Júlia Andrade Cathermol Pimenta, suspeita de matar o namorado, o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, com um brigadeirão envenenado, segue foragida. Mas ela foi ouvida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro dois dias depois de o corpo dele ser encontrado.
Ela acabou liberada por falta de base legal para ser presa. Porém, segundo o delegado responsável pelo caso, Marcos Buss, Júlia demonstrou frieza e afirmou que não tinha conhecimento até então da morte de Luiz Marcelo.
Buss diz que as autoridades têm elementos para dizer que o casal se encontrava em processo de formalização de uma união estável. Porém, Luiz Marcelo teria desistido no meio do caminho.
“Então, isso até robustece a hipótese de homicídio e não de um latrocínio, puro e simples, porque o plano inicial me parecia ser realmente eliminar a vítima depois que essa união estável estivesse formalizada”, contou Buss ao programa Fantástico, da TV Globo.
O programa dominical trouxe trechos do depoimento de Júlia, em que ela se defende dizendo que Luiz Marcelo estava estranho. “Eu percebi que ele estava muito cansado, muito estressado. E quando ele voltava no almoço, ele apagava”, apontou a namorada.
E explicou o motivo da separação dos dois: traição por parte do empresário.
“Aí, eu vi que, enquanto eu estava dormindo, ele ficava em bate-papo. Provavelmente procurando p*. Descobri que tinha um Instagram fake. Aí teve briga. Aí eu falei que eu queria ir embora”, detalhou no depoimento.
Metrópoles