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Categoria: Ambiental

Cientistas descobrem samambaia capaz de absorver óleo derramado no mar

FOLHAS DA SAMAMBAIA FLUTUANTE SALVINIA CONSEGUEM SUGAR O ÓLEO. FOTO: DIVULGAÇÃO/DIÁRIO DE PERNAMBUCO

O derramamento de óleo nos oceanos, rios e lagos é um dos problemas ecológicos mais difíceis de serem resolvidos. O produto, que é usado frequentemente no setor industrial, pode prejudicar os animais marinhos e fluviais e tornar a água imprópria para o uso. Daí a preocupação dos ambientalistas e a importância de retirar o produto rapidamente da água. Agora, um estudo realizado por pesquisadores alemães mostra como uma planta pode ajudar nessa árdua tarefa de limpeza das águas.

Os cientistas da Universidade de Bonn descobriram que as folhas da samambaia flutuante Salvinia conseguem sugar o óleo, deslocado, em seguida, para outro recipiente, sem a ajuda de químicos. Os pesquisadores pretendem copiar essa propriedade para que ela possa ser usada no desenvolvimento de tecnologias que ajudem a conter esse tipo de desastre ambiental. O trabalho foi publicado na revista especializada Philosophical Transactions A.

Os autores da pesquisa ressaltam que o petróleo representa um perigo considerável para a vida aquática, o que pede uma alternativa mais eficaz para remoção das contaminações químicas que podem ocorrer na água, algo que até hoje não foi desenvolvido. “Buscamos a possibilidade de retirar o óleo e transportá-lo para outro local sem causar ainda mais danos ambientais”, destacou Wilhelm Barthlott, pesquisador da universidade alemã e um dos autores do estudo científico.

Para realizar essa tarefa, os cientistas contaram com a ajuda da Salvinia. As folhas desse tipo de samambaia são extremamente hidrofóbicas — isso quer dizer que, quando submersas, elas permanecem completamente secas. Os pesquisadores chamam esse comportamento de “super-hidrofóbico”, que pode ser traduzido como: extremamente repelente à água. No entanto, a superfície de Salvinia adora o óleo. “Devido a essas particularidades, imaginamos que as folhas poderiam transportar o óleo em sua superfície”, detalhou o autor do estudo.

Diário de Pernambuco

Litoral sul potiguar é berçário natural de tartarugas ameaçadas de extinção

HÁ TRÊS ANOS UMA EQUIPE DE PESQUISADORAS DA OCEÂNICA REALIZA O MONITORAMENTO DA TEMPORADA REPRODUTIVA DE TARTARUGAS MARINHAS NAS PRAIAS DE BÚZIOS E TABATINGA. FOTO: DIVULGAÇÃO

A tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata) é uma espécie criticamente em perigo de extinção, que faz das areias de Búzios e Tabatinga, no litoral Sul potiguar, um berçário para centenas de tartaruguinhas no verão. Desde 2017 a Oceânica realiza o monitoramento sistemático dos ninhos como uma linha de ação do Projeto Ponta de Pirangi – patrocinado pela Petrobras, através do programa Petrobras Socioambiental, e Governo Federal.  A primeira temporada monitorada pelo Ponta de Pirangi aconteceu de fevereiro à julho de 2018. Nesse período a equipe monitorou 54 ninhos e 5.111 filhotes de tartarugas. A segunda, de dezembro/18 a julho/19, mostrou o potencial de Búzios: 114 ninhos e 10.700 filhotes acompanhados em segurança até o mar.

O monitoramento da temporada reprodutiva (2019/2020) começou em dezembro de 2019 e até então foram registrados 49 ninhos. Porém a partir de setembro, presenciamos um grande crime ambiental que atingiu a nossa costa, o derramamento de petróleo. “A toxicidade do petróleo, pode impactar as tartarugas marinhas em todos os seus estágios de vida, por este motivo, o monitoramento após o derramamento é ainda mais necessário, principalmente nestas praias, que foram as mais atingidas do Litoral do RN” afirma Jéssica Paiva, Coordenadora de Monitoramento de tartarugas marinhas de Búzios.

Todos por um ninho

A cada ninho encontrado pela equipe de pesquisadoras, é feita uma marcação com estacas numeradas que servem tanto para identificação e acompanhamento, como para sinalizar aos visitantes da praia a presença de um ninho. As atividades de campo acontecem a partir das 5:30 da manhã e, com sorte é possível acompanhar tartarugas fêmeas em momento de desova. “Encontramos os ninhos através dos rastros das fêmeas, fazemos medições relacionadas às nossas pesquisas, demarcarmos a localização e monitoramos os ninhos até a eclosão dos ovos. Garantir que as tartarugas enfrentem somente os obstáculos naturais tem sido nosso maior desafio”, conta Jéssica Paiva.  Para que a praia ofereça segurança aos ninhos, os moradores, frequentadores e turistas que visitam Búzios e Tabatinga podem colaborar tomando cuidados simples, entre eles: evitar passar próximo ao ninho, não mexer na estaca de marcação e na cerca que fica ao redor, não permitir que animais domésticos entrem no cercado e que veículos transitem na praia, diminuir a iluminação de refletores das casas e estabelecimentos de praia e cuidar do seu lixo, seja ele orgânico ou não.

Ambev pretende zerar a produção de embalagens plásticas até 2025

EMPRESA BRASILEIRA ENTRA PARA O ROL DE COMPANHIAS QUE MIRAM NO SUSTENTÁVEL PARA NÃO DESAGRADAR CONSUMIDORES. FOTO: DIVULGAÇÃO

Em janeiro deste ano, a Cervejaria Ambev anunciou que pretende dar fim a produção de embalagens plásticas até 2025. Atualmente, 18% de tudo que a cervejaria produz envolve plástico, como os recipientes onde vão os refrigerantes e cervejas. Outra meta ambiental da empresa é ter 100% de seus produtos em embalagens retornáveis ou recicláveis até 2025.

Esse tipo de medida, embora possa parecer pequeno frente à enorme quantidade de poluição que a indústria de alimento produz — mais de seis bilhões de toneladas de lixo são despejadas nos oceanos todos os anos —, está em sintonia com as mudanças recentes em relação ao consumo de plástico.

Levemos em consideração o fato de que as garrafas plásticas, grande parte das vendas da empresa, são uma classe de produtos muito popular, com cerca de um milhão de unidades sendo comercializadas diariamente. Assim, o movimento da Ambev, companhia mais valiosa da América Latina inteira, pode culminar em uma redução significativa do consumo de plástico e da poluição de todo o continente.

Mas a empresa brasileira não é a única a perceber a urgência da diminuição do uso do material. Em 2018, a Coca-Cola anunciou seus planos de que, até 2030, pelo menos 50% de suas embalagens serão feitas de materiais reciclados. Já o McDonald’s anunciou que, até 2025, todos os restaurantes da marca oferecerão exclusivamente embalagens recicladas, renováveis ou sustentáveis. Disney, Nestlé e American Airlines são outros exemplos de empresas que têm apresentado planos de reduzir o uso de plástico sem promover o reciclo.

Veja

LITORAL NORTE: Parrachos de Rio do Fogo e Perobas têm fiscalização intensificada

OBJETIVO É VERIFICAR SE OS COMUNITÁRIOS RESPONSÁVEIS PELAS EMBARCAÇÕES DE RIO DO FOGO E PEROBAS, QUE FAZEM OS PASSEIOS AOS PARRACHOS, ESTÃO CUMPRINDO COM O SISTEMA DE RODÍZIO E AS COTAS DIÁRIAS DE TURISTAS. FOTO: DIVULGAÇÃO

Com o objetivo de monitorar a atividade turística na Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais (APARC), o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – Idema, através da equipe de Fiscalização, montou um cronograma de vistorias para acompanhar o número de embarcações aos Parrachos de Rio do Fogo e Perobas, localizados nos municípios de Rio do Fogo e Touros, respectivamente, Litoral Norte do Estado.

O Idema tem realizado plantões aos fins de semana, em parceria com a Companhia Independente de Proteção Ambiental (Cipam) e com o Programa de Monitoramento EcoRecifes (Fundep). O principal objetivo é verificar se os comunitários responsáveis pelas embarcações de Rio do Fogo e Perobas, que fazem os passeios aos Parrachos, estão cumprindo com o sistema de rodízio e as cotas diárias de turistas.

“A equipe do órgão ambiental já realiza fiscalização na área, mas em período de alta estação, quando se intensifica a atividade turística, precisamos fortalecer o acompanhamento da quantidade de embarcações que circulam nos Parrachos. Temos um sistema de rodízio e um número de cotas de visitação, por isso é fundamental a atenção de todos os responsáveis pelas embarcações. Constatamos que muitos comunitários descumprem as condicionantes da Autorização de Visitação, expedida pelo Instituto. Inicialmente, eles são notificados e, caso insistam, serão autuados por infração ambiental”, afirmou a coordenadora do setor de Fiscalização do Idema, Kelly Cristina.

De acordo com o coordenador do Núcleo de Gestão de Unidades de Conservação (NUC) do Idema, Rafael Laia, “a sustentabilidade da atividade turística existe para que não haja o comprometimento do meio ambiente. Infelizmente, isso não está claro para todos”.

O coordenador afirma ainda que, as atividades de gestão da Unidade de Conservação e as atividades de Fiscalização, precisam estar em sintonia para inibir quaisquer situações de descumprimento dos objetivos da UC, que são promover o desenvolvimento e preservar o ambiente de forma sustentável. “A determinação da quantidade de visitação diária não acontece sem motivo substancial, e sim, com a proposta de preservar o ambiente marinho da ação antrópica. Além da atuação do Idema, também é fundamental a discussão com outros órgãos que exercem fiscalização ambiental na área, para fortalecermos o trabalho na APARC. Se não for de maneira sustentável, o real desenvolvimento não existe”, finalizou Rafael.

Bitucas de cigarro são a maior parte do lixo em praias brasileiras

ESTUDO MOSTRA TAMBÉM TAMPAS, PLÁSTICOS, PIRULITOS E METAIS. FOTO: ILUSTRAÇÃO/GETTY

Um estudo inédito revelou que os banhistas que frequentam as praias em um trecho de 8 Km dividem o espaço com mais de 200 mil bitucas de cigarro, 15 mil lacres, tampas e anéis de lata, 150 mil fragmentos de plásticos diversos, 7 mil palitos de sorvete e churrasco e 19 mil hastes plásticas de pirulitos e cotonetes.

Os dados são resultado da segunda fase do projeto Lixo Fora D’Água, que visa o combate às fontes de poluição marinha por resíduos sólidos, coordenado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e um acordo de cooperação com a ISWA (associação internacional de resíduos sólidos), com apoio da Agência de Proteção Ambiental da Suécia.

O projeto existe desde 2018 e nesse período identificou que as três principais fontes de vazamento de lixo e resíduos para o mar são as comunidades nas áreas de palafitas, os canais de drenagem que atravessam a malha urbana e a própria orla da praia em sua faixa de areia.

De acordo com o estudo, entre os resíduos mais encontrados e em maior quantidade nas praias estão os materiais plásticos e de forma variada, como plástico filme, pequenos tubos plásticos, hastes plásticas e isopor (52,5%); a bituca de cigarro, responsável por 40,4% do lixo coletado; e borracha, metal, madeiras, embalagens e outros (7,11%).

“Os resultados desse projeto inédito são fundamentais para enfrentar o problema do lixo no mar. Mais do que limpar praias e retirar resíduos do oceano, o plano de ação permitirá às cidades o desenvolvimento de melhores práticas para evitar que os resíduos continuem a poluir o estuário e a orla da praia”, disse o diretor presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho.

Meia Hora

Monitor de Secas aponta expansão em áreas do Médio Oeste e Seridó

A última atualização do Monitor de Secas aponta que o Rio Grande do Norte teve expansão da área de seca grave em áreas do Médio Oeste e Seridó, levando-se em consideração o indicador de curto prazo. Além disso, houve o aumento da área de seca fraca na região litorânea, com base no combinado de curto prazo. Já no restante do território potiguar, não houve alterações na intensidade da seca. Com isso, os impactos são de curto prazo no leste potiguar e de curto e longo prazos em todas as demais áreas com seca no estado. Em dezembro de 2019, todo o território potiguar passou a registrar secas.

Em termos de anomalias de precipitação, houve chuvas inferiores à média histórica na faixa centro-sul do Maranhão e do Piauí, oeste do Espírito Santo, Paraíba, Pernambuco, sul do Ceará, além de todo o território de Tocantins, Bahia, Alagoas, Sergipe e Minas Gerais. Por outro lado, chuvas acima da média histórica foram observadas em locais isolados do oeste e norte do Maranhão, centro-norte do Piauí e Ceará. Nas demais áreas, as precipitações observadas ficaram próximas à média histórica.

Em dezembro de 2019, os maiores volumes de chuva foram observados no centro-sul de Minas Gerais, em grande parte de Tocantins e em pontos isolados do Espírito Santo, onde houve acumulados de precipitações entre 100mm e valores acima de 200mm. No Nordeste, os maiores volumes foram registrados no centro-oeste e sul da Bahia, oeste do Piauí e em pontos isolados do Maranhão, onde foram observados acumulados também variando entre 100mm e 200mm. Já entre o Ceará e o centro-norte da Bahia, o predomínio foi de pouca ou nenhuma chuva, com acumulados inferiores a 50mm.

A partir deste mês, o Monitor de Secas expande sua área de atuação para Tocantins, o primeiro estado do Norte a contar com o serviço. Esta ferramenta realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores de seca e nos impactos causados pelo fenômeno. Com isso, o estado se junta aos nove do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo. Assim, o Monitor de Secas tem uma presença cada vez mais nacional, abrangendo o Nordeste, o Norte e o Sudeste. Os próximos estados a se juntarem ao Monitor serão Goiás e Rio de Janeiro, que já estão em fase de testes e em treinamento de pessoal.

O Monitor de Secas

O Monitor de Secas é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos. No Rio Grande do Norte, a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) é o órgão que atua no Monitor de Secas. Por meio da ferramenta é possível comparar a evolução das secas nos 12 estados a cada mês vencido. O Monitor vem sendo utilizado para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca.

O serviço tem como principal produto o Mapa do Monitor, construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto e de uma rede de instituições parceiras que assumem diferentes papéis na rotina de sua elaboração.

Em operação desde 2014, o Monitor de Secas iniciou suas atividades pelo Nordeste, historicamente a região mais afetada por este tipo de fenômeno climático. No fim de 2018, com a metodologia já consolidada e entendendo que todas as regiões do País são afetadas em maior ou menor grau por secas, foi iniciada a expansão da ferramenta para a inclusão de estados de outras regiões. Em novembro de 2018 e em junho de 2019, Minas Gerais e Espírito Santo foram incorporados.

O Monitor de Secas foi concebido com base o no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação do mapa final. A metodologia utilizada no processo faz com que o mapa do Monitor indique uma seca relativa, ou seja, as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região.

Comitiva do RN vai a Araraquara conhecer tecnologia que transforma lixo em óleo

O GRUPO PARTICIPOU DE PROGRAMAÇÃO COM PALESTRAS DE ESPECIALISTAS PARA ACOMPANHAR O FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO DE PIRÓLISE

Uma Comitiva composta pelo diretor geral do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte, Leon Aguiar, deputado federal Benes Leocádio, secretário estadual de agricultura, Guilherme Saldanha, prefeitos Babá Pereira, de São Tomé, Marcão de Lajes, e Clécio Azevedo de Bom Jesus, além do secretário de Desenvolvimento Econômico de São Gonçalo do Amarante, Vagner Araújo estiveram esta semana na cidade Araraquara, estado de São Paulo, para conhecer o funcionamento de equipamento que usa tecnologia de pirólise para transformar lixo em óleo combustível entre outros subprodutos.

A comitiva viajou a convite da empresa CASE Consultoria, franqueada para o RN da Biogeoenergy, esta última desenvolveu a tecnologia em parceria com instituições universitárias e de pesquisa e pretende aplicá-la nos municípios em todo o país sem custo adicional para as prefeituras além do que já é gasto com a destinação final do lixo.

O grupo coordenado por Henderson Abreu, diretor da CASE, participou de programação com palestras de especialistas e visita in loco para acompanhar o funcionamento do equipamento de pirólise, o que impressionou prefeitos e técnicos de vários estados que também acompanharam a visita. 

Um dos palestrantes, Paulo Celso dos Reis, professor da universidade de Brasília e ex-dirigente da empresa de limpeza pública do Distrito Federal, destacou que em matéria de tratamento de resíduos sólidos, o Brasil ainda está no século passado. ”Os países desenvolvidos como Austrália e Alemanha já deixaram de enterrar lixo, praticamente eliminando a solução dos aterros sanitários, há muito tempo. Metade do lixo desses países é reciclada e a outra metade, transformada em energia” disse. Reis apresentou dados que mostra que, no Brasil, apenas 2% do lixo tem destinação considerada ideal, como a reciclagem. O restante (98%) vai para aterros ou, pior, são deixados ao relento.

A Lei federal nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) obriga a todos os municípios a darem destino e tratamento adequado ao lixo, algo de difícil execução para as prefeituras devido aos custos elevados e as dificuldades operacionais devido a fatores culturais da população. “Acho que estamos assistindo aqui o nascedouro de uma solução arrojada que pode mudar o rumo dessa história. Uma solução que se paga. Que é viável ambiental, social e economicamente” ressaltou o deputado Benes.

Maiores detalhes sobre a solução de pirólise para tratamento de resíduos sólidos da  Biogeoenergy podem ser encontrados no site www.Biogeoenergy.com.br


Óleo ainda é visível em 471 localidades no Nordeste, RJ e ES

471 LOCALIDADES AINDA TÊM FRAGMENTOS DA SUBSTÂNCIA E 527 SÃO CONSIDERADAS “LIMPAS”

O número de localidades atingidas por óleo continua aumentando e chegou a 998, segundo balanço divulgado na sexta-feira, 3, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Praias, mangues, rios e áreas de proteção ambiental de ao menos 130 municípios de todos os nove Estados do Nordeste, do Espírito Santo e do Rio de Janeiro foram afetados por fragmentos ou manchas de petróleo cru desde 30 de agosto.

O balanço também indica que 471 localidades ainda têm fragmentos da substância e 527 são consideradas “limpas”. Para o Ibama, uma localidade equivale a uma área de até um quilômetro de extensão.

Embora o petróleo não seja mais encontrado em grandes manchas, a presença de pequenas partículas da substância exige um trabalho de mais difícil remoção e também tem impacto no meio ambiente, principalmente à fauna.

Dentre os locais ainda com óleo, cerca de 30 ficam na Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, maior unidade de conservação federal marinha costeira do Brasil, com cerca de 120 quilômetros de praias e mangues.

Em relação à fauna, ao menos 159 animais oleados foram identificados pelo Ibama. Os dados se referem especialmente a tartarugas marinhas (105) e aves (39).

A primeira mancha de óleo foi oficialmente identificada em 30 de agosto, no município de Conde, na Paraíba. Quatro dias depois, o material foi encontrado no segundo Estado, Pernambuco, na Ilha de Itamaracá. Em 1º de outubro, a Bahia foi o nono e último Estado do Nordeste a receber óleo, com a primeira mancha identificada na Mata de São João. Por fim, fragmentos são encontrados no Espírito Santo, desde 7 de novembro, e no Rio de Janeiro, desde 22 de novembro.

Ao todo, foram retiradas mais de 4,5 mil toneladas de petróleo e itens contaminadas com o óleo, tais como baldes e equipamentos de proteção.

Estadão