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Suspeitos de hackear Moro e demais autoridades públicas curtiram o Carnatal e compraram dólares na capital potiguar

DELGATTI E DANILO MARQUES ESTIVERAM NA CAPITAL POTIGUAR E APROVEITARAM A MICARETA. FOTO; DIVULGAÇÃO/REDES SOCIAIS

Um dos três suspeitos presos por envolvimento na conexão responsável pela invasão do aplicativo de mensagens Telegram do ministro Sergio Moro (Justiça) e de outras autoridades falaram sobre a relação com Walter Delgatti Neto, o motorista paulista Danilo Cristiano Marques, 33 anos, revelou à Polícia Federal que emprestava o nome para diversos usos de Walter Delgatti Neto (Vermelho), como aluguel de imóvel e compra de dólares.

Ele confessou ter realizado operações de câmbio a pedido de Delgatti, tendo adquirido dólares americanos em corretores nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Natal (Aeroporto).

Em depoimento, Danilo explicou que Delgatto dizia que precisava comprar dólares para poder morar nos Estados Unidos. Em troca disso, o hacker teria custeado todas as despesas de Danilo nas viagens que realizaram para o Rio de Janeiro e Natal, onde chegaram a brincar o Carnatal, em 2016, tendo realizado uma escala na volta na cidade do Rio de Janeiro.

Delgatti, Gustavo, Suelen e Danilo estão presos desde terça-feira (23). Nessa sexta (26), o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, prorrogou por mais cinco dias a prisão dos quatro suspeitos.

Com informações de G1

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