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UFRN cria medicamento fitoterápico à base de babosa auxiliar no tratamento contra a psoríase

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Um novo medicamento fitoterápico para aplicação tópica na pele, na forma de hidrogel, é a mais nova descoberta científica de inovação desenvolvida dentro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A substância tem na planta Aloe vera – conhecida como babosa – o principal elemento, haja vista as propriedades terapêuticas cicatrizantes e anti-inflamatórias da planta.

Um dos cientistas envolvidos no estudo, Túlio Flávio Accioly de Lima e Moura explica que o medicamento foi desenvolvido para pacientes com psoríase, enfermidade que acomete mais de 5 milhões de brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia. De acordo com a mesma organização, a estimativa é que de 1 a 3% da população mundial apresente a doença, ou seja, mais de 125 milhões de pessoas.

“A babosa é uma planta de uso milenar muito utilizada na indústria cosmética, alimentícia e farmacêutica. Atualmente, consta da lista de medicamentos do componente básico da assistência farmacêutica da Relação Nacional de Medicamentos (Rename) no âmbito do SUS, na forma farmacêutica gel ou creme que possuam na sua composição o gel fresco da planta. Contudo, atualmente não há medicamentos fitoterápicos de Aloe vera registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, consequentemente, não há produtos disponíveis no mercado nacional”, frisou o professor do Departamento de Farmácia da UFRN.

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