como catalisador para o equilíbrio afetivo, reduzindo tensões fisiológicas que, quando acumuladas, desencadeiam distúrbios psicossomáticos”, acrescenta o profissional.

Liberdade ou solidão?

Para a psicóloga Leninha Wagner, muitas pessoas solteiras não estão apenas sem um parceiro, estão sem vínculos profundos. “E a ausência de afeto, de presença, de troca, pode gerar uma sensação silenciosa de abandono, de não pertencimento.”

A profissional destaca que existe uma cobrança social em torno disso. “Uma ideia quase cruel de que, se você não está com alguém, algo está errado com você. Isso vai minando a autoestima, vai gerando pensamentos distorcidos, comparação constante, e, em muitos casos, um sofrimento silencioso que se transforma em sintomas psíquicos.”

Antes só do que mal acompanhado

Apesar disso, o “antes só do que mal acompanhado” também vale. Leninha acrescenta que um relacionamento só ajuda se ele for saudável e seguro para os envolvidos.

A psicóloga reforça que nem todo solteiro está triste, assim como nem todo casal é feliz
“Não é qualquer amor. É o amor que respeita, que cuida, que olha nos olhos e diz: ‘Eu fico’, mesmo quando a vida aperta. Esse tipo de vínculo fortalece a autoestima, traz segurança emocional e ajuda a pessoa a lidar com as dificuldades da vida com mais suporte interno e externo”, emenda.

Leninha reforça que nem todo solteiro está triste, bem como nem todo casal está feliz. “Quando há acolhimento, escuta, carinho e parceria, o sistema nervoso relaxa. A mente para de se defender o tempo todo. O corpo sente que pode confiar. A relação afetiva não é uma cura mágica, mas pode ser um lugar de regulação emocional.”

Metrópoles

Pesquisa revela ‘número ideal’ de parceiros no sexo

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Com quantos anos você teve a sua primeira relação sexual? E quantos parceiros você já teve ao longo da vida? Os brasileiros fazem sexo pela primeira vez aos 18 anos e, em média, têm até 10 parceiros durante a vida. Será?

Quando você começa um relacionamento, tem curiosidade em saber quantos parceiros sexuais a outra pessoa teve? Se a resposta for “sim”, o número tem influência na hora de decidir se a pessoa vale a pena ou não?

Uma pesquisa publicada na revista científica Social Psychological and Personality Science tentou definir o nível “ideal” de parceiros sexuais, ouvindo algumas pessoas e questionando-as a respeito. As informações são do Metrópoles.

Para isso, os estudiosos entrevistaram mais de 340 participantes na Alemanha e perguntaram como a sociedade veria um homem ou uma mulher de 25 anos com diferentes níveis de atividade sexual.

Para os homens, os números mágicos eram cerca de quatro a cinco parceiros sexuais ao longo da vida e para as mulheres o “ideal” era menor, dois a três parceiros sexuais no total.

Contrariando esses dados, uma outra pesquisa, realizada em 2021 pelo site britânico IllicitEncunters, entrevistou dois mil usuários – sendo mil homens e mil mulheres — e os questionou sobre qual seria uma boa quantidade de parceiros sexuais anteriores a um relacionamento.

A opinião de 52% dos participantes foi que 13 seria um número bom. De acordo com o levantamento, um número muito maior que 13 significaria que o pessoal é “muito exigente” ou mesmo pouco confiável, enquanto um número muito menor deixaria claro que o(a) pretendente não tem experiência o suficiente.

População evangélica deve ultrapassar católica no Brasil em poucos anos

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A hegemonia histórica do catolicismo romano no Brasil parece viver seus últimos instantes nessa década. O país, que segue na liderança com a maior população seguidora do Vaticano no mundo, vive uma reviravolta cristã protagonizada pelo evangelicalismo especialmente nos últimos 35 anos.

Em 1940, quando o IBGE passou a produzir os censos nacionais, 95% da população se declarava católica. Sete décadas depois, no levantamento de 2010, os fiéis da Santa Sé já haviam diminuído para 64,6% do total. A expectativa é que, com essa tendência, o catolicismo perca o posto de maior religião do Brasil para os evangélicos em poucos anos.

De acordo com a projeção do doutor em demografia José Eustáquio Diniz Alves, até 2032 a proporção de católicos e evangélicos no país deve se inverter: os fiéis apostólicos romanos devem cair para 38,6%, enquanto os advindos do protestantismo sobem para 39,8%.

Pesquisador aposentado da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE, Alves afirma que é possível haver um deslocamento desse ponto de virada. “Esse gráfico é uma projeção com os dados que a gente tem hoje.” Os números oficiais mais recentes, provenientes do Censo Demográfico 2022, ainda estão em processamento pelo instituto e não foram divulgados.

Mesmo com a tendência de queda no número de fiéis, a robustez da Igreja Católica se fundamenta também no crescente número de padres e paróquias no Brasil. Nos últimos 25 anos, a quantidade de presbíteros saltou de 16,8 para 22,5 mil — a progressão é acompanhada pelo número de paróquias, que cresceu 43,6% no mesmo período, passando das 12,6 mil comunidades neste ano.

Em uma toada diferente, no entanto, estão as mulheres religiosas membros da Igreja no país. Em 1969, a participação feminina em cargos de freiras, monjas, professas e correlatas atingiu seu pico, com quase 42 mil pessoas.

A tendência desde então seguiu a do número de fiéis. Hoje elas são 23,1 mil mulheres nesses espaços, o que indica uma queda histórica de quase 45% no número de membros.

Os fatores para a diminuição proporcional da religião no Brasil são muitos e, para Alves, rondam o fato de a “Igreja Católica não conseguir acompanhar o ritmo de crescimento da cidade”. Segundo ele, essa característica também está atrelada à “maior afinidade que o discurso evangélico tem com o capitalismo” em relação ao discurso católico.

O pesquisador ainda ressalta ser provável um movimento em que tanto o catolicismo quanto o evangelicalismo cheguem em níveis de “piso e teto”, respectivamente — algo que resultaria em um estágio de platô após a reviravolta.

O Tempo

Mulheres que namoram homens pobres envelhecem 12 vezes mais rápido, diz estudo

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Um novo levantamento realizado pela plataforma MeuPatrocínio, pioneira em relacionamentos Sugar na América Latina, revelou que a falta de estabilidade financeira em relacionamentos pode afetar significativamente a saúde das mulheres — incluindo a aceleração do envelhecimento. A pesquisa, que ouviu 1.200 mulheres com idades entre 21 e 34 anos, comparou a saúde física e mental de mulheres que se relacionam com homens financeiramente estáveis com aquelas que têm parceiros com renda de até um salário mínimo.

Os resultados indicam que 93% das mulheres que vivem relacionamentos com homens de baixa renda relataram altos níveis de estresse, dificuldades para manter cuidados médicos adequados e sensação constante de incerteza. Em contrapartida, 89,5% das mulheres que optam por relacionamentos com homens financeiramente bem-sucedidos relataram melhores condições de saúde geral, menor incidência de doenças crônicas e níveis de estresse consideravelmente mais baixos.

Segundo Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos da plataforma, o fator financeiro tem impacto direto no bem-estar das mulheres:

“Apesar dos reajustes no salário mínimo, inclusive em 2025, ele ainda está muito distante de garantir a estabilidade necessária para uma vida confortável. Quando a mulher não tem um parceiro capaz de proporcionar esse conforto, ela começa a enfrentar uma série de problemas que afetam tanto a saúde mental quanto física. Por isso, o conceito de hipergamia, ou seja, o desejo de estar ao lado de um homem bem-sucedido, tem ganhado cada vez mais força. Essas mulheres buscam parceiros maduros, que ofereçam estabilidade e evitem dores de cabeça”, afirma.

Pesquisas acadêmicas também já apontaram dados sobre o assunto. Um estudo divulgado pela revista científica PLOS ONE aponta que o estresse financeiro está associado ao surgimento de sintomas como depressão, ansiedade e até envelhecimento precoce. Já o portal HealthyWomen destaca que esse tipo de estresse pode desencadear doenças autoimunes, distúrbios na tireoide, ganho de peso, insônia e dores de cabeça frequentes.

O conceito de hipergamia — a busca por relacionamentos com parceiros de maior status socioeconômico — tem ganhado força entre mulheres que desejam estabilidade emocional e financeira. No caso das usuárias do MeuPatrocínio, conhecidas como Sugar Babies, esse comportamento é reforçado pela preferência por homens maduros e bem-sucedidos, que ofereçam segurança e conforto.

“Não dá para pensar só em amor ao escolher um parceiro. No começo tudo parece lindo, mas com o tempo a falta de condições financeiras pode se tornar um peso. Amor sozinho não paga as contas nem oferece qualidade de vida”, conclui Bittencourt.

A pesquisa acende um alerta sobre o impacto real das finanças na saúde feminina e no equilíbrio dos relacionamentos, mostrando que a busca por estabilidade vai muito além do materialismo — trata-se de uma questão de saúde e bem-estar.

O Tempo

Roleta-russa do sexo: conheça desafio que viralizou entre adolescentes

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Geralmente, acontece em festas privadas com adolescentes e sem supervisão de adultos. Já no final, vem o desafio: os meninos sentam em cadeiras com o órgão sexual ereto, e as meninas sentam como se estivessem brincando de “roleta-russa”, mas com teor totalmente adulto — e arriscado.

28,5% dos adolescentes entre 13 e 15 anos já fazem sexo, diz pesquisa
A prática costumava acontecer em bailes funk no Rio de Janeiro, mas, depois de viralizar, o relato de uma menina, de 13 anos, que engravidou durante o desafio — e não sabia quem era o pai por causa do número de jovens envolvidos —, jogou luzes para a chegada da nova “brincadeira” entre os adolescentes. O local onde ocorreu a situação não foi divulgado.

Metrópoles