Uma funcionária pública disse que perdeu R$ 65 mil após cair no atentado ao Pix em Luziânia, nas proximidades do Distrito Federal.
Ao ter acesso à conta bancária, a funcionária pública ficou surpresa ao descobrir que com apenas R$0,58, o saldo Viviane Honorato disse que perdeu R$ 65 mil em menos de 24 horas.
Moradores de Luziânia notaram falta de dinheiro no dia 18 de maio ao examinar extratos, ela identificou 13 destinos diferentes para desvios. As transações têm nomes diferentes e são desconhecidas — entre deslizamentos e transferências.
Em entrevista ao Metrópoles, a funcionária pública ressaltou que entrou em contato com o banco, o instituto pediu um período de cinco semanas para devolvê-lo. Após várias tentativas de negociação, ela afirmou que o banco exigiu que um boletim de ocorrência fosse submetido à ouvidoria, a vítima foi ouvida por um policial civil na quinta-feira (27).
Em nota à imprensa, o banco informou que esteve em contato com o servidor para prestar os esclarecimentos necessários. De acordo com a polícia civil de Goiás, foram registradas ocorrências adicionais de “Golpe Pix”, segundo os investigadores, a facilidade da transação tornou o serviço alvo de estelionatários.
Como evitar fraude no Pix
Em entrevista à TV Anhanguera, a representante Samya Noleto afirmou que o crime na internet aumentou após o surgimento do sistema Pix, no entanto, ela alegou que havia a possibilidade de evitar golpes ou agir logo após o aplicativo.
Os delegados sugerem que é possível cadastrar um número de telefone celular para receber SMS com informações de transferência de dinheiro on-line e imediatas. Portanto, os clientes podem ser notificados assim que a transferência ocorrer. Dessa forma, a pessoa poderá entrar em contato com o banco e concorrer com a transação.
Representantes do Grupo de Repressão ao Crime Desercional (Gepatri) de Luziânia, Carlos Alfama, legaram à metrópole como mais propensos a golpes de invasões de contas bancárias por programas maliciosos.
Neste tipo de golpe, a vítima clica no link baixado no celular ou computador de algum programa malicioso. Dessa forma, os criminosos fazem transferências de dinheiro e pagamentos via Pix.
O agente afirma que os criminosos normalmente enviam links para vítimas com técnicas de simulação, alegando estar baixando arquivos maliciosos. Clicando no link, os criminosos agora podem acessar o celular ou computador da vítima.
Em geral, a população deve pagar veneno às informações duvidosas que recebe para evitar um golpe. No caso dos moradores de Luziânia, as investigações ainda estão em andamento para determinar os detalhes do que aconteceu.
RBNEWS