Os shoppings do Distrito Federal abrem as portas nesta quarta-feira (27/05) com uma série de exigências sanitárias a serem cumpridas para evitar a infecção de clientes, funcionários, colaboradores e donos de lojas pelo novo coronavírus. Para se adequar às regras estabelecidas no Decreto nº 40.817, de 22 de maio, alguns estabelecimentos contrataram laboratórios a fim de testar seus empregados e outros recorreram à testagem gratuita do Serviço Social do Comércio (Sesc), que será ampliada para nove postos de atendimento, sendo dois da Fibra, a partir desta quarta-feira (27/05).
Munidos de termômetros, equipamentos de proteção individual e álcool em gel, os 20 shoppings centers do DF tentam movimentar a economia, testar a capacidade de recuperação dos empresários, além de servir de parâmetro sobre como o vírus se comportará com a redução da quarentena e mais gente nas ruas, ônibus e metrô do DF.
Os 160 mil empregados compõem a cadeia do comércio, tanto de rua quanto de shoppings. Nem todos conseguiram ser testados. Por isso, o Sesc abrirá mais postos, em conjunto com a Federação das Indústrias do DF (Fibra). Com filas gigantescas, a instituição conseguiu testar somente 1,2 mil comerciários nessa terça-feira (26/05).
Dentro das lojas, só poderão ficar colaboradores com o exame negativo para o Sars-Cov-2, sujeito à fiscalização do GDF. Por isso, quem não conseguiu concluir a testagem rápida, deve tentar fazê-la antes do retorno às atividades. O serviço do Sesc é gratuito e abre às 9h, o que pode ser uma opção para quem entra às 13h no trabalho.
“Nossa expectativa é otimista. Essa tentativa tem de dar certo. Os empresários devem seguir todas as regras, pois o resultado dessa abertura será o parâmetro para nosso pleito de retomar as atividades de bares e restaurantes. Vamos ver os impactos do retorno em 15 dias. Tudo será seguido à risca”, ressaltou o presidente da Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-DF), Francisco Maia.
Para que o número de contaminados não aumente dentro dos centros comerciais, a população também pode cobrar dos estabelecimentos o monitoramento para que apenas os que atendam as normas previstas de profilaxia frequentem os espaços. Só pode entrar nos shoppings ou nas lojas de rua quem estiver usando máscara. O equipamento é obrigatório em todo o DF.
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