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Sonâmbula do sexo: mulher precisa trancar porta para não ‘atacar’ à noite

FOTO: REPRODUÇÃO

Lauren Spencer, uma inglesa de 50 anos, moradora da cidade de Devon, foi diagnosticada recentemente com uma rara condição de sono que a obriga a se trancar em seu quarto à noite para não se tornar uma sonâmbula do sexo. Ela assume uma personalidade totalmente diferente depois de dormir à noite.

“Se eu visitasse a casa de uma amiga e acabasse na cama com o parceiro dela, tenho certeza de que não seria muito bom”, brinca a mãe de duas filhas e casada com Charlie, de 52. “Como sou caseira, então não é um problema, felizmente.”

“Eu moro sozinha com meu marido e ele não reclama. Minhas filhas têm 25 e 30 anos e nenhuma delas mora comigo atualmente. Não tenho lembranças ou consciência depois de um episódio, então pode ser confuso. A falta de controle é constrangedora, mas felizmente não é algo que acontece com tanta frequência”, diz Lauren.

“Charlie, é claro, aproveita a oportunidade e às vezes as coisas progridem (risos) Nós discutimos minha condição longamente e eu decidi que estou feliz em fazer sexo quando isso acontece, é completamente consensual”, completa.

Lauren, que trabalha como criadora de conteúdo e modelo, inicialmente ficou preocupada, já que suspeitava de um problema neurológico, pois ela também teve problemas com sonambulismo e quedas da cama.

Sua maior precaução, no entanto, é passar um cadeado na porta do quarto antes de dormir para que não ‘ataque’ alguém. “Eu ponho um cadeado de cabo para enrolar na maçaneta da porta se eu passar a noite fora. Então eu não consigo abrir a porta dormindo e entrar no quarto de outra pessoa”, revela

Lauren diz que os episódios são mais prováveis de acontecer se ela estiver estressada, mas ainda não encontrou o fator desencadeador. Além de iniciar o sexo, Lauren também afirma que saiu da cama para faxinar a casa, enviar mensagens de texto, e tudo isso sem nenhuma lembrança na manhã seguinte.

Como é relativamente inédito, ela frequentemente mantém silêncio sobre sua condição; mas despertou o interesse de seus amigos. “Eu geralmente não conto às pessoas sobre minha condição, porque eu não gostaria que elas pensassem que eu sou louca, e é algo que a maioria das pessoas nem sequer ouviu falar”, afirma.

“Eu mencionei isso a uma amiga, e o marido dela concordou dizendo que não se importaria se ela tivesse esse problema. Acho que seria fascinante me ver fazendo algo que não conheço”, brinca Lauren.

Polêmica Paraíba

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