Nesta terça-feira, 21, o MPF (Ministério Público Federal) em Brasília denunciou o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, do The Intercept Brasil, na Operação Spoofing. Outros seis envolvidos no ataque hacker contra autoridades brasileiras também estão no rol entregue à Justiça.
De acordo com a peça processual, Greenwald “auxiliou, incentivou e orientou, de maneira direta, o grupo criminoso”. Se a acusação for aceita pelo juiz, Glenn e os demais denunciados passarão à condição de réus em processo criminal.
A denúncia, assinada pelo procurador da República Wellington Divino de Oliveira, relata que a organização criminosa executava crimes cibernéticos por meio de três frentes: fraudes bancárias, invasão de dispositivos informáticos (como, por exemplo, celulares) e lavagem de dinheiro.
Segundo o representante do MPF, durante a análise de um computador MacBook apreendido – com autorização da Justiça – na casa de Walter Delgatti, foi encontrado um áudio de um diálogo entre Luiz Molição [hacker] e Glenn, o que teria mudado o rumo das investigações e associado o nome do norte-americano aos crime cibernéticos.
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