SELO BLOG FM (4)

STJ decidirá futuro do nome Legião Urbana, em briga entre músicos e herdeiro de Renato Russo

A EMPRESA DE GIULIANO MANFREDINI CONTESTA A DECISÃO QUE AUTORIZA DADO VILLA-LOBOS E MARCELO BONFÁ A USAREM O NOME DA BANDA LEGIÃO URBANA. FOTO: REPRODUÇÃO

O futuro do nome Legião Urbana está nas mãos do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O órgão vai julgar um processo que discute se Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, músicos e ex-integrantes da banda, têm direito de continuarem usando a marca, mesmo sem a autorização da empresa Legião Urbana Produções Artísticas, de propriedade do único filho e herdeiro de Renato Russo, Giuliano Manfredini.

A briga judicial entre os artistas e a empresa que possui o registro da marca Legião Urbana se estende há mais de oito anos. Desde 2014, Dado e Bonfá podem utilizar o nome do conjunto musical sem impedimento, em razão de uma sentença da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

Naquele ano, foi expedida a decisão que autoriza os músicos a se apresentarem como Legião Urbana sempre que desejarem, sob entendimento de que eles contribuíram com a banda “durante toda a sua existência, em nível de igualdade com Renato Russo, para o sucesso alcançado”. É contra essa sentença que a empresa recorreu. O processo está na pauta do dia 6 de abril, da Quarta Turma do STJ. A relatora é a ministra Maria Isabel Gallotti.

Os dois ex-integrantes da banda chegaram a ser sócios da empresa na década de 1980, mas venderam suas cotas minoritárias para Renato Russo, em 1987, por 1,2 mil cruzados. Assim, o vocalista e fundador da Legião Urbana tornou-se o único dono da empresa Legião Urbana Produções Artísticas, direito que foi passado posteriormente para seu filho. É essa empresa que possui o registro da marca Legião Urbana no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Metrópoles

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram

Comente aqui