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Categoria: Ambiental

Piúba de cigarro pode ter causado mais um incêndio de grandes proporções na zona Sul de Natal

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Cinco terrenos desocupados foram alvos de incêndio de grandes proporções, na última terça-feira, 13. O local que fica vizinho ao Motel Vision, na BR-101, zona sul da capital, teve grande parte de sua vegetação queimada pelo fogo. A fiscalização ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) foi acionada pelo Corpo de Bombeiros Militar, para registrar e identificar os proprietários, que foram autuados por descaso ambiental com sinistro de fogo.

As informações repassadas pelos Bombeiros, que atenderam a ocorrência, por volta das 11h, de terça-feira, indicou que se trata de uma grande quadra, marcada localmente por uma área caracterizada como antigo vale dunar. Para eles, a possível fonte do fogo foi uma piúba de cigarro.

Segundo a Corporação, no local tinha um misto de vegetação que nasce no meio a entulhos e de espécies nativas isoladas, já bem desidratadas em face ao período seco, o que favorece a forte presença de material combustível para o fogo. Também havia farto material combustível, como pneus, o que favoreceu a rápida expansão do fogo e a toxidade da fumaça.

Os fiscais da Semurb, que estiveram no local, constataram que um dos terrenos, que fica com uma face voltada para a Rua Jornalista Sebastião Gomes de Carvalho, é utilizada por carroceiros para deposição irregular de resíduos sólidos, sobretudo os da construção civil, sendo mapeada pela Urbana como um dos cerca de 600 pontos de deposição irregular lixo de Natal.

Os proprietários já foram devidamente identificados e notificados sobre os danos causados e deverão adotar as devidas providências no sentido de recuperar a área degradada. Também foi aplicada uma multa ao proprietário dos quatro lotes no valor de R$ 8.052,00 por descaso ambiental.

A ação faz parte da operação Abrace o Meio Ambiente da qual a Semurb é parceira, que visa conscientizar a população contra os incêndios florestais e em terrenos baldios, que desde o início da Operação Abrace o Meio Ambiente, recebe denúncias de sinistro com fogo que chegam a SEMURB por meio do Corpo de Bombeiros Militar. A autuação dá-se pela omissão dos proprietários de lotes urbanos, que não realizam a devida manutenção de seus lotes, como limpeza e o cercamento.

As denúncias sobre terrenos em descaso ambiental ou de imóveis abandonados, o cidadão pode fazer pelo telefone da ouvidoria da Semurb 3616-9829, pelo e-mail: [email protected] e até pelo 190.

Tartarugas-verdes encalham e são resgatadas nas praias do Forte e Barra do Cunhaú

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Duas tartarugas-verdes foram resgatadas após encalharem em diferentes praias do litoral potiguar nesta segunda-feira (12), segundo pesquisadores do projeto Cetáceos da Costa Branca, da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN). Os casos aconteceram em Natal e Canguaretama. Ambos os animais marinhos estão vivos, porém um apresenta um tumor e passará por avaliação para uma possível cirurgia.

A primeira tartaruga-verde foi encontrada encalhada na Praia do Forte, na Zona Leste de Natal. O animal marinho foi achado preso em uma poça de água, entre as pedras da praia. De acordo com o professor Flávio Lima, que coordena o projeto, o animal chegou ao local com a maré cheia, mas com a baixa da maré, ficou preso nas piscinas naturais.

A tartaruga é uma fêmea com 83,5 cm por 79,5 e, de acordo com os pesquisadores, estava com um bom estado de saúde e muito ativa. Após a avaliação, ela foi anilhada e solta na praia da Via Costeira.

Já o outro animal foi encontrado por moradores de Barra do Cunhaú, em Canguaretama, também nesta segunda-feira (12). A tartaruga ficou com eles até a manhã desta terça-feira (13), quando foi resgatada pelos pesquisadores.

“Ela tem um grande tumor na base da nadadeira posterior que pode estar dificultando a natação”, afirmou Flávio Lima.

De acordo com o pesquisador, a espécie está em sua fase de reprodução, que ocorre ao longo do segundo semestre do ano. A espécie é comum no litoral do estado.

“Ela ocorre na região, uma das cinco espécies que ocorrem no Brasil e também é bem comum no litoral do Rio Grande do Norte. Elas (tartarugas) estão na estação reprodutiva, que vai de junho a dezembro. Algumas espécies até vão um pouco além”, disse.

G1RN

Corpo de Bombeiros controla incêndio florestal que durava mais de 15 dias no Seridó potiguar

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O Corpo de Bombeiros conseguiu encerrar, nesse sábado (10), o combate a um incêndio que já durava mais de 15 dias em Serra Negra do Norte, no Seridó potiguar. A informação foi confirmada ao G1 pelo comandante da corporação na região, o capitão Lima Verde. Segundo ele, o incêndio estava praticamente controlado nos últimos dias, mas ainda ainda havia alguns pontos de queimada, principalmente na parte de cima da serra.

De acordo com a prefeitura, foram atingidos mais de 3 mil hectares na zona rural de Serra Negra do Norte. O município decretou estado de calamidade e informou que o fogo atingiu pelo menos 12% da Estação Ecológica do Seridó. Na sexta (9), a situação de emergência foi reconhecida pelo Ministério de Desenvolvimento Regional.

Ao G1, o comandante do Corpo de Bombeiros não estipulou a área devastada. “Foi uma área bastante considerável. A parte acima da serra, a parte de baixo, outras serras vizinhas, mas não não precisamos exatamente quanto de área”, disse.

Equipes trabalhavam desde o dia 23 de setembro no local, tentando apagar as chamas. Ainda não há informações sobre como o incêndio teria começado.

De acordo com comandante, o fogo já estava praticamente controlado quando outro foco teria começado nos últimos dias, dificultando o trabalho dos combatentes.

Ministério do Desenvolvimento Regional reconhece estado de emergência em Serra Negra do Norte (RN)

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O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), comandado por Rogério Marinho, reconheceu nessa sexta-feira (9), em edição extraordinária do Diário Oficial da União, situação de emergência no município de Serra Negra do Norte, no Rio Grande do Norte, que foi atingido por incêndios florestais.

Com a medida, o município poderá ter acesso a recursos federais para ações de socorro, assistência, restabelecimento de serviços essenciais à população e recuperação de infraestruturas danificadas.

Também nesta sexta-feira, o MDR reconheceu situação de emergência em outros seis municípios: Campo Alegre de Lourdes, na Bahia, Jauru, no Mato Grosso, e Frei Paulo, em Sergipe, por causa da estiagem. General Carneiro, no Paraná, e Vargem Bonita, em Santa Catarina, foram atingidas por granizo. Além disso, Florianópolis (SC) teve o estado de calamidade reconhecido por conta da pandemia do Covid-19.

Bombeiros resgatam jiboia em cima de árvore em São Gonçalo do Amarante

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Uma cobra jiboia de quase 2 metros de comprimento que estava em cima de uma árvore foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN) na manhã desta quinta-feira (08), no distrito de Pajuçara, em São Gonçalo do Amarante, Região Metropolitana de Natal.

De acordo com informações da solicitante, a serpente estava no quintal de sua residência quando se assustou e subiu na árvore. Por volta das 08h30 uma equipe com três bombeiros militares foram ao local e realizaram o procedimento de captura. Em poucos minutos o animal foi resgatado e levado para o Aquário Natal, no litoral Norte, onde está na área de quarentena.

A cobra jiboia pode chegar a medir de 2 a 4 metros, sendo a segunda maior espécie de serpentes do Brasil. Vale ressaltar que o ofídio não é peçonhento, em outras palavras, não apresenta veneno que pode causar algum tipo de risco para animais ou seres humanos.

Reservas hídricas do RN acumulam mais de 2,2 bilhões de metros cúbicos

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O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora os 47 reservatórios, com capacidades superiores a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares. O Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, divulgado nessa segunda-feira (05), indica que as reservas hídricas superficiais totais do RN, são de 2.231.327.450 m³, o que corresponde a 50,98% da capacidade total do Estado.

A Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório estadual, com capacidade para 2,4 bilhões de metros cúbicos está com 1.417.504.865 m³, o que representa 59,73% da sua capacidade total.

Já o segundo maior reservatório do Estado, Santa Cruz do Apodi, acumula 193.178.490 m³ equivalentes a 32,21% da sua capacidade total, que é de 599.712.000 m³.

A represa Umari, localizada em Upanema, é o terceiro maior manancial do Estado. Ela está com 243.338.549 m³, percentualmente, 83,1% da sua capacidade total que é de 292.813.650 m³.

A barragem Pau dos Ferros acumula 16.202.930 m³, o que representa 29,54% da sua capacidade que é de 54.846.000 m³.

Já o reservatório Marechal Dutra, conhecido como Gargalheiras, está com 11.716.970 m³, correspondentes a 26,38% da sua capacidade.

O açude Itans, localizado em Caicó, está com 8.127.291 m³ equivalentes a 10,72% da capacidade do reservatório.

O açude Bonito II, localizado em São Miguel, acumula 2.424.675 m³, correspondentes a 22,32% da sua capacidade, que é de 10.865.000 m³.

O reservatório Apanha Peixe, localizado em Caraúbas, é o único reservatório ainda com mais de 90% da sua capacidade. Ele está acumulando 9.366.667 m³, que equivalem a 93,67% da sua capacidade total, que é de 10 milhões de metros cúbicos.

Os mananciais com volumes na faixa dos 80% das suas capacidades, além de Umari, são: Santana, localizado em Rafael Fernandes, com 86,67%; Passagem, localizado em Rodolfo Fernandes, com 81,24%; Riacho da Cruz II, localizado em Riacho da Cruz, com 82,42%; Encanto, localizado em Encanto, com 85,01% e Mendubim, localizado em Assu, com 89,85%; .

Os açudes com volumes na faixa de 70% são: Rodeador, localizado em Umarizal, com 75,56%; Morcego, localizado em Campo Grande, com 78,58%; Santo Antônio de Caraúbas, localizado em Caraúbas, com 73,67%; Beldroega, localizado em Paraú, com 77,24%; Pataxó, localizado em Ipanguaçu, com 76,38% e Dourado, localizado em Currais Novos, com 74,38%.

Dos 47 reservatórios monitorados pelo Igarn, 3 estão com volumes inferiores a 10% das suas capacidades, portanto, considerados dentro do nível de alerta. São eles: Flechas, localizado em José da Penha, com 8,43%; Esguicho, localizado em Ouro Branco, com 1,67% e Passagem das Traíras, localizado em São José do Seridó, que continua em obras na sua estrutura, com 0,47% do seu volume total. Já os Secos são: Inharé, localizado em Santa Cruz e Trairi, localizado em Tangará.

Situação das lagoas

A Lagoa de Extremoz, responsável pelo abastecimento de parte da zona norte da capital, está atualmente com 100% da sua capacidade que é de 11.019.525 m³.

A Lagoa do Boqueirão, localizada em Touros, acumula 9.854.618 m³, percentualmente, 88,98% da sua capacidade total que é de 11.074.800 m³.

A Lagoa do Bonfim, localizada em Nísia Floresta, está com 45.145.394 m³, correspondentes a 53,57% da sua capacidade total de acumulação que é de 84.268.200 m³.

Vacina contra coronavírus pode matar milhares de tubarões, alertam cientistas

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É possível que 500 mil tubarões sejam mortos por causa de um óleo natural que produzem e pode ser utilizado em vacinas contra o coronavíorus, dizem cientistas preocupados com sustentabilidade, que falaram à Sky News..

Um dos ingredientes usados na vacina é o esqualeno, óleo natural produzido no fígado dos tubarões. Ele é considerado um elemento que aumenta a eficiência da vacina, criando uma resposta imunológica mais forte.

Uma das companhias que usa esqualeno em suas vacinas é a britânica GlaxoSmithKline. A empresa disse que iria fabricar um bilhão de doses desse ingrediente para uso das vacinas. Para produzir uma tonelada de esqualene, são necessários 3 mil tubarões.

Segundo a organização Shark Allies, da Calif´ronia, para toda a população receber uma dose de vacina contendo esqualeno, 250 mil tubarões precisam ser mortos. Se forem necessárias duas doses, o número dobrará para 500 mil. Eles dizem que é possível usar uma versão sintética da substácia, feita com cana de açúcar fermentada.

Época

Operação de combate do IDEMA ao desmatamento da Mata Atlântica identifica área degradada

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As equipes de Fiscalização e do setor Florestal do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – Idema, participaram essa semana, nos dias 23 e 24, em parceria com o Ministério Público do RN, da Operação Mata Atlântica em Pé, em áreas desmatadas nos municípios de Extremoz e Pedro Velho.

Em Extremoz, foram identificadas áreas degradadas para empreendimentos imobiliários. Em Pedro Velho, a área desmatada é destinada ao plantio de cana-de-açúcar. Neste último, o responsável foi notificado a paralisar os serviços e comparecer ao Idema para regularizar sua situação junto ao Órgão Ambiental.

“Recebemos do MP os alertas para possíveis áreas desmatadas, contudo diante das constatações no local, será necessário retornar a região com droner para termos informações mais detalhadas para posterior autuação, uma vez que necessitamos desses dados para subsidiar o Auto de Infração, assim como o bioma existente no local, o qual será confirmado pelo Setor Florestal”, afirma a coordenadora do setor de Fiscalização do Idema, Kelly Dantas.

A iniciativa busca a proteção e a recuperação do bioma a partir da identificação das áreas degradadas nos últimos anos e dos responsáveis pelas agressões, para cobrar a reparação dos danos e outras medidas compensatórias. A Operação Mata Atlântica em Pé é coordenada pelo Ministério Público, e se configura em um trabalho em conjunto visando o combate ao desmatamento do bioma Mata Atlântica em todo território nacional.

O Setor de Geoprocessamento do Idema, pelo levantamento feito nas áreas, tomado com base nos alertas enviados e informações apuradas, fará uma análise detalhada para posterior adoção das medidas cabíveis, caso haja confirmação de desmatamento ilegal.

O bioma Mata Atlântica está presente em 17 estados brasileiros e cobre cerca de 13% do território nacional. No ano de 2019, o Estado do Rio Grande do Norte zerou o desmatamento da Mata Atlântica, segundo a Atlas da Mata Atlântica. Além dele, o Estado de Alagoas também conseguiu zerar os desmatamentos acima de 3 hectares. O Atlas mede desflorestamentos maiores que 3 hectares, portanto os números não atestam que o desmatamento acabou totalmente no estado, mas que ele pode estar ocorrendo em pequena escala.

Entenda a Operação Mata Atlântica em Pé:

1ª fase: Levantamento das áreas desmatadas:

Com apoio da Fundação SOS Mata Atlântica e do Mapbiomas Alerta, são identificados via satélite como áreas desmatadas nos 17 estados onde há presença do bioma Mata Atlântica.

2ª fase: Identificação dos proprietários e caracterização das áreas

O Ministério Público, em conjunto com os órgãos públicos ambientais e policiais ambientais, identificação dos proprietários, preenchidos históricos, de uso e conservação da área e cruzamento com bancos de dados

3ª fase: Fiscalização e autuação

Os órgãos públicos ambientais e polícias ambientais realizam a fiscalização das áreas desmatadas, em campo ou meio remoto, e adotam as medidas administrativas cabíveis

4ª fase: Responsabilização pelos danos ambientais

O Ministério Público, com base nas fiscalizações, adota providências extrajudiciais ou judiciais para um integral dos problemas e responsabilização dos infratores.