Apesar de ter situação de óleo no litoral controlada, Estado ainda não sabe como descartar material recolhido
O óleo encontrado no Litoral do Nordeste não é mais uma situação preocupante. Pelo menos é o que informa o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do estado (Idema), que tranquiliza afirmando que as manchas ainda presentes está espalhada e menos espeça. Na manhã desta segunda-feira, 14, o Governo do RN reuniu-se com o Idema, prefeitos, secretários, instituições municipais, estaduais e federais, representantes de ONG’s e sociedade civil para tratar dos resíduos de óleos encontrados no litoral potiguar. O desafio agora, é encontrar o descarte seguro para o material coletado nas praias.
Pelo menos 21 praias do Litoral potiguar ainda têm presença de manchas de óleo, segundo levantamento realizado no último fim de semana pelo Idema. De acordo com o órgão, a situação no Estado está controlada, uma vez que o óleo ainda presente nas praias é espalhado de forma espaçada, com pequenas manchas, que têm de um a dois centímetros. Apesar disso, o estado ainda não tem uma solução concreta para o descarte do óleo recolhido pelas prefeituras.
Segundo os dados levantados, das 43 áreas atingidas inicialmente, em 11 já não há mais pontos de óleo. Além disso, apesar do RN possuir o maior número de pontos atingidos, apresenta o menor volume de petróleo em comparação a outros Estados.
De acordo com o diretor do Idema, Leon Aguiar, o litoral do Rio Grande do Norte é o menos afetado em termos de quantidade de óleo que chegou às praias, segundo levantamento realizado pelo órgão no último dia 12. Além disso, por ação da própria natureza, que vem provendo um processo de descontaminação, das áreas atingidas no estado, 11 já não apresentam mais manchas de óleo. A ação natural se dá por meio da atividade das correntes marítimas e pela ação dos ventos, por exemplo.
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