Erupções cutâneas ou lesões de pele, febre, dores no corpo e fraqueza são alguns dos sintomas da varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox. Segundo o Ministério da Saúde, o teste para diagnóstico laboratorial deve ser realizado em todos os pacientes com suspeita da doença, sendo coletado por meio das crostas das lesões ou swab genital e orofaringe (boca e garganta).
O teste molecular é um método de diagnóstico laboratorial que permite identificar a presença do material genético do vírus em uma amostra. Já o sequenciamento genético é uma técnica mais complexa, onde é realizada a identificação de bases do DNA. Com esse mapa genético, é possível comparar o genoma do vírus com outros disponíveis nas bases de dados.
Após a realização do teste, o material é encaminhado pelos estados para a rede de referência laboratorial. Esse transporte é feito por avião e a previsão para o resultado do teste molecular é de até 72 horas após o recebimento da amostra. Em caso de necessidade de realização do sequenciamento genético, o resultado é liberado em até cinco dias após o resultado do teste molecular.
Os resultados obtidos pelos laboratórios de referência são liberados pelo sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), acessado por profissionais da saúde. Para aqueles que testarem positivo, a conduta recomendada é o isolamento, até que as crostas das lesões tenham curado e a cicatrização da pele estiver completa, sem a necessidade de um novo teste. O período de isolamento também vale para casos suspeitos.
Até o momento, foram registrados uma morte e 2.415 casos confirmados da varíola dos macacos no Brasil. Outras 2.963 infecções suspeitas estão à espera de resultado laboratorial. No domingo (14.ago), o Pará anunciou o primeiro registro da doença, sendo por um morador de 40 anos, com histórico de viagem para cidade que já tinha detectado a doença.
Fonte: SBT News