Um gavião-carijó foi resgatado na tarde dessa quarta-feira
(05), por uma guarnição do Grupamento de Ação Ambiental da Guarda Municipal do
Natal (Gaam/GMN). A ave que pode ser encontrada em todo o Brasil foi resgatada
dentro de um condomínio residencial, situado na Avenida Jaguarari, em Barro
Vermelho, zona Leste da capital.
Os guardas municipais foram acionados pelo Centro Integrado
de Operações em Segurança Pública (Ciosp), que recebeu o pedido de ajuda dos
moradores do residencial. Na ocasião, a guarnição teve uma certa dificuldade
para capturar o gavião-carijó, porém utilizando as técnicas de manejo e resgate
foi possível pegar a ave e levar para uma zona segura da cidade.
O gavião foi levado ao centro de triagem do Ibama em Natal e
vai passar por uma avaliação veterinária no sentido de analisar as condições de
saúde antes de ser devolvida a natureza. “O trabalho de resgate de animais
realizado pela Guarda Municipal é muito intenso. Somente na última semana foram
resgatadas iguanas, cágado-cabeça-de-cobra, filhotes de sagui-do-tufo-banco e
uma jiboia-arco-íris. A missão do Grupamento Ambiental vem sendo cumprida
diariamente”, comentou o coordenador do Gaam/GMN, Isaac Cruz.
Qualquer cidadão que se deparar com algum animal silvestre
fora do seu habitat pode solicitar o apoia do Gaam\GMN através do Centro
Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) ligando para o número 190.
É importante que as pessoas nunca espanquem ou tentem matar o animal, apenas
acionem a guarnição para fazer o resgate em segurança.
Agentes do Grupamento de Ação Ambiental da Guarda Municipal
do Natal (Gaam/GMN) resgataram no sábado (1º), uma jiboia-arco-íris. O réptil
que pode chegar a dois metros de comprimento foi encontrado dentro de um
condomínio residencial situado no bairro Planalto, zona Oeste da capital.
A guarnição da GMN foi acionada por moradores do condomínio
que encontraram a jiboia fora do seu habitat. Os agentes usaram as técnicas e
procedimentos para captura de cobras agindo de maneira a preservar a saúde do
animal e dos agentes. A jiboia foi contida e colocada numa acomodação própria
para transportar o animal.
Os guardas informaram que a jiboia arco-íris não é uma
espécie peçonhenta e ataca suas presas utilizando técnica constritora, que
consiste em abraçar a presa até a morte. As jiboias dessa espécie possuem um
dorso pardo-avermelhado com manchas negras e ventre amarelado, apresentando
brilho intenso. Elas se alimentam de mamíferos e aves.
A jiboia arco-íris passou por uma avaliação rápida das
condições de saúde física feitas pelos guardas municipais e em seguida foi
levada a Zona de Proteção Ambiental 01, onde se localiza o Parque da Cidade do
Natal, e foi devolvida a natureza.
Uma baleia encalhou na praia de Touros, litoral norte do Rio Grande do Norte, nesta sexta-feira (31). O animal foi encontrado por um grupo de pescadores por volta das 9h30. De acordo com eles, a baleia não apresentava ferimentos. Os homens empurraram o animal de volta ao mar.
A professora Simone Almeida, do projeto Cetáceos da Costa Branca, disse que trata-se de um filhote de Jubarte. “É um animal pequeno, portanto trata-se de um filhote que provavelmente se perdeu do adulto e acabou encalhando na beira da praia”, explicou. De acordo com a pesquisadora, é comum nessa época do ano os animais procurarem a costa do nordeste brasileiro para reprodução. As jubartes vêm em busca de águas quentes, típicas do nosso litoral.
Os pescadores conseguiram devolver a baleia ao mar e o animal voltou a encalhar. Mas na segunda tentativa, a baleia nadou para o fundo. “Esperamos que esse animal tenha encontrado o adulto e seguido bem. Vamos torcer”, disse a professora Simone Almeida.
Um filhote
de sagui-de-tufo-branco foi resgatado nessa quinta-feira (30), por uma
guarnição do Grupamento de Ação Ambiental da Guarda Municipal do Natal
(Gaam/GMN). O pequeno primata tinha se desprendido da mãe e caído numa área
urbana nas proximidades de lojas situadas na Avenida São João, no bairro de
Lagoa Seca.
O sagui foi
recolhido por um proprietário de um pet shop que acionou a guarnição da GMN
para fazer o resgate do filhote que se encontrava muito assustado. “Essa é mais
uma ação do Grupamento Ambiental em prol da preservação da vida em todos os
sentidos, inclusive de um filhotinho como esse, que muita gente pode não dar
importância, mas o cidadão teve a sensibilidade recolher e acionar o 190 para
fazermos esse resgate”, comentou o guarda A. Pereira.
O guarda
municipal explicou que o filhote de Sagui-de-tufo-branco fica preso as costas
da mãe e, provavelmente, caiu, porém vai receber os cuidados veterinários
necessários e em seguida deve ser devolvido ao seu habitat. “O lema do
Grupamento Ambiental e que toda vida importa para nós”, concluiu o guarda.
O
sagui-de-tufo-branco é um dos primatas mais conhecidos do Brasil. É um animal
de pequeno porte e pesa entre 350 e 450 gramas. Esta espécie apresenta a
pelagem branca e estriada nas orelhas, daí a origem do nome popular. A cauda é
maior do que o corpo e auxilia ao animal a se equilibrar. Tem origem da Caatinga
e é muito comum no Rio Grande do Norte.
Cágado
Os guardas
municipais ainda resgataram um cágado cabeça de cobra que estava em área urbana
do bairro Potengi. O animal estava em boas condições de saúde e foi devolvido a
natureza numa área de lagoa na região da Zona Norte. O cágado recebe o nome de
cabeça de cobra devido ao seu pescoço que é extenso e lembra uma cobra.
Agentes do
Grupamento de Ação Ambiental da Guarda Municipal do Natal (Gaam/GMN) resgataram
nessa quinta-feira (30) três iguanas em locais distintos da capital. Os animais
que podem atingir até 180cm de comprimento foram resgatados nos bairros do
Potengi, Morro Branco e Candelária, nas zonas Norte, Leste e Sul da cidade,
respectivamente.
O primeiro
réptil foi encontrado numa residência situada na Rua Jussara, bairro Potengi.
Os moradores acionaram o Grupamento Ambiental que foi até o local e realizou a
captura do animal que se encontrava numa área de difícil acesso, sobre um muro
com grampos de ferro e cerca elétrica.
Os guardas
municipais utilizaram técnicas de captura preservando a integridade física do
réptil, que passou por uma avaliação externa da saúde, sendo em seguida levado
a área de proteção ambiental onde se situa o Parque da Cidade, onde foi
devolvido a natureza. “Esse resgate de iguana foi o mais complicado que fiz
desta espécie, exatamente por ter estes grampos de ferro enferrujado abaixo dela
com risco de ferir o animal. Eu me feri, mas ele não”, comentou o guarda
municipal A. Pereira.
Já no
segundo resgate, o animal estava dentro da área de uma casa na rua Dr. Júlio
Resende, em Morro Branco. A iguana foi resguardada pela família até a chegada
da guarnição da GMN, que fez o resgate, sendo logo em seguida aplaudida pelas
pessoas que presenciaram o fato. Os guardas deram algumas informações e
orientações sobre os hábitos do animal e o levou em seguida para soltura em
área de preservação ambiental.
Já no último
resgate, a iguana era ainda um filhote encontrado no jardim de uma residência
na Rua Clara Camarão, em Candelária. “Pedimos sempre que a população aja dessa
forma nos acionando para que o resgate seja realizado de maneira segura preservando
a saúde física dos animais”, solicitou o coordenador do Gaam/GMN, Isaac Cruz.
Qualquer
cidadão que se deparar com algum animal silvestre fora do seu habitat pode
solicitar o apoia do GAAM\GMN através do Centro Integrado de Operações em
Segurança Pública (Ciosp) ligando para o número 190. É importante que as
pessoas nunca espanquem ou tentem matar o animal, apenas acionem a guarnição
para fazer o resgate em segurança.
Nessa quarta-feira (22), o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – Idema, por meio da equipe do Parque Estadual Dunas do Natal “Jornalista Luiz Maria Alves”, identificou uma grande quantidade de lixo na Unidade de Conservação em um trecho da área de Mata, localizada próximo a Rua da Torre, em Morro Branco. Os técnicos do Idema detectaram também uma invasão de pessoas para a prática de exercícios físicos, que tiveram acesso ao Parque, através de trilha clandestina.
A administração montou uma equipe para fazer a limpeza do
local, e faz, novamente, um apelo à população para a preservação dessa
importante área protegida, reconhecida como parte integrante da Reserva da
Biosfera da Mata Atlântica Brasileira, formada por uma diversidade biológica
fundamental para a existência do Bioma.
De acordo com a gestora do Parque das Dunas, Mary Sorage, a
presença irregular na mata tem provocado desequilíbrio ao ecossistema. “Vivemos
uma situação devastadora no mundo todo causada pela poluição de plástico. Uma
grande ameaça aos ecossistemas e ainda estamos engatinhando na discussão desse
tema. Foi um sentimento de tristeza encontrar tanto lixo em nossa Unidade de
Conservação, e ao mesmo tempo ver que muitas pessoas tratam isso com descaso ou
não se sentem responsáveis pelo processo nocivo do Planeta Terra”, disse.
Na manhã desta quinta-feira (23), uma equipe formada por 12
agentes de limpeza da sede do Idema e do Parque das Dunas, acompanhados pela
Companhia Independente de Proteção Ambiental (Cipam), além de um mutirão de
limpeza em uma área de 800m, os profissionais realizaram o fechamento da cerca
no acesso clandestino, em mais uma tentativa de acabar com esse tipo de ação no
local. O material recolhido hoje é composto por garrafas de água, bitucas de
cigarro, preservativos, lençóis, papelão, eletrodomésticos, utensílios de
plástico, entre outros. Ao todo, foram recolhidos 15 sacos (cada um com
capacidade de 200L) de material. Na vistoria feita, também foram identificadas
árvores pichadas, placas e bancos destruídos.
Apesar de o Parque das Dunas continuar fechado devido as
recomendações dos Decretos Estaduais no enfrentamento da pandemia da Covid-19,
o lixo aparentava ser algo recente, mesmo estando suspensas as visitas. “Parte
da população ignora o fato de que o Parque das Dunas é uma área protegida por
lei e que é prioridade a conservação e a preservação da mata da nossa cidade. A
utilização de trilhas clandestinas desrespeita e desconsidera toda a questão
dos princípios da preservação da Unidade de Conservação da Natureza”, ressaltou
Mary.
A gestora falou, ainda, a importância de se pensar nos
animais que vivem na Mata e que dependem de um ambiente equilibrado para sua
própria existência. “Um animal que encontra materiais estranhos em seu habitat,
pode achar que é alimento e ingerir; pode também se ferir com os resíduos;
adquirir/transmitir doenças ou até morrer. Os animais se afugentam à medida que
as pessoas modificam o habitat deles. São questões sérias que refletem na saúde
dos animais, na qualidade das plantas, solos e do ar e da própria saúde humana”,
afirma.
No último sábado (18), um agente registrou um grupo de
corrida, que entrou na área sem autorização. O acesso ao Parque por meio de
trilhas clandestinas é terminantemente proibido, sendo considerado infração
ambiental. “E ao fazerem isso, neste momento, cometem dois tipos de infrações:
uma de cunho ambiental e outra por descumprimento do distanciamento social. A
invasão em área protegida é fator gerador de diversos riscos causados ao meio
ambiente e para a segurança. Sem falar que essas pessoas estavam promovendo
aglomeração, colocando em risco a saúde individual e coletiva. Vale ressaltar
que, descumprimento dos Decretos Estaduais de medidas restritivas implica em
multas e ações penais”, afirma o diretor administrativo do Idema, Marcílio
Lucena.
O diretor geral do Idema, Leon Aguiar, comentou que, ao
longo dos meses, o Idema tem buscado combater o uso dessas trilhas, inclusive
oficiou o Conselho Regional de Educação Física a respeito do uso inadequado,
por parte de alguns educadores físicos que insistem em utilizar a área do
Parque das Dunas de maneira incorreta. Além disso, no ano de 2019, o Idema
realizou a obra para reconstrução da cerca do Parque.
“Enquanto algumas pessoas estão em casa, se esforçando para
seguir as orientações dos órgãos de saúde, outras estão ignorando a situação em
que nos encontramos, com o argumento do seu próprio bem-estar. O papel do Idema
está relacionado com a sensibilização das pessoas. O poder público faz sua
parte, mas com essas ações de destruição do patrimônio e invasões na área,
todos saem perdendo”, finalizou o diretor.
O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma ação
civil pública (ACP) contra a União e o Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio) para que seja reaberta a Base do Centro Tamar
localizada na praia da Barreira do Inferno, em Parnamirim (RN). O local é um
dos que registra a maior densidade de ninhos da chamada tartaruga-de-pente,
espécie criticamente ameaçada de extinção e em risco constante em decorrência
do desenvolvimento costeiro desordenado. A base era responsável pela
fiscalização de todo o litoral potiguar.
Em meio à pandemia de covid-19 e sem o devido debate com a
sociedade, o ICMBio – autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente –
editou a Portaria 554, no último dia 25 de maio, e extinguiu as bases do Tamar
em Parnamirim e as de Arembepe em Camaçari (BA) e Pirambu (SE). A ACP proposta
no RN requer a anulação do inciso II do art. 6º dessa portaria, que trata
especificamente do fechamento da base no litoral potiguar.
O procurador da República Camões Boaventura, autor da ação,
cobra o restabelecimento da estrutura administrativa da base, “nos moldes do
modelo anterior”, e requer da Justiça a condenação do instituto e da União de
forma a impedir que inviabilizem o funcionamento desse órgão, seja pela redução
de recursos materiais ou humanos.
Contradição
O próprio IMCBio, em nota enviada ao MPF, reconhece a
importância da criação da base como um dos fatores primordiais para o
crescimento do número de desovas de tartarugas marinhas no litoral potiguar,
nos últimos 10 anos. O local sediava atividades de pesquisa, monitoramento,
fiscalização de licenciamento e educação ambiental, com papel de destaque na
proteção, conservação e preservação das tartarugas marinhas.
“(…) a extinção do Centro Tamar em Parnamirim/RN sem lastro
científico sobre as consequências ao ambiente e também sem o indispensável
debate plural, técnico e amplo relacionado ao tema, constitui medida que colide
frontalmente com os princípios e as regras ambientais vigentes”, resume Camões
Boaventura.
Os órgãos que compõem o Sistema Semarh – Idema, Caern e Igarn – se reuniram com representantes das prefeituras de Natal, Parnamirim e Macaíba para discutirem um Plano de Ação para Melhoria da Qualidade Ambiental da Bacia do Rio Pitimbu.
Entraram na pauta projetos como ações para a delimitação das
áreas de preservação permanente do curso de água, assim como projeto de
desassoreamento da calha do rio.
“A ideia é que seja formada uma comissão multidisciplinar
para tratar da implementação dos projetos ambientais existentes, fazer um
levantamento dos outros agentes com atuação na pauta de preservação e
conservação do rio e, sobretudo, traçar um cronograma de atividades, incluindo
aí os municípios e o comitê de bacia hidrográfica” ressalta Robson Henrique,
coordenador de Meio Ambiente e Saneamento da Semarh.
Uma próxima reunião entre os gestores ficou marcada para o
dia 1 de agosto.
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