O ex-juiz e promotor de Justiça aposentado Wilson Issao Koressawa teve seu canal de vídeos encerrado pelo YouTube. Ele buscou a Justiça para tentar restabelecer o canal, mas teve o pedido negado pela Juíza de Direito Substituta Carina Leite Macêdo Maduro, do 3º JEC de Taguatinga (DF).
Koressawa, que é apoiador do presidente Bolsonaro, ganhou projeção após pedir a prisão do jornalista William Bonner, por incentivar vacina contra a covid-19.
O ex-juiz do Tribunal de Justiça do Amapá (TJ-AP) era dono do canal Grupo Ações Libertadoras, por meio do qual divulgava informações contra o lockdown e pela defesa dos “direitos da família”.
Após o bloqueio de seu canal no Youtube, Koressawa pleiteou liminar na Justiça, alegando que oo canal foi removido “de forma unilateral, em razão de suposta violação de diretrizes da comunidade” e que a medida representa “indevida censura, fere o marco civil da internet e viola a liberdade de expressão”.
Mas a juíza negou o pedido. Para ela, embora a liberdade de expressão deva ser respeitada, também devem ser respeitadas as políticas e as diretrizes dos veículos de comunicação como o YouTube por todos os seus usuários.
Outro apontamento da magistrada é de que o autor não recorreu ao próprio YouTube, o que demonstra que não há pressa que justifique o deferimento de uma liminar.
“Se o autor não contestou, perante a ré, a remoção realizada em 30/1/22, não há a urgência alegada”, destacou. Por outro lado, destacou a juíza, se o autor contestou e teve o pedido negado (o que não ficou claro nos autos), seria necessária dilação probatória para melhor análise. De qualquer forma, não seria possível deferir a tutela se imprescindível aprofundamento da matéria.
As inquietações, cheias de nostalgia, lembranças e esperanças do escritor Mário Ivo e do jornalista e professor Jânio Vidal, diante dos escombros do que foi o prédio do Diário de Natal, na Avenida Deodoro, deveriam incomodar mais gente.
Todos.
Como se consegue dormir com um barulho deste tamanho?
Lá foi um jornal, um cinema, uma rádio.
Lá foi, por certo tempo, o centro de poder. Lá teve romaria de poderosos de plantão.
Lá teve beija-mão.
Lá teve lutas heróicas e vitoriosas em defesa da natureza e pela preservação de Natal.
Também teve desavenças e incompreensões.
Por lá passaram alguns dos maiores talentos da comunicação.
Jornalistas, radialistas, fotógrafos. Inúmeros profissionais da área.
Muitos dos que trabalharam por lá ainda estão no batente.
Morre assim a história de todos eles?
Teve auditório, cantores e cantoras, gente famosa e nem tanto.
Por lá muitos assistiram seus filmes prediletos.
Se emocionaram, se apaixonaram, se divertiram.
E todos, certamente, com a mesma pergunta:
Como permitiram isso acontecer?
O que será possível fazer para salvar uma parte da história de Natal e do RN?
Não é possível fazer mais nada?
Nem um ato de protesto e alerta diante do entulho do que já foi muito vivo, vibrante, energético, explosivo, e pacato?
Unir sindicatos de trabalhadores e patrões, meios de comunicação, poder político, jurídico, econômico, o homem simples da rua.
Juntar o escambau.
Bem que Natal e o RN poderiam dar um exemplo raro para o Brasil de convergências nestes tempos tão aflitos e intolerantes.
Certezas são poucas.
Nem interessa saber se há questões legais. ações judiciais, brigas patrimoniais ou imobiliárias.
O certo é que alguém precisa convocar a cidade e o Estado para uma reação.
Salvar o que for possível salvar.
Tem ideia do que fazer?
Não, Nenhuma.
E muitas.
Mas, nos destroços daquela solidão, somente um grito se impõe.
Depois de mais de dois anos, a Marquês de Sapucaí voltou a receber os desfiles das escolas de samba cariocas. Entre a noite de ontem (20) e a madrugada de hoje (21), sete agremiações da Série Ouro, a segunda divisão do carnaval do Rio de Janeiro, passaram pelo local.
A reabertura do Sambódromo ficou por conta da Em Cima da Hora, escola do bairro de Cavalcanti, no subúrbio carioca, que já entrou na avenida com um atraso de mais de 40 minutos. Com cerca de 1.800 componentes, divididos em 23 alas, reeditou seu enredo de 1984 sobre o trem 33, que saía de Japeri rumo à Central do Brasil.
A segunda escola a entrar na avenida foi a Acadêmicos do Cubango. A agremiação de Niterói, que homenageou a atriz Chica Xavier, com seus cerca de 2.200 componentes, divididos em 19 alas. Tanto a Cubango quanto a Em Cima da Hora buscam uma participação inédita na divisão de elite do samba carioca.
A alegoria da Em Cima da Hora já estava fora do Sambódromo, na rua Frei Caneca, manobrando para retornar ao barracão quando houve o acidente. A menina foi encaminhada para o Hospital Souza Aguiar, onde passou por cirurgia nas pernas.
O incidente provocou um atraso de uma hora no início do desfile da Unidos da Ponte, já que a Polícia Civil teve que isolar a área de dispersão para fazer a perícia no local.
A Ponte apostou em uma homenagem à irmã Dulce, freira baiana que morreu em 1992 e se tornou Santa Dulce dos Pobres ao ser canonizada em 2019. A agremiação já desfilou no Grupo Especial por dez anos, sendo a última vez em 1996. Para retornar à divisão de elite depois de 26 anos, a escola de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, levou à avenida 20 alas com 1,7 mil componentes.
A escola aproveitou para homenagear o ator Paulo Gustavo, morto em maio do ano passado, vítima da covid-19. Uma das alegorias traz irmã Dulce e o artista, ao lado de um “portão do céu”. A Ponte acabou passando um minuto do tempo de desfile máximo do desfile, de 55 minutos, o que pode ocasionar a perda de pontos.
A Unidos do Porto da Pedra, de São Gonçalo, é outra escola que tenta retornar ao Grupo Especial, onde desfilou por 15 anos entre 1996 e 2012 e onde chegou a conquistar uma quinta posição (em 1997). A agremiação levou cerca de 2 mil componentes, em 23 alas, para homenagear mãe Stella de Oxóssi, escritora que defendeu o respeito ao candomblé, e terminou o desfile bem próximo ao tempo limite.
A União da Ilha, tradicional escola da Ilha do Governador, na zona norte carioca, foi a quinta escola a entrar na avenida, com sede de Grupo Especial depois do rebaixamento de 2020.
A escola perdeu seu carnavalesco, Severo Luzardo, um mês e meio antes do desfile, mas superou o desafio com a animação de suas 20 alas e 1,8mil integrantes, para falar sobre a devoção a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.
A atriz Cacau Protásio interpretou a santa na comissão de frente. A Ilha cruzou a reta final do desfile também bem próximo ao limite de tempo.
Unidos de Bangu, escola do bairro homônimo localizado na zona oeste carioca, entrou na avenida com o sol já começando a raiar buscando um retorno ao Grupo Especial depois de seis décadas, com 1.500 componentes, divididos em 17 alas, e uma controversa homenagem a Castor de Andrade, contraventor carioca com grande atuação no carnaval.
A escola fechou o desfile com 58 minutos, três além do máximo permitido, já com o dia claro.
Encerrando o primeiro dia de desfiles da Série Ouro, a Acadêmicos do Sossego, entrou na avenida por volta das 6h30, levando para a avenida profecias indígenas sobre o colapso ambiental do planeta. Com 17 alas e 2 mil integrantes, a agremiação niteroiense, que busca acesso inédito ao Grupo Especial em 2023, terminou dentro do tempo permitido.
Após o STF (Supremo Tribunal Federal) condenar o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) por ataques ao Estado democrático, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), pediu à Corte que considere que o Congresso tenha a palavra final no caso de cassação de parlamentares em julgamentos na Justiça.
Com a condeção a oito anos e nove meses de prisão, Daniel Silveira vai perder o mandato e ter os direitos políticos suspensos. De acordo com o STF, ele cometeu os crimes de coação no curso do processo e de ameaça à abolição do Estado democrático de Direito. O parlamentar fez ataques ao Supremo e aos ministros, inclusive incitando ações contra a integridade física dos magistrados.
Com o fim do julgamento, o Supremo vai enviar a decisão à Câmara, para que a Mesa Diretora da casa formalize o que foi definido pelos ministros. No caso de Silveira, a tendência é que o plenário da Câmara não mude o entendimento tomado pelo STF. Isso porque, de acordo com a Constituição, quando um parlamentar tem os direitos políticos suspensos, a perda do mandato dele tem apenas que ser declarada pelo Congresso.
O pré-candidato ao governo do Estado, Fábio Dantas (Solidariedade), se mostra confiante que parte dos deputados do PSDB, liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), vai subir em seu palanque. Em uma entrevista concedida recentemente à rádio Jovem Pan News, ele esbanjou otimismo.
“O PSDB vai estar na chapa conosco, oficialmente coligado, garantido pelo próprio presidente da Assembleia (deputado estadual Ezequiel Ferreira), junto com os deputados que compõem o PSDB, Tomba Farias, José Dias, Gustavo Carvalho, Getúlio Rego, Galeno Torquato, Nelter Queiroz, todos eles têm essa garantia que vamos estar unidos”
Hoje com 12 dos 24 deputados, o PSDB tem 5 parlamentares na base da governadora Fátima Bezerra (PT). Os demais fazem oposição ferrenha a chefe do Executivo.
Deputados do PSDB que compõe a base, Raimundo Fernandes, Ubaldo Fernandes, Kleber Rodrigues e Doutor Bernardo e Albert Dickson. Deputados do PSDB na oposição, Tomba Farias, José Dias, Gustavo Carvalho, Getúlio Rego, Galeno Torquato, Nelter Queiroz.
Ezequiel Ferreira, continua em cima do muro, porém mantém um diálogo apaziguado com o Governo. Embora tenha ensaiado uma pré-candidatura de oposição.
A pré-candidatura de Fábio Dantas (Solidariedade) ao governo do Estado fez cair por terra a retórica que estava se popularizando de que a governadora Fátima Bezerra (PT ) seria reeleita por W.O, encabeçando a chapa que terá o deputado federal Walter Alves ((MDB) como seu candidato a vice-governador. Antes todas as atenções giravam em torno dessa aliança praticamente fechada entre o PT de Fátima e o MDB de Walter Alves (MDB).
Agora, o assunto saiu das manchetes dos veículos de comunicação, que passam a dar destaque às duras críticas que a oposição lideranda por Fábio Dantas passa a fazer contra o governo Fátima Bezerra, apontando contradições e fragilidades da administração petista.
Em outras palavras, ao que parece, a tranquilidade da governadora Fátima Bezerra começa a ser abalada pelos mísseis que a oposição já disparam contra a sua gestão.
Segundo apurou o BLOG DO FM, o lançamento da pré-candidatura de Fábio Dantas parece inclusive ter tido o efeito de retardar o anúncio oficial da chapa majoritaria governista, composta por Walter Alves, como candidato a vice-governador, e o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, como candidato ao Senado Federal – uma composição política que já está sendo chamada nas esquinas de “Chapa Alves”, como também de “Chapa-bacurau”.
Esse cenário político tem provocado “diarreia eleitoral” em muitos “petistas raiz”, que se encontram agora obrigados a chamar de “corregionarios” os adversários que há alguns meses eram rotulados como “golpistas”.
Atualmente, o PT abriga sob suas asas a candidatura de pelo menos cinco Alves, família que apontavam até então como uma das mais retrógradas oligarquias do Estado.
O que chamavam de “oligarquia” agora é o próprio PT.
Uma enxurrada provocada pela sangria de um açude arrastou um carro com cinco pessoas por vários metros, na noite de quarta-feira (20), na BR-304, em Itajá, no Oeste potiguar. Ninguém ficou ferido.
O caso aconteceu volta das 21h, segundo a Polícia Rodoviária Federal. O cenário de destruição deixado pela enxurrada foi registrado por pessoas que moram na região durante a manhã desta quinta-feira (21) – veja o vídeo acima.
A força da água avançou sobre a estrutura de uma ponte que fica na altura do quilômetro 127 da rodovia, e danificou parte da estrutura lateral. Um carro que passava pela estrada no momento da enxurrada foi arrastado, saiu da pista e só parou vários metros depois.
No carro modelo Logan, havia cinco pessoas sendo uma família (pai, mãe e filho), além de outro casal.
O veículo foi levado pela força da água até parar em uma área de mata às margens da rodovia, próximo a uma carnaúba. Apesar do susto, nenhum dos ocupantes do veículo ficou ferido.
No local, a Polícia Rodoviária Federal foi informada que a força da água também havia rompido uma adutora de água usada no abastecimento de cidades da região, mas os agentes disseram que não foi possível visualizar as proporções do dano à noite.
A Companhia de Águas e Esgotos do Estado informou que enviou uma equipe ao local para avaliar a situação da adutora e definir ações necessárias para o conserto.
A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte pediu a cassação da prefeita e da vice-prefeita de Ielmo Marinho, Rossane Patriota e Francisca Soares da Silva, respectivamente. A ação de investigação judicial eleitoral foi proposta com base em abuso de poder, pelo uso de recursos financeiros para cooptar apoio político para a chapa da candidata nas eleições de 2020. O julgamento está agendado para pauta da próxima terça-feira (26), no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado.
A ação foi movida pelo candidato Fernando Batista Damasceno e pela Coligação “Mãos Limpas”, composta pelo PL, PROS e Republicanos. Na sentença, foi comprovado o uso de recursos financeiros com finalidade de comprar apoio político do candidato a vereador Alex Júlio, que teria desistido do pleito municipal para apoiar a candidata adversária, atual prefeita Rossane Patriota.
Para o Ministério Público, é grave a troca financeira por apoio político, apreciando de forma notória a acusação contra a então candidata, baseada na operação de permuta de valores. Com isso, cabe ao TRE/RN a análise sobre a condenação da chapa, marcando assim novas eleições do município.
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