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Categoria: Ambiental

Projeto Cetáceos da Costa Branca potiguar auxilia o nascimento de tartarugas marinhas

FOTO: DIVULGAÇÃO

Em um ano, o Projeto Cetáceos da Costa Branca (PCCB-UERN), auxiliou o nascimento de cerca de 19 mil filhotes de tartarugas marinhas no litoral da Bacia Potiguar (RN/CE). O trabalho com biologia reprodutiva de tartarugas marinhas consiste na marcação do ninho e na contagem do tempo de incubação, que dura em média de 45 a 60 dias.

O projeto Cetáceos explica que, quando os filhotes estão aptos para o nascimento, técnicos de campo auxiliam na abertura do ninho e contabilizam a quantidade de filhotes. Dessa forma é possível realizar a estimativa de nascimento de tartarugas marinhas por temporada reprodutiva, auxiliando ainda mais a conservação de espécies que desovam em nosso litoral.

Além desse acompanhamento, o PCCB-UERN desenvolve um importante trabalho de monitoramento, resgate e proteção de animais marinhos. O projeto possui uma base em Areia Branca e outra em Natal.

Caso encontre animais marinhos vivos ou mortos, entre em contato pelos números:

Areia Branca (84) 98843-4621

Natal (84) 99943-0058

Corpo de Bombeiros do RN resgata tamanduá-mirim em Parnamirim

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN) resgatou na noite dessa quarta-feira (20) um tamanduá-mirim que estava em uma residência no bairro de Nova Esperança, na cidade de Parnamirim, Região Metropolitana de Natal.

A corporação foi acionada pelo dono da residência por volta das 21h, que ligou no 193 e solicitou o resgate. Saudável e sem ferimentos, o animal foi levado pelo CBMRN e solto em área de mata às margens do Rio Pitimbu, em Parnamirim.

O tamanduá-mirim costuma ser um animal solitário, com hábito predominantemente noturno. Essa espécie pode ser encontrada em diversas regiões do Brasil e tem uma grande variação no padrão de coloração.

De janeiro até a metade de maio de 2020, o Corpo de Bombeiros Militar do RN realizou 278 resgates. Por isso a recomendação da corporação para a população é que ao se deparar com animais silvestres nas ruas ou em ambientes atípicos acione imediatamente os bombeiros através do 193.

SEM JACARÉ: Bombeiros resgatam filhote de tartaruga-marinha que ‘passeava’ em via trafegável na praia de Búzios

FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

Nessa sexta-feira, militares do Corpo de Bombeiros foram acionados pela população para resgatar um jacaré da espécie Papo Amarelo, encontrado passeando nos arredores da lagoa de captação da avenida Jaguarari, em Candelária, na zona Sul de Natal.

Neste sábado, outro resgate. Desta vez, de um inofensivo filhote de tartaruga-marinha ‘dando uma voltinha’ em via trafegável na praia de Búzios, no litoral Sul potiguar. Foram os próprios guarda-vidas quem avistaram o animal, que foi imediatamente devolvido ao seu habitat natural.

Jacaré de quase 2 metros é encontrado perto de lagoa de captação em Candelária

FOTO: DIVULGAÇÃO

Um jacaré de aproximadamente um metro e 70 centímetros foi encontrado nesta sexta-feira (15) na calçada da lagoa de captação da Avenida Jaguarari, em Candelária, Zona Sul de Natal.

O bicho foi capturado pela Companhia Independente de Polícia Ambiental (Cipam) da PM e, à tarde, devolvido à natureza, em ambiente seguro.

O jacaré da espécie papo amarelo pesa 35 quilos. O animal foi avistado por pessoas que transitavam pela avenida de manhã cedo. Os policiais da Cipam acreditam que ele saiu da lagoa durante as chuvas da madrugada.

G1RN

Parque no Vale das Cascatas é cancelado pelo Idema por falta de recursos financeiros

FOTO: RAFAEL NICÁCIO

O projeto do Parque Urbano no Vale das Cascatas, mais conhecido com Bosque dos Pinheiros, foi cancelado pelo Instituto de Defesa do Meio Ambiente em Natal (Idema), responsável pelo espaço localizado na zona Sul de Natal, por falta de recursos financeiros para execução da obra estimada em R$ 10 milhões.

Segundo o Idema, o plano plurianual do órgão não definiu orçamento para o projeto, pois teve queda na arrecadação e a parceria com as secretarias de Turismo (SETURN) e de Infraestrutura (SIN) do estado não foi viabilizada.

O projeto inicial arquitetava quatro quadras de areia para prática de esportes como vôlei, futevôlei, futebol e handebol, além de espaço para piquenique, pistas de skate e patins, academia pública e pista de cooper, e foi desenvolvido pela arquiteta e ex-aluna da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Érica Mendes, durante o seu trabalho de conclusão de curso em 2014.

O recuo no projeto foi adotado pela gestão atual do Idema, iniciada em janeiro de 2019, que considerou possíveis variáveis da obras, como verba extra e contratações adicionais.

A área de 30 mil metros quadrado chegou a ser cercada com tapumes em junho de 2017, mas após alguns dias a obra foi parada, porque a empresa vencedora do processo licitatório sofreu questionamento em ação judicial da empresa segunda colocada. Diante do cenário, o Idema pediu distrato à empresa licitada e foi acatada.

A empresa que ficou em primeiro lugar tinha dado prazo de 10 meses para conclusão do serviço no local, que fica próximo a área verde do Parque das Dunas, na Via Costeira.

A expectativa do instituto é desenvolver um esboço que caiba no orçamento da instituição, mas não há previsão para execução de projeto no espaço, que foi cedido pela Companhia de de Processamento de Dados do Rio Grande do Norte (Datanorte) em 2017.

Devido à quarentena, tartaruga-gigante volta a aparecer em praias ‘desertas’

FOTO: ILUSTRAÇÃO/GETTY

Para evitar a propagação da Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, governos colocaram sob quarentena bilhões de pessoas e proibiram o acesso aos pontos turísticos, como praias, reservas naturais e parques. A ausência humana nesses locais trouxe benefício para uma das espécies em extinção: a tartaruga-gigante, a maior exemplar entre as espécies marinhas. Pesquisadores notaram que mais ninhos desses animais surgiram em praias da Flórida, nos Estados Unidos, e da Tailândia, do outro lado do mundo.

Autoridades ambientais da Tailândia descobriram nas praias agora desertas 11 novos ninhos de tartaruga-gigante. O número é o maior em 20 anos, disse Kongkiat Kittiwatanawong, diretor do Centro Phuket de Biologia Marinha, à agência Reuters. “Esse é um sinal muito bom para nós porque várias regiões de desova foram destruídas por humanos”. “Se compararmos com o ano passado, nós não tivemos esse tanto de ninhos porque as tartarugas sofrem com o risco de serem mortas por equipamentos de pesca e pela presença humana nas praias”.

Veja

Branqueamento de corais na APARC-RN chama atenção e é um alerta para a sociedade

FOTO: DIVULGAÇÃO

Os corais da Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais (APARC), localizada no Litoral Norte do estado, vêm passando por um processo de branqueamento e provocando preocupação na equipe da gestão da Unidade de Conservação. Isso porque nunca foi registrada uma quantidade expressiva de corais atingidos nesta Área. A principal causa do fenômeno nos corais é o aumento da temperatura das águas oceânicas, em decorrência de uma onda de calor marinha que chegou ao Rio Grande do Norte no início do mês de março deste ano.

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – Idema, em parceria com a Fundação para o Desenvolvimento Sustentável da Terra Potiguar do Rio Grande do Norte (Fundep), através do Programa de Monitoramento Ambiental e Turístico da APA dos Recifes de Corais – Ecorecifes, realiza um trabalho permanente na APARC para acompanhar a saúde do ambiente recifal na região. O coordenador do Programa, Keliton Gomes, relata que houve uma aceleração no fenômeno de branqueamento na área, afetando mais de 70% das colônias de corais. “Durante uma coleta de dados no início do mês de abril verificamos um agravamento com 76,1% das colônias identificadas na área recifal de Maracajaú, apresentando níveis de branqueamento de leve a forte e 78,5% na área recifal de Rio do Fogo/Perobas”. Segundo o coordenador, além da coleta de dados regular, o grupo de pesquisa da unidade individualizou colônias de corais para acompanhar a evolução dos efeitos do branqueamento.

Monitoramento preventivo do coral-sol é iniciado pelo IDEMA

AÇÃO TEVE COMO PRINCIPAL OBJETIVO BUSCAR POSSÍVEIS REGISTROS DA ESPÉCIE TUBASTRAEA SPP, TAMBÉM CONHECIDA COMO “CORAL-SOL”. FOTO: DIVULGAÇÃO

Em razão das recentes notícias de registro de uma espécie de coral exótico nocivo nos litorais de Pernambuco e Ceará, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – Idema, juntamente a equipe do Monitoramento Ambiental e Turístico (EcoRecifes/Fundep) e apoio da empresa Maracajaú Divers LTDA, iniciou no último sábado (8), uma série de vistorias aos naufrágios que estão na Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais (APARC). A ação teve como principal objetivo buscar possíveis registros da espécie Tubastraea spp, também conhecida como “Coral-Sol” em duas embarcações naufragadas há mais de 50 anos no interior da APARC.

O coral tem uma beleza peculiar, com cores fortes que variam do laranja ao amarelo. Quem mergulha e se depara com o coral-sol embaixo da água fica maravilhado com sua beleza, mas poucos sabem que ele é uma praga que está contaminando o litoral do Brasil. O Idema pede apoio de toda a sociedade, especialmente profissionais do mergulho, turismo e pesquisadores, para notificarem este órgão em caso de visualização de agrupamentos do coral-sol. O contato pode ser feito através dos e-mails: [email protected] e [email protected]

De acordo com a Convenção Sobre Diversidade Biológica (CDB), “espécie exótica” é toda espécie que se encontra fora de sua área de distribuição natural. “Espécie exótica invasora”, por sua vez, é definida como aquela espécie exótica cuja introdução e dispersão ameaça a biodiversidade, incluindo ecossistemas, habitats, comunidades e populações.

“O monitoramento precisa ser feito, sem dúvida. Essa espécie cresce muito rápido, sufoca outras espécies, é muito agressiva e eficiente na reprodução, o que acaba eliminando as espécies nativas através da competição, causando desequilíbrio em todo o ambiente. A APARC tem grande relevância do ponto de vista socioeconômico, mas, sobretudo, abarca uma biodiversidade sem igual”, explicou o supervisor do Núcleo de Gestão de Unidades de Conservação (NUC/Idema), Rafael Laia.

Segundo o técnico do NUC e mergulhador responsável pelo Monitoramento Ambiental da APARC, Tiego Costa, o coral-sol tem preferência de se instalar inicialmente em estruturas artificiais como naufrágios e plataformas de petróleo. “Por isso nosso foco está sendo nos naufrágios da APA Recifes de Corais – APARC. Além disso, existem 5 naufrágios na Unidade, os quais serão todos vistoriados. Inicialmente foram visitados os naufrágios mais próximos da costa, mas estamos planejando acessar outros mais distantes, cerca de 26km”, disse.

Os registros de coral-sol em águas brasileiras iniciaram no Sudeste, principalmente no RJ na década de 80. De lá para cá, a espécie vem se espalhando pelo litoral, atingindo o nordeste mais recentemente, sendo registrado na Bahia em 2012, Ceará em 2016 e este ano em Pernambuco, quando foi registrada sua ocorrência em 04 naufrágios na costa de Recife. O RN é um dos poucos estados, além do RS, AL, PB, PI e MA, que ainda não tem a ocorrência do coral-sol.

O coordenador do NUC, Rafael Laia, conclui: “Felizmente não identificamos nenhum coral-sol nestas primeiras vistorias. O registro desta espécie invasora nos estados vizinhos nos obriga a estarmos alertas. A partir de agora, o monitoramento ambiental que já ocorre na APARC, irá também manter rotina de procura por este coral. Caso identificado precocemente alguma colônia deste animal extremamente nocivo, teremos tempo e capacidade para controle e erradicação desta espécie em nossos parrachos”, concluiu.