Mark Zuckerberg sofreu uma perda de US$ 20 bilhões devido à queda das ações da Meta nesta quinta-feira. Isso permitiu que Elon Musk o ultrapassasse novamente, consolidando-se como o terceiro bilionário mais rico do mundo, de acordo com o ranking da Bloomberg.
As ações da Meta caíram até 16% na Bolsa de Nova York após a divulgação dos resultados financeiros e o anúncio de que as vendas do segundo trimestre provavelmente ficariam abaixo das estimativas. Essa perda em um único dia no patrimônio de Zuckerberg é a quarta maior relacionada a uma movimentação de ações já registrada no Bloomberg Billionaires Index.
Atualmente, o patrimônio do dono da Meta é avaliado em US$ 155 bilhões. Enquanto isso, com a valorização das ações da Tesla, a fortuna de Musk, de 52 anos, aumentou em US$ 400 milhões, chegando a US$ 178 bilhões. No topo do ranking, está Bernard Arnault, proprietário do conglomerado de luxo LMVH, com US$ 216,6 bilhões.
Vale ressaltar que a metodologia da Bloomberg difere ligeiramente da usada pela Forbes, que realiza um ranking anual de bilionários. Pelo critério da Forbes, Musk era o segundo mais rico do mundo no ranking de 2024, considerando dados de 2023, ficando atrás apenas do francês Bernard Arnault.
As ações da Meta tiveram a maior queda desde outubro de 2022, após a empresa aumentar as estimativas de gastos para o ano e projetar vendas no segundo trimestre abaixo das expectativas de Wall Street. Esse cenário levanta dúvidas sobre se os investimentos em inteligência artificial eventualmente renderão para os investidores.
Por outro lado, as ações da Tesla, sediada em Austin, dispararam 12% na quarta-feira, depois que Musk prometeu oferecer veículos mais baratos ainda neste ano, amenizando preocupações sobre resultados decepcionantes e perspectivas de crescimento menores do que o esperado anteriormente. Até então, as ações da empresa tinham o pior desempenho no índice S&P 500, com uma queda de 42% até o fechamento desta terça-feira.
A fortuna de Musk provém principalmente de sua participação na fabricante de veículos elétricos e de seus investimentos na empresa Space Exploration Technologies e no X (antigo Twitter). Por sua vez, o patrimônio de Zuckerberg está, em grande parte, ligado às ações da Meta.
Terra Brasil Noticias