Assédio moral, golpes financeiros e ameaças. Esses são algumas das acusações contra Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa, que morreu em novembro do ano passado, reunidas na reportagem especial do mês de julho da Revista Piauí, assinada por Thallys Braga. A matéria, que ouviu amigos, ex-funcionários e um familiar da cantora, ainda afirmou que a ex-companheira teria causado a falência da artista.
O primeiro caso contato na notícia é o do médico Bruno Prado. Ele revelou que era próximo do casal e que Wilma lhe pediu emprestado entre R$ 10 mil e R$ 15 mil com a justificativa de que precisava passar por uma cirurgia nos olhos. Depois da fazer o empréstimo, ele contou que teve dificuldades para receber o valor de volta.
Após cobrar a devolução, Bruno relatou que passou a ser chantageado pela viúva de Gal, já que é homossexual e ainda não tinha contado para seus familiares: “[Ela dizia] ‘Se você continuar me cobrando, eu vou fazer uma coisa muito bonitinha: conto pro teu pai que você é viado’. Quando ela falou isso, eu tremi”, desabafou ele, que também começou a sofrer “castigos”, como não ser mais convidado para a casa das duas e os shows da cantora. Ele, então, escreveu um e-mail para Gal contando o que estava acontecendo e ela assumiu a dívida da companheira.
Mesmo com o pagamento do valor, Wilma teria seguido com suas ameaças, relatou Bruno: “Ela dizia coisas como: ‘Você não tem vergonha de pedir dinheiro para uma mulher mais velha, sua bicha?’”, recordou ele, que chegou a registrar um Boletim de Ocorrência contra ela na polícia. Ele ainda contou que ela chegou a dizer que ele levaria “uma surra tão bonita que vai aprender a respeitar os outros”.
Apesar da denúncia na polícia, a esposa de Gal não se deu por vencida. O médico contou que, durante uma viagem a Nova York (EUA), ela entrou em contato com ele e disse que ‘conhecia gente que poderia dar um jeito nele’ por lá, pois morou na cidade. Com medo, ele foi para outro estado. Após receber o pagamento devido, ele nunca mais falou com as duas.
A revista afirmou, ainda, que no círculo cultural de Salvador contavam casos sobre Wilma ter aplicado golpes em outras pessoas. Além disso, amigos de Gal preferiam manter distância da empresária e esposa da artista.
Outra pessoa ouvida pela Piauí foi o produtor Ricardo Frugoli, que afirmou ter más recordações do tempo em que trabalhou com Wilma. De acordo com ele, a cantora teria perdido contratos para apresentações na Europa e pelo Brasil por conta das atitudes da mulher.
Metrópoles