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“Vigiar” notifica 1.930 casos de agravos respiratórios em crianças de Natal

 A MAIORIA DOS PACIENTES APRESENTOU SINTOMAS RECORRENTES COMO DISPNEIA, TOSSE E SIBILO, OS PRINCIPAIS SINTOMAS DE AGRAVOS RESPIRATÓRIOS ANALISADOS

A MAIORIA DOS PACIENTES APRESENTOU SINTOMAS RECORRENTES COMO DISPNEIA, TOSSE E SIBILO, OS PRINCIPAIS SINTOMAS DE AGRAVOS RESPIRATÓRIOS ANALISADOS

Durante os meses de maio e agosto deste ano foram notificados 1.930 casos de agravos respiratórios em crianças menores de cinco anos de idade no município de Natal, conforme o relatório da Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Poluentes Atmosféricos (Vigiar Natal), divulgado pelo Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (DVS-SMS). A zona Oeste registrou 1.176 ocorrências, o equivalente a 60,93% das notificações, sendo os bairros de Felipe Camarão e Planalto com 345 e 225 casos, respectivamente.

A zona Leste de Natal aparece com o segundo maior número de registros, 320, ou 16,58% das notificações, com os bairros de Mãe Luíza e Alecrim os responsáveis por 101 e 55 casos, cada. Em terceiro lugar está a zona Norte, onde foram computados 250 casos (12,58%), sendo 59 em Nossa Senhora da Apresentação e 58 na Redinha. A zona Sul teve 184 notificações (9,53%), com Ponta Negra com 50 casos e Capim Macio e Pitimbu, com 36 cada um.
Conforme o documento, a maioria dos pacientes apresentou sintomas recorrentes como dispneia, tosse e sibilo, os principais sintomas de agravos respiratórios analisados pelas unidades Sentinela Vigiar, instaladas no Hospital Municipal de Natal Dr. Newton Azevedo e as unidades de pronto atendimento Esperança e Potengi.
O responsável técnico do Vigiar Natal, João Igor Miranda, explica que o setor está trabalhando no planejamento das ações de vigilância em saúde ambiental nas áreas de maiores ocorrências. Ele afirmou que a estratégia de investigação de campo terá início na zona Oeste, especificamente no bairro de Felipe Camarão, que obteve o maior número de casos absolutos analisados durante o período correspondente ao segundo quadrimestre de 2016.
“Nossa atuação compete à identificação e avaliação dos fatores de risco, monitoramento de agravos nas populações expostas e a promoção de ações que minimizem os problemas de saúde. As ações de controle da qualidade do ar são de competência da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), que receberá o relatório contendo as informações do programa Vigiar, para as providências cabíveis, para solução do problema em nível local”.

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