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Sesap inicia ação para prevenir infecção respiratória em prematuros

A INFECÇÃO TEM SAZONALIDADE DIFERENTE NAS REGIÕES DO PAÍS, E NO RIO GRANDE DO NORTE SUA INCIDÊNCIA É MAIOR ENTRE MARÇO E JULHO. FOTO: DIVULGAÇÃO

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) vai iniciar, a partir de março, a aplicação das doses do palivizumabe, medicamento essencial para prevenir a infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças menores de um ano de idade que nasceram prematuras com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas e crianças com até dois anos com doença pulmonar crônica ou doença cardíaca congênita com repercussão demonstrada.

A infecção tem sazonalidade diferente nas regiões do País, e no Rio Grande do Norte sua incidência é maior entre março e julho. Nos RNs prematuros que estejam internados, a primeira dose é aplicada na maternidade, após o sétimo dia de vida, caso a criança esteja estável e o esquema é fechado com mais 4 doses com intervalo de 30 dias. “Para as crianças que não estejam internadas, é importante que os responsáveis estejam atentos à documentação necessária para receber a dose”, explica Handrezza Siqueira, da área técnica da Saúde da Criança e do Aleitamento Materno.

A indicação da necessidade de aplicação é feita pelo médico, que deve preencher o Formulário de Solicitação de Medicamento e fazer a prescrição, na qual justifica a necessidade de aplicação da dose.

O responsável pela criança deve ser orientado a procurar a Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), em Natal (regiões 1, 3, 4, 5 e 7) ou  Mossoró/RN (da 2, 6 e 8 regiões de saúde do RN), levando o formulário próprio e a receita médica.

Para aquisição da medicação são necessários os seguintes documentos: formulário de solicitação de medicamento, cópia de certidão de nascimento ou DNV, comprovante de residência, cópia do cartão SUS do paciente, receituário médico da aplicação do medicamento durante toda sazonalidade, solicitação com relatório médico justificado e assinado pelo médico que atende o paciente, cópia do relatório de alta hospitalar. Após o cadastro na Unicat, no local de aplicação, é necessário levar o cartão de controle de aplicação do medicamento.

“É importante que os responsáveis procurem o serviço de saúde com toda a documentação em mãos, além do cartão atualizado, para as crianças que precisam receber doses por dois anos”, explica Handrezza Siqueira. A criança pode receber o medicamento nos serviços pólos de referência- CRIE e Hospital Rafael Fernandes ou caso estejam internados, a dispensação se dará nos Hospitais com UTI neonatal, sob responsabilidade da farmácia hospitalar. Para as crianças que precisam tomar as doses dentro do período de sazonalidade diferente, é necessário e obrigatório apresentar o cartão com validade atualizado.

A Sesap elaborou uma Nota Técnica com orientações gerais e fluxo para solicitação, distribuição e dispensação do medicamento palivizumabe. E enviará um ofício à Sociedade Norte-rio-grandense de Pediatria (SOPERN) para reforçar a importância da aplicação junto às maternidades e aos serviços de referência.

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