
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud foi alvo de “grave constrangimento ilegal” ao ser alvo da Operação Caixa Preta, na quarta-feira (30), por não haver elementos concretos que liguem o dirigente esportivo a crimes de compra de votos nas eleições de 2024. Foi o que decidiu o Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR), ao suspender as investigações de Xaud pela Polícia Federal.
“Não restaram demonstrados elementos concretos de autoria e materialidade delitiva capazes de associar a participação do paciente na prática de crime eleitoral”, diz um trecho da decisão do vice-presidente do TRE-RR, desembargador Jésus Rodrigues do Nascimento.
Endereços ligados a Xaud, inclusive a sede da CBF, foram alvos de mandados de busca considerados pelo desembargador como ato grave e ilegal de “desproporcionalidade” contra o Samir Xaud.
“Sei de onde eu vim, sei quem eu sou e mantive a tranquilidade nos últimos dias, apesar da injustiça cometida e da grave exposição negativa da minha imagem. Seguirei trabalhando com foco, fé e honestidade em prol do futebol brasileiro”, declarou Samir Xaud, por meio de nota da CBF.
Entre outros alvos da investigação estão aliados políticos do presidente da CBF em Roraima: a deputada federal Helena da Asatur (MDB), o marido dela e empresário Renildo Lima, e o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Roraima, Igo Brasil, além de outras seis pessoas.
Diário do Poder
