O Corpo de Bombeiros conseguiu encerrar, nesse sábado (10), o combate a um incêndio que já durava mais de 15 dias em Serra Negra do Norte, no Seridó potiguar. A informação foi confirmada ao G1 pelo comandante da corporação na região, o capitão Lima Verde. Segundo ele, o incêndio estava praticamente controlado nos últimos dias, mas ainda ainda havia alguns pontos de queimada, principalmente na parte de cima da serra.
De acordo com a prefeitura, foram atingidos mais de 3 mil
hectares na zona rural de Serra Negra do Norte. O município decretou estado de
calamidade e informou que o fogo atingiu pelo menos 12% da Estação Ecológica do
Seridó. Na sexta (9), a situação de emergência foi reconhecida pelo Ministério
de Desenvolvimento Regional.
Ao G1, o comandante do Corpo de Bombeiros não estipulou a
área devastada. “Foi uma área bastante considerável. A parte acima da
serra, a parte de baixo, outras serras vizinhas, mas não não precisamos
exatamente quanto de área”, disse.
Equipes trabalhavam desde o dia 23 de setembro no local,
tentando apagar as chamas. Ainda não há informações sobre como o incêndio teria
começado.
De acordo com comandante, o fogo já estava praticamente
controlado quando outro foco teria começado nos últimos dias, dificultando o
trabalho dos combatentes.
O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), comandado por Rogério Marinho, reconheceu nessa sexta-feira (9), em edição extraordinária do Diário Oficial da União, situação de emergência no município de Serra Negra do Norte, no Rio Grande do Norte, que foi atingido por incêndios florestais.
Com a medida, o município poderá ter acesso a recursos
federais para ações de socorro, assistência, restabelecimento de serviços
essenciais à população e recuperação de infraestruturas danificadas.
Também nesta sexta-feira, o MDR reconheceu situação de
emergência em outros seis municípios: Campo Alegre de Lourdes, na Bahia, Jauru,
no Mato Grosso, e Frei Paulo, em Sergipe, por causa da estiagem. General
Carneiro, no Paraná, e Vargem Bonita, em Santa Catarina, foram atingidas por
granizo. Além disso, Florianópolis (SC) teve o estado de calamidade reconhecido
por conta da pandemia do Covid-19.
Uma cobra jiboia de quase 2 metros de comprimento que estava
em cima de uma árvore foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado
do Rio Grande do Norte (CBMRN) na manhã desta quinta-feira (08), no distrito de
Pajuçara, em São Gonçalo do Amarante, Região Metropolitana de Natal.
De acordo com informações da solicitante, a serpente estava
no quintal de sua residência quando se assustou e subiu na árvore. Por volta
das 08h30 uma equipe com três bombeiros militares foram ao local e realizaram o
procedimento de captura. Em poucos minutos o animal foi resgatado e levado para
o Aquário Natal, no litoral Norte, onde está na área de quarentena.
A cobra jiboia pode chegar a medir de 2 a 4 metros, sendo a
segunda maior espécie de serpentes do Brasil. Vale ressaltar que o ofídio não é
peçonhento, em outras palavras, não apresenta veneno que pode causar algum tipo
de risco para animais ou seres humanos.
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora os 47 reservatórios, com capacidades superiores a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares. O Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, divulgado nessa segunda-feira (05), indica que as reservas hídricas superficiais totais do RN, são de 2.231.327.450 m³, o que corresponde a 50,98% da capacidade total do Estado.
A Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório
estadual, com capacidade para 2,4 bilhões de metros cúbicos está com
1.417.504.865 m³, o que representa 59,73% da sua capacidade total.
Já o segundo maior reservatório do Estado, Santa Cruz do
Apodi, acumula 193.178.490 m³ equivalentes a 32,21% da sua capacidade total,
que é de 599.712.000 m³.
A represa Umari, localizada em Upanema, é o terceiro maior
manancial do Estado. Ela está com 243.338.549 m³, percentualmente, 83,1% da sua
capacidade total que é de 292.813.650 m³.
A barragem Pau dos Ferros acumula 16.202.930 m³, o que
representa 29,54% da sua capacidade que é de 54.846.000 m³.
Já o reservatório Marechal Dutra, conhecido como
Gargalheiras, está com 11.716.970 m³, correspondentes a 26,38% da sua
capacidade.
O açude Itans, localizado em Caicó, está com 8.127.291 m³
equivalentes a 10,72% da capacidade do reservatório.
O açude Bonito II, localizado em São Miguel, acumula
2.424.675 m³, correspondentes a 22,32% da sua capacidade, que é de 10.865.000
m³.
O reservatório Apanha Peixe, localizado em Caraúbas, é o
único reservatório ainda com mais de 90% da sua capacidade. Ele está acumulando
9.366.667 m³, que equivalem a 93,67% da sua capacidade total, que é de 10
milhões de metros cúbicos.
Os mananciais com volumes na faixa dos 80% das suas
capacidades, além de Umari, são: Santana, localizado em Rafael Fernandes, com
86,67%; Passagem, localizado em Rodolfo Fernandes, com 81,24%; Riacho da Cruz
II, localizado em Riacho da Cruz, com 82,42%; Encanto, localizado em Encanto,
com 85,01% e Mendubim, localizado em Assu, com 89,85%; .
Os açudes com volumes na faixa de 70% são: Rodeador,
localizado em Umarizal, com 75,56%; Morcego, localizado em Campo Grande, com
78,58%; Santo Antônio de Caraúbas, localizado em Caraúbas, com 73,67%; Beldroega,
localizado em Paraú, com 77,24%; Pataxó, localizado em Ipanguaçu, com 76,38% e
Dourado, localizado em Currais Novos, com 74,38%.
Dos 47 reservatórios monitorados pelo Igarn, 3 estão com
volumes inferiores a 10% das suas capacidades, portanto, considerados dentro do
nível de alerta. São eles: Flechas, localizado em José da Penha, com 8,43%;
Esguicho, localizado em Ouro Branco, com 1,67% e Passagem das Traíras,
localizado em São José do Seridó, que continua em obras na sua estrutura, com
0,47% do seu volume total. Já os Secos são: Inharé, localizado em Santa Cruz e
Trairi, localizado em Tangará.
Situação das lagoas
A Lagoa de Extremoz, responsável pelo abastecimento de parte
da zona norte da capital, está atualmente com 100% da sua capacidade que é de
11.019.525 m³.
A Lagoa do Boqueirão, localizada em Touros, acumula
9.854.618 m³, percentualmente, 88,98% da sua capacidade total que é de
11.074.800 m³.
A Lagoa do Bonfim, localizada em Nísia Floresta, está com
45.145.394 m³, correspondentes a 53,57% da sua capacidade total de acumulação
que é de 84.268.200 m³.
É possível que 500 mil tubarões sejam mortos por causa de um
óleo natural que produzem e pode ser utilizado em vacinas contra o
coronavíorus, dizem cientistas preocupados com sustentabilidade, que falaram à
Sky News..
Um dos ingredientes usados na vacina é o esqualeno, óleo
natural produzido no fígado dos tubarões. Ele é considerado um elemento que
aumenta a eficiência da vacina, criando uma resposta imunológica mais forte.
Uma das companhias que usa esqualeno em suas vacinas é a
britânica GlaxoSmithKline. A empresa disse que iria fabricar um bilhão de doses
desse ingrediente para uso das vacinas. Para produzir uma tonelada de
esqualene, são necessários 3 mil tubarões.
Segundo a organização Shark Allies, da Calif´ronia, para toda a população receber uma dose de vacina contendo esqualeno, 250 mil tubarões precisam ser mortos. Se forem necessárias duas doses, o número dobrará para 500 mil. Eles dizem que é possível usar uma versão sintética da substácia, feita com cana de açúcar fermentada.
As equipes
de Fiscalização e do setor Florestal do Instituto de Desenvolvimento
Sustentável e Meio Ambiente – Idema, participaram essa semana, nos dias 23 e
24, em parceria com o Ministério Público do RN, da Operação Mata Atlântica em
Pé, em áreas desmatadas nos municípios de Extremoz e Pedro Velho.
Em Extremoz,
foram identificadas áreas degradadas para empreendimentos imobiliários. Em
Pedro Velho, a área desmatada é destinada ao plantio de cana-de-açúcar. Neste
último, o responsável foi notificado a paralisar os serviços e comparecer ao
Idema para regularizar sua situação junto ao Órgão Ambiental.
“Recebemos
do MP os alertas para possíveis áreas desmatadas, contudo diante das
constatações no local, será necessário retornar a região com droner para termos
informações mais detalhadas para posterior autuação, uma vez que necessitamos
desses dados para subsidiar o Auto de Infração, assim como o bioma existente no
local, o qual será confirmado pelo Setor Florestal”, afirma a coordenadora do
setor de Fiscalização do Idema, Kelly Dantas.
A iniciativa
busca a proteção e a recuperação do bioma a partir da identificação das áreas
degradadas nos últimos anos e dos responsáveis pelas agressões, para cobrar a
reparação dos danos e outras medidas compensatórias. A Operação Mata Atlântica
em Pé é coordenada pelo Ministério Público, e se configura em um trabalho em
conjunto visando o combate ao desmatamento do bioma Mata Atlântica em todo
território nacional.
O Setor de
Geoprocessamento do Idema, pelo levantamento feito nas áreas, tomado com base
nos alertas enviados e informações apuradas, fará uma análise detalhada para
posterior adoção das medidas cabíveis, caso haja confirmação de desmatamento
ilegal.
O bioma Mata
Atlântica está presente em 17 estados brasileiros e cobre cerca de 13% do
território nacional. No ano de 2019, o Estado do Rio Grande do Norte zerou o
desmatamento da Mata Atlântica, segundo a Atlas da Mata Atlântica. Além dele, o
Estado de Alagoas também conseguiu zerar os desmatamentos acima de 3 hectares.
O Atlas mede desflorestamentos maiores que 3 hectares, portanto os números não
atestam que o desmatamento acabou totalmente no estado, mas que ele pode estar
ocorrendo em pequena escala.
Entenda a Operação Mata Atlântica em Pé:
1ª fase:Levantamento das áreas desmatadas:
Com apoio da
Fundação SOS Mata Atlântica e do Mapbiomas Alerta, são identificados via
satélite como áreas desmatadas nos 17 estados onde há presença do bioma Mata
Atlântica.
2ª fase: Identificação dos proprietários e caracterização das áreas
O Ministério
Público, em conjunto com os órgãos públicos ambientais e policiais ambientais,
identificação dos proprietários, preenchidos históricos, de uso e conservação
da área e cruzamento com bancos de dados
3ª fase: Fiscalização e autuação
Os órgãos
públicos ambientais e polícias ambientais realizam a fiscalização das áreas
desmatadas, em campo ou meio remoto, e adotam as medidas administrativas
cabíveis
4ª fase: Responsabilização pelos danos ambientais
O Ministério
Público, com base nas fiscalizações, adota providências extrajudiciais ou
judiciais para um integral dos problemas e responsabilização dos infratores.
Um casal foi detido por suspeita de crime ambiental na noite
desta terça-feira (18), no município de Pureza, a 64 km de Natal. Na casa dos
suspeitos foram encontrados animais silvestres sendo criados em cativeiro.
Os suspeitos eram um homem de 24 anos e uma mulher de 40
anos. Na residência, localizada no Bairro Nova Descoberta, no Centro de Pureza,
os policiais do Grupo Tático de Operações (GTO) encontraram 10 pássaros, entre
eles sabiás, galos-de-campina, curiós e canários. As aves estavam presas em
gaiolas. Também havia 2 jabutis.
A polícia acredita que eles comercializavam os animais. “A
alegação deles é que é pra criação. Mas trouxemos eles para delegacia, porque
vai ser considerado crime ambiental”, explica Sargento Melo, do GTO de Pureza.
Além dos animais, os suspeitos tinham em casa, pequenas
porções de droga. De acordo com a Polícia, a quantidade de droga encontrada na
residência caracteriza consumo.
Os suspeitos foram levados para a Delegacia de Plantão na Zona Norte de Natal. Os animais serão entregues aos órgãos ambientais.
O Projeto “Fortalecimento institucional da pesca artesanal
no contexto do território da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual
Ponta do Tubarão/RN” foi um dos 10 trabalhos selecionados pelo Fundo Casa
Socioambiental, que realizou, em julho, uma chamada pública para apoiar
organizações estratégicas da Pesca Artesanal. Ao todo, o Fundo Casa
Socioambiental recebeu 71 propostas.
O projeto foi elaborado pela Comissão de Justiça e Paz
(CJP), de Macau, e teve a colaboração do Instituto de Desenvolvimento
Sustentável e Meio Ambiente – Idema, por meio do Núcleo de Gestão de Unidades
de Conservação (NUC). A pesca artesanal representa a principal atividade
econômica que subsidia os cerca de 8.000 moradores dos distritos de Barreiras,
Diogo Lopes e Sertãozinho, no município de Macau-RN.
Segundo o gestor da RDS, Ramiro Camacho, o projeto na
Reserva Ponta do Tubarão tem como principal objetivo contribuir para o
fortalecimento institucional da pesca artesanal na Reserva, dinamizando a
cadeia produtiva das comunidades pesqueiras da Reserva de Desenvolvimento
Sustentável Estadual Ponta do Tubarão (RDSEPT) em possibilidades vivenciadas de
geração de renda e oportunidade de trabalho. “O principal intuito é melhorar
essa cadeia produtiva, que tem a pesca como uma das principais atividades
econômicas das comunidades inseridas na Reserva, ao longo do nosso Rio
Tubarão”, afirma Ramiro.
A Comissão de Justiça e Paz CJP/Macau, idealizadora do
projeto, atua por meio da captação de recursos. Foi a ONG desencadeadora da
união dos moradores tradicionais da região fundamental na criação da Reserva de
Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão e é membro eleito do
Conselho Gestor.
“Apoiamos o encaminhamento desse projeto a um edital aberto,
que foi a Fundação Casa, e colocamos nossas contribuições como órgão gestor.
Estamos muito felizes com essa aprovação e agora vamos para a próxima etapa,
que é a execução dos trabalhos, firmando mais um compromisso entre a Gestão de
Unidades de Conservação em apoio às comunidades pesqueiras tradicionais que
moram dentro da Reserva”, disse Ramiro.
Dentre as ações previstas com a viabilidade do projeto
estão: elaborar um diagnóstico interno participativo da CJP; melhorar o
processo de gestão interna na CJP aperfeiçoando o modelo de gestão; reativar o
Grupo de Pesca do Conselho Gestor; capacitar os pescadores sobre o Plano de
Manejo e o Zoneamento Ecológico Econômico da RDSEPT; montar uma estrutura para
beneficiamento e comercialização de pescados do GT da Pesca, entre outros.
De acordo com dados do formulário de inscrição, cerca de 70
famílias serão beneficiadas diretamente com o projeto e 450 pessoas
beneficiadas indiretamente.
O supervisor do Núcleo de Gestão de Unidades de Conservação
(NUC) do Idema, Rafael Laia, parabeniza a CJP de Macau e afirma que “a
aprovação deste projeto é um ótimo exemplo da parceria entre a população e
instituições locais na realização de ações que contribuem para a preservação da
biodiversidade e o desenvolvimento de atividades sustentáveis de exploração de recursos
naturais por comunidades tradicionais”, finaliza.
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