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Servidores avaliam ir à Justiça após Governo Fátima confirmar que 13º salário será pago com atraso

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Sindicato dos Servidores da Administração Direta (Sinsp-RN) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-RN) avaliam acionar a Justiça contra o Governo do Estado pelo atraso no pagamento do 13º salário. Conforme já havia sido adiantado pelo secretário de Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, a governadora Fátima Bezerra (PT) divulgou, na segunda-feira (4), que o pagamento da gratificação só será finalizado em 10 de janeiro. Conforme previsto em lei, o 13º salário deve ser pago em no máximo duas parcelas: a primeira entre 1º de fevereiro e 30 de novembro; e a segunda até 20 de dezembro. Os sindicatos consideram o atraso uma “agressão ao servidor”.

A presidente do Sinsp-RN, Janeayre Souto, diz que a entidade estuda providências com a assessoria jurídica. “Isso é atraso salarial. A governadora Fátima escolhe terminar o ano com superávit e com os cofres no azul, e novamente deixa os servidores completamente no vermelho. O governo vai iniciar 2024 com salários atrasados e nós do Sinsp vamos nos reunir com nossa assessoria jurídica para analisar os próximos passos. Possivelmente acionaremos a Justiça para que a Constituição seja cumprida e os servidores respeitados”, disse.

A sindicalista fez duras críticas ao calendário anunciado pela governadora. “Esse anúncio é uma agressão à dignidade de nós servidores públicos. Uma ação intempestiva do governo, que além de desprovida de respeito com os que fazem o serviço público, também está muito distante do que há no regimento legal. Sem o 13º salário os servidores não terão como preparar sua ceia natalina. Será um final de ano às mínguas, de penúria. Sem 13º salário e sem recomposição salarial mais uma vez”, pontuou.

Já o coordenador geral do Sinte, Rômulo Arnaud, publicou nas redes sociais da regional de Mossoró do Sindicato que irá à Justiça por conta do atraso. “Lamentamos que mais uma vez o Governo do Estado atrase o pagamento do décimo terceiro para os professores e para todos os demais servidores. Vamos fazer o que já fizemos em outros momentos, como no Governo Robinson, entraremos na Justiça para sermos ressarcidos”, afirmou Rômulo Arnaud.

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