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‘Uma prostituta que esquartejou seu pai’: filha de Elize Matsunaga descobriu quem é a mãe da pior forma

FOTO: REPRODUÇÃO

Após ter assassinado e esquartejado o então esposo, Marcos Matsunaga, executivo da Yoki, em 2012, Elize Matsunaga, não teve mais contato com a filha, que é criada pelos avós paternos. Para preservar a imagem da menina, não foi revelado quem era seus verdadeiros pais, no entanto, em um dia fatídico, a filha de Marcos, acabou recebendo a notícia da pior forma possível.

De acordo com Ulisses Campbell, roteirista de “Tremembé” e autor do livro “Elize Matsunaga: a mulher que esquartejou o marido”, a menina descobriu o crime quando tinha apenas 9 anos, por intermédio de uma colega.

Tudo aconteceu de forma inesperada, durante uma festa do colégio. A revelação foi feita pelo jornalista durante participação no podcast “Cortesia”.

“Uma criança chamou ela e perguntou: ‘Quem são seus pais?’, parece que foi em uma festa de pais em que estavam os avós”, relatou Campbell. Após responder os nomes dos avós, a menina foi confrontada com uma informação terrível.

“Não, seu pai é o Marcos Matsunaga e sua mãe é a Elize Matsunaga, que é uma prostituta que matou e esquartejou seu pai”, disparou a outra criança, de acordo com o jornalista. Chocada com a revelação, a criança passou a ter acompanhamento psicológico.

Na minissérie, “Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime”, da Netflix, a advogada da família Matsunaga, disse que a prioridade dos avós é proteger ao máximo e preservar a imagem da neta. Além disso, não há expectativas de que Elize Matsunaga volte a ver a filha tão cedo, apesar dela já ter externado o desejo diversas vezes, é afirmado na minissérie, que é uma das coisas que mais lhe aflige hoje em dia.

Elize e Marcos Matsunaga se conheceram através de um aplicativo de prostituição. Inclusive, alguns jornais na época do crime, divulgaram a informação de que o empresário já tinha se encontrado com outras garotas de programas antes de Elize, no entanto, foi por ela que se apaixonou.

Ao se casar com o multimilionário, Elize passou a ter uma vida de princesa, mas após alguns anos juntos, começou a desconfiar da infidelidade do parceiro. Por isso, contratou um detetive para seguir Marcos, e descobriu que ele estava se encontrando com outra mulher, também garota de programa, que a havia levado para o mesmo restaurante japonês, que costumavam frequentar em São Paulo. Além disso, em depoimento, a garota de programa conhecida como Natália, teria recebido um carro de presente de Marcos.

Além disso, um dos pontos levados em consideração pela investigação na época do crime foi o fato de Marcos estar em um momento decisivo na Yoki. A empresa estava em processo de venda para a multinacional norte-americana General Mills.

A venda, avaliada em cerca de R$ 2 bilhões, foi concluída em maio de 2012, no mesmo mês em que Marcos Matsunaga foi assassinado. A transição financeira bilionária ocorreu em meio a tragédia familiar e ao processo de luto, gerando grande atenção da mídia na época.

A família Kitano, fundadora da Yoki, decidiu vender a empresa porque as herdeiras, a mãe de Marcos, Misako Matsunaga, e sua tia Yeda Kitano Cherubini, não tinham interesse na administração direta dos negócios, o que levou a disputas internas e à decisão de venda. Especula-se que o medo de perder privilégios por causa da nova amante, além do momento de transição bilionária teria levado Elize a assassinar o esposo. Hoje, Elize vive em Franca, no interior de São Paulo, em liberdade condicional desde 2022.

Correio 24h

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