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Categoria: agosto 29, 2016

Temer planeja viagens internacionais caso o impeachment seja aprovado

O PRESIDENTE INTERINO, MICHEL TEMER (PMDB) (FOTO:JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL)

O PRESIDENTE INTERINO, MICHEL TEMER (PMDB)
(FOTO:JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL)

O presidente interino Michel Temer aguarda o final do julgamento do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff para dar início a uma série de agendas internacionais para atrair investimentos externos no país e promover exportações de produtos brasileiros.

Desde que assumiu a interinidade, em maio, ele não viajou para o exterior, e tem dito que só irá à China na semana que vem, para a Cúpula de Líderes do G-20, caso os senadores concluam e aprovem o afastamento em definitivo de Dilma. Outros compromissos fora do país estão no radar do Palácio do Planalto, como os Estados Unidos, a Índia, o Japão, a Colômbia, a Argentina e o Paraguai.

O principal foco dos encontros bilaterais e com empresários estrangeiros dos quais Temer pretende participar é sinalizar ao mundo financeiro que o Brasil está no caminho de retomar a sua atividade econômica e que, por isso, será um lugar mais seguro para receber investimentos.

A equipe econômica tem preparado uma lista com os projetos que serão concedidos nos próximos meses à iniciativa privada como rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, para que sejam apresentados aos empresários. Parcerias do poder público com a iniciativa privada e acordos comerciais também serão estimulados visando ampliar exportações e criar empregos.

Na próxima sexta-feira (2), o governo brasileiro vai promover em Xangai um encontro com investidores chineses para o qual está prevista a participação de Temer. A 33 horas de distância do Brasil, porém, a sua primeira agenda no país asiático pode não ocorrer caso a votação final não seja concluída a tempo. Ainda que não representem Temer no seminário empresarial, os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e da Agricultura, Blairo Maggi, devem viajar à China antes da comitiva oficial.

Além da cúpula do G-20 nos dias 4 e 5 de setembro, Michel Temer deve participar de reuniões bilaterais privadas com os líderes da China, Xi Jinping; da Espanha, Mariano Rajoy; da Itália, Matteo Renzi, e com o príncipe da Arábia Saudida, Mohammed Bin Nayef.

Michel Temer também pretende viajar a Nova Iorque para participar no fim de setembro da Assembleia-Geral das Nações Unidas, evento no qual, tradicionalmente, o representante do Brasil costuma fazer o discurso de abertura. Em outubro, a 8ª Cúpula dos Brics (bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) vai ocorrer na Índia e será uma oportunidade para Michel Temer fazer uma visita ao Japão.

A agenda no país asiático seria uma forma de o Brasil desfazer uma espécie de ressentimento diplomático, já que nos últimos anos Dilma Rousseff cancelou duas viagens que faria ao Japão. Embora o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, tenha vindo ao Brasil no último domingo (21) para o encerramento dos Jogos Olímpicos, os dois não chegaram a se encontrar.

Temer ainda pretende embarcar para a Colômbia no final de outubro para participar da 25ª Cúpula Íbero Americana. Agendas nos vizinhos Paraguai e na Argentina também estão sendo programadas por assessores presidenciais.

Agência Brasil

Governistas dizem que vão adotar tom respeitoso durante discurso de Dilma

 EM SUA FALA NO SENADO, PREVISTA PARA COMEÇAR ÀS 9H, DILMA TERÁ 30 MINUTOS PARA APRESENTAR SUA DEFESA.  (FOTO: ROBERTO STUCKERT)


EM SUA FALA NO SENADO, PREVISTA PARA COMEÇAR ÀS 9H, DILMA TERÁ 30 MINUTOS PARA APRESENTAR SUA DEFESA.(FOTO: ROBERTO STUCKERT)

Para evitar desgaste durante a defesa que será feita pela presidenta afastada Dilma Rousseff segunda-feira (29) no Senado no processo do impeachment, integrantes da base aliada do governo do presidente interino Michel Temer disseram que adotarão um “tom respeitoso” com Dilma, mas que não aceitarão provocações de seus defensores. A estratégia para o depoimento de Dilma foi definida em reunião realizada neste domingo (28) na liderança do PSDB no Senado.

“Nós fizemos uma reunião dos partidos que compõem a base aliada para organizar o comportamento na sessão de amanhã. A decisão tomada é de tratar a presidente com todo o respeito que ela merece como presidente afastada, como uma pessoa que comparece ao Parlamento cumprindo o rito constitucional do impeachment”, disse o senador Agripino Maia (DEM-RN) após a reunião.

Os senadores avaliam que Dilma adotará um tom emotivo em seu discurso e que confrontos e bate bocas, como os que ocorreram nos dois primeiros dias do julgamento final possam vir a favorecer a petista. “Não aceitaremos as provocações e nem a beligerância proposta com o intuito de criar fatos novos que possam mudar os votos dos senadores”, acrescentou o senador.

Segundo o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), caberá a Dilma dar o tom da sessão. O tucano disse ainda que a orientação para os questionamentos será de se ater a questões formais do processo contra Dilma, que responde sob a acusação der ter editado em 2015 três decretos de créditos suplementares sem autorização do Congresso e, também, de atrasar o pagamento para o Banco do Brasil, de subsídios concedidos a produtores rurais por meio do Plano Safra, as chamadas pedaladas fiscais.

“Nossa disposição é de fazer perguntas duras, técnicas, sobre os crimes cometidos pela presidente para que ela possa se manifestar sobre eles. Obviamente que se o tom que vier da presidente ou mesmo de senadores que lhe apoiam for outro, a reação será a altura”, alertou.

Para Aécio, o discurso de Dilma não provocará mudança nos votos dos senadores. “A presença da presidente não tem o objetivo de mudar votos. A convicção dos senadores veio se formando ao longo do tempo, mesmo antes do início desse processo”, disse.

O senador Agripino Maia disse que a decisão é de pedir o direito de réplica a Lewandowski em caso de provocação. “Se houver algum tipo de provocação, haverá a interpelação do provocado ao presidente [Ricardo Lewandowski] com o pedido de réplica”.

Os integrantes da base aliada decidiram ainda que vão dar prioridade às falas dos líderes em momentos estratégicos. A ideia é que as principais lideranças possam vir a trocar de lugar com outros senadores e antecipar a fala sempre que considerarem necessário. “Se você tem pessoas de partido no começo da sequência de fala e líderes que podem fazer perguntas, supostamente mais apropriadas, vamos propor a quem se inscreveu antes se ele concorda com a mudança de lugar. Até o início da tarde, 47 senadores estavam inscritos para falar.

A estratégia foi adotada logo após a informação de que a senadora Kátia Abreu será a primeira a usar a palavra, logo após o pronunciamento de Dilma. A senadora falará no lugar de Paulo Paim (PT-RS), inscrito originalmente em primeiro lugar. Paim trocou de lugar com a ex-ministra Kátia Abreu devido ao fato de a senadora ser amiga pessoal e uma das principais aliadas políticas de Dilma, permanecendo no governo mesmo após o rompimento do seu partido com a presidenta, em março.

Apesar de falarem em evitar o confronto, os senadores não descartam a possibilidade de adotar um tom mais político nos questionamentos para rebater possíveis provocações. O líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), disse que adotará uma postura respeitosa, mas que “cada ação corresponde a uma reação”. “Na minha terra tem um ditado que diz que o risco que corre o pau, corre o machado”, acrescentou.

Dilma deve chegar ao Senado acompanhada de apoiadores e integrantes de movimentos sociais, que prometem fazer uma caminhada do Palácio da Alvorada até o Congresso.

Em sua fala no Senado, prevista para começar às 9h, Dilma terá 30 minutos para apresentar sua defesa. O tempo poderá ser estendido a critério do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que preside o julgamento. Em seguida, ela responderá aos questionamentos dos senadores. Cada parlamentar terá até cinco minutos para seus questionamentos.

O tempo de resposta de Dilma é livre e não será permitida réplica e nem tréplica. Dilma também poderá deixar de responder as indagações dos senadores. Ela também responderá a eventuais questões formuladas pela acusação e pela defesa.

O depoimento de Dilma será acompanhado no plenário por cerca de 30 convidados dela. Dentre eles, estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente do PT, Rui Falcão; do PDT, Carlos Lupi, vários ex-ministros do governo dela, além de assessores e pessoas próximas. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), colocou à disposição da acusação o mesmo número de cadeiras que ofereceu à petista.

Questionados sobre os possíveis convidados para acompanhar o depoimento de Dilma, os senadores fizeram mistério, mas admitiram que convidarão integrantes de movimentos que apoiaram o impeachment.

Participam da reunião, além de Aécio, Caiado e Agripino Maia, o líder do Governo na Casa, Aloysio Nunes (PSDB-SP), Álvaro Dias (PV-PR), José Anibal (SP), Cássio Cunha Lima (PB), Tasso Jereissati (CE), Ricardo Ferraço, Waldemir Moka (PMDB-MS), Paulo Bauer (PSDB-SC), Ana Amélia (PP-RS), Lasier Martins (PDT-RS) e o líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbasshay (BA).

Agência Brasil

Equipe da Lei Seca do Detran/RN realiza duas operações no final de semana

 A OPERAÇÃO TEVE UM SALDO DE 22 CNHS RETIDAS, UMA PESSOA PRESA POR CRIME DE TRÂNSITO E SEIS AUTOS DE INFRAÇÃO DIVERSOS. (DIVULGAÇÃO)


A OPERAÇÃO TEVE UM SALDO DE 22 CNHS RETIDAS, UMA PESSOA PRESA POR CRIME DE TRÂNSITO E SEIS AUTOS DE INFRAÇÃO DIVERSOS. (DIVULGAÇÃO)

Os policiais da Operação Lei Seca do Detran/RN realizaram duas operações sequenciadas neste final de semana. A primeira, denominada Bairro Limpo, aconteceu das 18h às 23h do sábado (27), e resultou em dezenas de abordagens a suspeitos em vários bairros da capital, com a autuação de seis motoristas e apreensão de quatro veículos. Já a segunda ação foi relacionada à Lei Seca. A operação foi iniciada em Capim Macio e Ponta Negra à 1h deste domingo (28) e encerrada às 6h, teve um saldo de 22 CNHs retidas, uma pessoa presa por crime de trânsito e seis autos de infração diversos.

O combate ao condutor que dirige embriagado vem sendo continuado pelo Detran/RN no sentido de evitar acidentes no trânsito e preservar vidas. Nos primeiros sete meses deste ano, a Operação Lei Seca contabilizou o número de 18.262 condutores abordados. Deste total, foram feitos 16.865 testes de etilômetro (bafômetro), tendo 1.397 motoristas se recusado a realizar o exame de alcoolemia. Os dados catalogados pelo setor de Estatística do Detran/RN apontam ainda que 1.755 condutores foram flagrados dirigindo embriagado e tiveram suas CNHs retidas nesses sete meses iniciais de 2016.

Outros 208 foram autuados pela mesma infração, porém não portavam ou não possuíam o documento oficial de habilitação. Os motoristas que além de responder administrativamente vão responder criminalmente pela infração somam 255. Outras 757 infrações por motivos diversos também foram feitas pela equipe da Lei Seca durante as blitzen.

O motorista flagrado dirigindo embriagado é punido com retenção da CNH, apreensão do veículo, que só será liberado com a presença de um condutor habilitado, multa no valor de R$1.915,30 e sete pontos na carteira, além de outras penalidades administrativas (artigo 165 CTB). Isso se o teste de bafômetro acusar até 0,33 mg/l de álcool por litro de sangue no organismo ou se ele se recusar a fazê-lo.

Se o teste acusar a partir de 0,34 mg/l, ou se ele se recusar a fazê-lo mas apresentar sinais visíveis de embriaguez, além de responder nos termos do artigo 165, vai ser enquadrado no artigo 306 (crime de trânsito): será preso e conduzido à Delegacia de Polícia, onde será iniciado o devido processo legal, respondendo pelo crime que prevê a punição de seis meses a três anos de prisão.

Bombeiros fazem surpresa em anivesário de garoto que sonha ser herói e salvar vidas

 YAN NICOLAS SE VESTIU DE BOMBEIRO DURANTE A FESTA E FOI CONVIDADO A DESFILAR NO DESFILE DE 7 DE SETEMBRO COM A CORPORAÇÃO.(DIVULGAÇÃO)


YAN NICOLAS SE VESTIU DE BOMBEIRO DURANTE A FESTA E FOI CONVIDADO A DESFILAR NO DESFILE DE 7 DE SETEMBRO COM A CORPORAÇÃO.(DIVULGAÇÃO)

Apaixonado pelo Corpo de Bombeiros, o garoto Yan Nicolas, morador de Emaús, na Região Metropolitana de Natal, ganhou um presente especial neste sábado (27), dia em que completou oito anos. Além da festa de aniversário preparada pela família com o tema da corporação, ele foi surpreendido pela presença de militares fardados, entre eles o comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar do RN (CBMRN), Coronel Otto Ricardo Saraiva.
A ideia de chamar os bombeiros para presentear Yan veio da mãe dele. O garoto é fã dos trabalho dos militares e o brinquedo de que ele mais gosta é um carrinho que lembra o caminhão dos bombeiros. Por conta dessa paixão, a família escreveu uma cartinha e deixou no quartel da corporação falando sobre o aniversário. Na cartinha, a mãe de Yan dizia que o sonho do seu filho é “ser um herói e salvar vidas!”
Com a chegada dos bombeiros na festa, todos receberam com muita emoção e aplausos a visita dos seus heróis, que logo trataram de vestir o aniversariante com o uniforme de combate a incêndio.
Para o comandante geral do CBMRN, Coronel Otto Ricardo, além de realizar um sonho para o garoto, o convite da mãe de Yan Nicolas também foi uma grande honra para o Corpo de Bombeiros. “Nós que fazemos o Corpo de Bombeiros nos sentimos honrados pelo carinho e pelo convite. Este reconhecimento é o combustível que nos motiva ainda mais para o cumprimento das nossas missões”, disse o comandante geral.
Yan Nicolas e seus pais foram convidados a participarem do próximo desfile cívico de 7 de Setembro, junto com o Corpo de Bombeiros, em Natal. Eles farão o trajeto do desfile no caminhão da corporação.

Líbia tem 34 soldados mortos em ofensiva contra Estado Islâmico

As forças armadas da Líbia sofreram neste domingo (28) 34 baixas e mais de 180 feridos durante uma ofensiva contra posições do grupo terrorista Estado Islâmico, na cidade de Sirte, informa a agência Reuters, citando fontes militares. De acordo com a publicação, tropas líbias conseguiram avançar durante o ataque, mas tiveram grandes dificuldades em enfrentar ataques de homens-bomba, morteiros e minas por parte dos extremistas.

Cerca de mil soldados participaram da operação. Os militares destacaram ainda que, durante a ofensiva deste domingo, os terroristas tentaram detonar pelo menos cinco carros-bomba, mas todas as tentativas acabaram falhando.

As forças do governo líbio vêm travando combates contra o Estado Islâmico, em Sirte, na Líbia, desde junho desde ano, já tendo conseguido retomar o controle de 70% da cidade, informam fontes.

Agência Brasil