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Categoria: Ambiental

ImpactaClima: Ministério cria projeto para monitorar mudança climática no país

PARA DAR SUPORTE ÀS ATIVIDADES DO COMITÊ GESTOR, PODERÃO SER CRIADOS ATÉ QUATRO GRUPOS DE TRABALHO TEMÁTICOS SIMULTÂNEOS.. FOTO: ILUSTRAÇÃO

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) criou um projeto para organizar o monitoramento das mudanças climáticas e de seus efeitos no território nacional. A plataforma, batizada de ImpactaClima, vai reunir e consolidar informações produzidas sobre o assunto por diferentes instituições de pesquisa.

O objetivo é articular dados de instituições de pesquisa e integrar essas informações, para estabelecer um quadro mais amplo da evolução das mudanças climáticas no país. Até março, dados sobre clima, temperatura, atividades econômicas e características da população poderão ser acessados no portal do MCTIC.

A governança do ImpactaClima será feita por um comitê gestor com representantes do MCTIC, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). O comitê também deverá contar com contribuições de representantes do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério do Desenvolvimento Regional.  

“Com essa estrutura de governança definida, vamos dar visibilidade ao trabalho que já vinha sendo feito internamente. Vamos lançar o piloto em março e tornar as informações disponíveis em um portal eletrônico específico do ImpactaClima”, afirma o coordenador-geral do Clima do MCTIC, Márcio Rojas. Ele ressalta que a iniciativa do ImpactaClima é pioneira, sem nenhuma experiência semelhante em todo o mundo.

Durante a fase-piloto, o ImpactaClima está trabalhando na região do semiárido, focado em segurança hídrica, energética e alimentar. Depois disso, a expectativa é avançar para outras regiões, como a litorânea, e cobrir todo o território nacional em até dois anos. “A ideia é ter no sistema uma série de informações sobre questões climáticas, como chuvas, ventos e secas. Todas essas informações serão trabalhadas por meio de indicadores, que serão disponibilizados para pesquisadores, autoridades municipais e para a sociedade em geral.”

Competências

Dentre as competências do Comitê Gestor do ImpactaClima estão: planejar, avaliar e deliberar sobre estratégias e metas relacionadas à implementação, desenvolvimento e sustentação do ImpactaClima; contribuir com informações para formulação, implementação e avaliação de políticas públicas sobre mudança do clima no território brasileiro e propor cooperações e parcerias nacionais e internacionais com instituições voltadas à problemática das mudanças climáticas e de outros segmentos sempre que necessário.

Para dar suporte às atividades do Comitê Gestor, poderão ser criados até quatro Grupos de Trabalho Temáticos (GTTs) simultâneos. A participação no comitê será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada.

Projeto Amplo

A iniciativa do ImpactaClima é um projeto do MCTIC que o ministro Marcos Pontes anunciou recentemente e que compõe o planejamento para ampliar os “serviços” do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade de pesquisa vinculada ao MCTIC, durante o governo Jair Bolsonaro. Com a participação de outros parceiros e ministérios, o INPE contará com mais recursos e ferramentas para aprimorar seus projetos e ações.

Guarda Municipal resgata arara natural da região Amazônica

A ARARA-CANINDÉ FOI ENCONTRADA DENTRO DE UM CONDOMÍNIO RESIDENCIAL NO BAIRRO DE PONTA NEGRA

Guarnição do Grupamento de Ação Ambiental da Guarda Municipal do Natal (Gaam/GMN) resgatou nesse domingo, 15, uma Arara-canindé que foi encontrada dentro de um condomínio residencial situado no bairro de Ponta Negra, zona Sul da capital. A ave que é natural da região Amazônica e do Cerrado brasileiro apareceu na área de lazer do condomínio, onde foi realizado o resgate pelos guardas municipais.

De acordo com informações dos agentes do Gaam/GMN, a viatura de patrulhamento ambiental foi acionada pelo Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), após um cidadão ligar para o número 190 informando do aparecimento da arara dentro do residencial. Os guardas municipais se deslocaram ao local e identificaram que a ave não pertencia ao bioma potiguar. “Tratar de uma espécie conhecida como Arara-canindé de nome científico Ara ararauna, e estava anilhada, ou seja, com um anel de identificação em uma das patas. Se encontrava bem alerta, porém muito dócil e sem vontade própria para voo”, explicou o guarda municipal A. Pereira.

A ARARA-CANINDÉ FOI CONDUZIDA PELOS GUARDAS MUNICIPAIS AO AQUÁRIO NATAL ONDE VAI PASSAR POR AVALIAÇÃO VETERINÁRIA E DE BIÓLOGOS

A princípio os guardas municipais acreditaram que o pássaro estava ferido devido a pouca vontade de movimentação e de voo, porém, após a captura, foi feita uma análise prévia na plumagem e no corpo da arara, que não identificou nenhum registro de lesão aparente.

A Arara-canindé foi conduzida pelos guardas municipais ao Aquário Natal onde vai passar por avaliação veterinária e de biólogos para definir o encaminhamento mais correto para o bem da ave. “A Guarda Municipal agradece o apoio da população que, cada dia mais, tem entendido o trabalho de preservação ambiental, bem como cooperado com os órgãos ambientais, ligando e informando, através do Ciosp 190, as situações de resgates, denúncias de maus tratos e de tráfico de animais silvestres”, comentou o guarda municipal.

O cidadão pode informar, solicitar ou denunciar fatos envolvendo animais silvestres nos números 190 (Centro Integrado de Operações em Segurança Pública – Ciosp), 181 (Disk Denúncia – Polícia Civil) ou 3616-9829 (Ouvidoria da Semurb).

Fábrica da Dore Refrigerantes recebe renovação de licença ambiental

A FÁBRICA ESTÁ LOCALIZADA NA RODOVIA BR-304, ESTRADA PARNAMIRIM/MACAÍBA, S/N, DISTRITO INDUSTRIAL PARNAMIRIM

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema), emitiu na última semana a Renovação de Licença de Operação-RLO para a fábrica de bebidas de refrigerantes, energéticos e néctar de frutas da DORE Indústria e Comércio LTDA., localizada na Rodovia BR-304, Estrada Parnamirim/Macaíba, S/N, Distrito Industrial Parnamirim. A entrega foi realizada pelo diretor técnico do Idema, Werner Fartkatt, à engenheira Carla Gracy e a um dos sócios da fábrica, Antônio Chaves Cabral.

De acordo com o diretor técnico do Idema, a análise processual da RLO da Dore requereu um estudo mais aprofundado por parte do corpo técnico do órgão ambiental. “Apesar de ter sido necessário um pouco mais de tempo para liberação, consideramos necessário para analisar com a devida segurança jurídica o empreendimento e também observar a viabilidade ambiental, bem como, as demandas solicitadas pelo Ministério Público”, destacou Werner Farkatt.

Uma das condicionantes ambientais atendidas pela Fábrica da Dore foi a construção de estação de tratamento de efluentes industriais.

O documento tem validade de quatro anos, cuja a renovação, que permite a continuidade da operação do empreendimento, deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração do prazo.

Bombeiros combatem incêndio florestal no Parque das Dunas

O FOGO INICIOU POR VOLTA DAS 8H DA MANHÃ DESTA QUARTA-FEIRA. FOTO: DIVULGAÇÃO

Um incêndio ambiental atinge uma área do Parque das Dunas, em Natal, na manhã desta quarta-feira, 4. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBM-RN), o combate ao fogo foi iniciado por volta das 8 horas e não há previsão para controle total.

Segundo os bombeiros, o fogo começou em um ponto a cerca de 500 metros da Via Costeira. No entanto, ainda não é possível dizer como o fogo começou nem tamanho da área atingida. Em nota, a corporação destacou também que não há informações sobre vítimas ou danos a edificações.

Além do Corpo de Bombeiros, equipes da Polícia Militar, Exército Brasileiro, Ibama e Idema atuam no combate às chamas.

COEMA/FIERN discutem derramamento de óleo no litoral do Nordeste do Brasil

O DEBATE ACONTECE NESTA QUARTA-FEIRA, 4. FOTO: REPRODUÇÃO

O derramamento de óleo no litoral do Nordeste do Brasil será tema de debate durante a reunião da Comissão Temática de Meio Ambiente (COEMA), que acontece nesta quarta-feira, 4, às 15 horas, no auditório Joaquim Victor de Holanda, na Casa da Indústria.

O evento inclui palestras do presidente do Sindicato da Indústria de Pesca do Estado do Rio Grande do Norte (Sindipesca), Gabriel Calzavara de Araújo; e do presidente do Sindicato das Industrias de Extração do Sal do Estado do Rio Grande do Norte (SIESAL), Francisco Ferreira Souto Filho, com o tema: “O episódio do derramamento de óleo no litoral do Nordeste do Brasil, e o Controle de Qualidade das Áreas de Pescados e demais atividades industriais do Rio Grande do Norte”.

“Será uma oportunidade para contextualizar a realidade do problema no âmbito do Rio Grande do Norte a partir da perspectiva de cada setor”, afirmou o presidente da COEMA, Roberto Serquiz.

Além dos setores industriais, o debate inclui presença e relato de representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), do Instituto de Defesa do Meio Ambiente (IDEMA); e da Marinha do Brasil.

Locais afetados

De acordo com dados oficiais, as manchas de petróleo em praias do Nordeste já atingiram 225 localidades em 80 municípios de 9 estados desde o final de agosto. Os estados em que elas apareceram são Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

No RN, as praias que registraram manchas foram Tabatinga, Búzios e Camurupim, as três no município de Nísia Floresta; a Praia do Giz e a Praia do Amor, em Tibau do Sul; além de Pirangi do Norte, em Parnamirim.

Pesquisadora Íris Poffo analisa uso de barreiras de contenção de óleo no RN

NA OCASIÃO TAMBÉM FORAM APRESENTADOS OS RESULTADOS DA OBSERVAÇÃO DA ONG OCEÂNICA NOS PARRACHOS DE PIRANGI

O Comando Unificado de Incidentes (COEMORN) se reuniu nessa quinta-feira, 28, para dar prosseguimento ao diagnóstico sobre a questão do óleo no litoral potiguar. Na ocasião, os integrantes do comando assistiram explanação da professora Íris Regina Fernandes Poffo, que veio a Natal especialmente para tratar da viabilidade de instalação de barreiras de contenção nas áreas estuarinas e de mangue do litoral potiguar. Na ocasião, também foram apresentados os resultados da observação feita durante o mergulho dos pesquisadores da ONG Oceânica nos parrachos de Pirangi.

Em sua fala, a bióloga, professora e voluntária do Ibama, Íris Poffo, relatou que visitou áreas sensíveis do litoral, como manguezais e estuários, para traçar um perfil do litoral potiguar. Explicou que as áreas visitadas estavam limpas, e que, tendo em vista o volume de óleo depositado no Rio Grande do Norte, não faria sentido trabalhar com a instalação de barreiras de contenção nesse momento. “O óleo encontrado no litoral potiguar está bastante intemperizado e geralmente é encontrado em forma de pelotas pequenas. Não seria eficaz trabalharmos com barreiras, uma vez que essas são indicadas para volumes maiores e mais densos de óleo, o que não foi observado no RN”, esclareceu a professora.

Durante a visita, a bióloga esteve nas áreas ambientais sensíveis no litoral sul do Estado, na qual observou a dinâmica da Lagoa de Guaraíras, Rio Catu, Rio Curimataú, Rio Pirangi Sul e as áreas de mangues dos rios. “Em razão da característica do óleo que atinge a costa do Nordeste estar em subsuperfície, a instalação de barreiras de contenção não seria eficaz, principalmente na realidade do RN, que teve pouca incidência do resíduo”, constatou Poffo.

Outro destaque da reunião, foi a apresentação da ONG Oceânica, que compartilhou as informações sobre a expedição de mergulhadores aos parrachos de Pirangi e os Recifes de Ilha Verde e Pirambúzios, realizada na última terça-feira (26). A ação foi conduzida pela Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Marinha, Idema, Ibama, UFRN e ONG Oceânica, que monitoraram as regiões com duas equipes, cada uma com quatro mergulhadores. Segundo os pesquisadores, a área de corais visitada não apresenta sinais de óleo, mantendo uma extensa biodiversidade e abrigando animais não antes identificados, o que demonstra o equilíbrio ecológico da área.

Apesar dos resultados positivos, a pesquisadora Liana Mendes explica que o óleo ainda está presente na areia da praia, mesmo que não exista visibilidade. “Ao chegarmos em casa, percebemos um escurecimento da sola dos pés, que não era facilmente retirada com água e sabão, sendo necessário o uso de óleo de cozinha. Aí percebe-se, ainda, que tem algum resíduo na praia, mesmo bastante intemperizado. O monitoramento deve continuar, bem como as ações contínuas de limpeza”, conclui.

A reunião aconteceu na sede da Escola de Governo, as instituições atualizaram as informações e apresentaram os resultados das ações de enfrentamento do crime ambiental que atinge a Costa do Nordeste brasileiro. Fazem parte do comando, representantes do IDEMA, Defesa Civil, Projeto Cetáceos da Costa Branca/UERN, SESAP, MPF, MPE, IBAMA, SAPE, Marinha, Comitê de Bacias Hidrográficas, ONG Oceânica e Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Maxaranguape.

Fragmentos de óleo são localizados em três cidades do Rio de Janeiro

DEPOIS DA PRAIA DE GRUSSAÍ, EM SÃO JOÃO DA BARRA, AMOSTRAS FORAM RECOLHIDAS SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA, MACAÉ E QUISSAMÃ. FOTO: DIVULGAÇÃO/DEFESA CIVIL QUISSAMÃ

O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha do Brasil (MB), Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), informou no último sábado, 23, que o derramamento de óleo que atingiu o litoral do Nordeste e do Espírito Santo chegou ao Rio de Janeiro. Três cidades do Rio de Janeiro registraram a presença de fragmentos de óleo. Depois da praia de Grussaí, em São João da Barra, amostras foram recolhidas São Francisco de Itabapoana, Macaé e Quissamã.

Segundo informações da Defesa Civil de Quissamã, cerca de 2 kg do óleo foram retirados da praia de Barra do Furado e encaminhado à Capitania dos Portos de Macaé, de onde seguirá para análise no Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), em Arraial do Cabo.

“Recolhemos os fragmentos na praia de Barra do Furado, enviamos para a Capitania, e estamos em estado de atenção para qualquer eventualidade. Juntos com o INEA, ICMBio, Marinha e a secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Pesca, estaremos, além de monitorando o litoral do município, realizando reuniões nas comunidades costeiras passando orientações”, disse o comandante da Defesa Civil de Quissamã, Marcos Alves.

Nas outras localidades, a Marinha foi a responsável pela coleta e envio dos fragmentos para análise. Até que ela seja feita, não será possível confirmar ou negar que o óleo presente nas cidades cariocas é proveniente do mesmo vazamento que chegou ao litoral do Nordeste.

Com informações: IG

Corpo de Bombeiros registra aumento de 31% em incêndios ambientais no RN em 2019

FORAM 133 OCORRÊNCIAS REGISTRADAS NA REGIÃO SERIDÓ ATÉ AQUI CONTRA 55 NO ANO PASSADO

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBM), anunciou os dados de incêndios ambientais em Natal e no interior do Estado até o período atual de 2019. Ao todo foram 934 incêndios registrados de janeiro a outubro de 2019. Um aumento de 31,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo os dados, nos meses agosto, setembro e outubro, o crescimento médio foi de 53,5% de atendimentos no Estado. A área do quartel de Caicó que atende todo o seridó potiguar, registrou o maior índice de crescimento. Foram 133 ocorrências este ano contra 55 no ano passado. Um aumento de 141,8%. A área de Mossoró registrou aumento de 83,9% e Pau dos Ferros 34%. Para o Comandante Geral do CBM, Coronel Monteiro Junior, o número crescente é motivado por fatores ambientais e humanos.

“Aqui no Estado choveu bastante no primeiro semestre e a vegetação cresceu. Agora as chuvas se foram e o mato está alto e seco o que favorece os incêndios. No entanto, estamos lutando diariamente com equipes especificas para atender essas ocorrências”, disse.

Prevenção

O CBM orienta à população sobre os cuidados a serem tomados pela população, para evitar as queimadas em vegetação, principalmente nesta época do ano, quando são registrados dias quentes e secos. Uma das medidas é não usar fogo para limpeza de terreno e pastagens, e não jogar pontas de cigarro nas estradas.