Uma viatura da Polícia Militar foi alvo de tiros disparos por um criminoso. O caso aconteceu na manhã desta quinta-feira (04), na comunidade do Salgado, no bairro do Bom Pastor, na zona Oeste de Natal. Nenhum policial foi atingido.
De acordo com o major Carlos Bezerra, comandante do 9º batalhão, a equipe estava em patrulhamento na região quando os disparos foram feitos pelo criminoso. Três tiros atingiram o para-brisa da viatura, na altura do motorista.
“Nossa viatura foi averiguar uma denúncia de tentativa de homicídio. A gente já conhece o indivíduo. Ao fazer o patrulhamento, em uma das ruas, o indivíduo foi localizado. Perto de um veículo, ele efetuou os disparos contra a viatura. Os policiais desembarcaram e fizeram revide necessário”, detalhou o policial.
Após a troca de tiros, o suspeito conseguiu escapar por uma área de mangue. O major garantiu que o suspeito não vai passar impune. “Ele fugiu e a gente não conseguiu localizá-lo. Ele entrou no mangue. É uma localidade onde as casas estão perto do mangue, facilita a fuga. Pela questão da ‘lei do silêncio’, mesmo que ele passe, não vão denunciar. Mas a gente vai buscar, ele não vai ficar foragido, não vai ficar impune, vamos encontrar de qualquer maneira”, afirmou.
O comandante do batalhão frisou que por pouco os policiais não foram atingidos pelos disparos. “O reflexo dos policiais, no momento em que começou o confronto, foi de se abrigar na lateral do veículo. Nenhum policial foi atingido. Houve escoriações, mas foi decorrente do rolamento para se abrigar. Graças a Deus, nossos policiais estão bem”, pontuou.
Ainda segundo o PM, um veículo que estava perto do criminoso no momento do confronto foi atingido por disparos. Inicialmente, os policiais suspeitaram que os ocupantes do carro estavam com o suspeito.
“O veículo que estava perto dele também saiu e acabou sendo alcançado. O veículo não estava envolvido na ocorrência. A gente esclareceu depois. O criminoso, como todo criminoso é covarde, se aproximou da caminhonete e ficou perto e efetuou os disparos. Deu a entender que era uma quadrilha, mas eram dois trabalhadores”, explicou.
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