
A Comissão Executiva Nacional do União Brasil decidiu nesta segunda-feira (8) expulsar o ministro do Turismo, Celso Sabino, por descumprir a determinação da sigla que, desde setembro, orientava todos os filiados a deixarem cargos no governo Lula após o anúncio do rompimento político. A decisão confirma, por unanimidade, o parecer do Conselho de Ética emitido em 25 de novembro.
Segundo nota divulgada pelo partido, Sabino permaneceu no cargo “em atitude contrária” à diretriz partidária. O ministro chegou a afirmar que entregara sua demissão ao presidente Lula, mas que o chefe do Executivo pediu sua permanência por causa das tratativas da COP30, em Belém (PA). Mesmo assim, sua continuidade na pasta levou ao afastamento do partido em outubro e à abertura do processo disciplinar.
Deputado federal licenciado pelo Pará e atualmente em seu segundo mandato, Sabino assumiu o Ministério do Turismo em julho de 2023. A expulsão não deve afetar seu mandato, e, conforme entendimento do TSE, ele poderá se filiar a outra legenda.
O ministro planeja disputar uma vaga ao Senado em 2026. A Executiva Nacional também decidiu intervir no diretório estadual do Pará, que passa a ser comandado por uma comissão interventora.
Diário do Poder

