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Servente é preso em Natal, após matar cão e guardar a carne tratada; polícia não descarta possível comércio do produto

CRIME É INAFIANÇÁVEL COM RECLUSÃO DE 2 A 5 ANOS, QUE CONTA AINDA COM O AGRAVANTE DA MORTE DO ANIMAL. FOTO: ILUSTRAÇÃO

Um servente de pedreiro foi preso em flagrante por matar um cachorro. O caso aconteceu na zona Norte de Natal, nesta terça-feira (26). Além de acabar com a vida do animal, o homem retirou o couro e guardou a carne.

A Polícia Militar foi acionada por uma testemunha, que alegou ter presenciado todo o crime. O caso foi levado para a Delegacia Especializada em Proteção ao Meio Ambiente. Lá, o acusado prestou depoimento e negou que tenha matado o cachorro.

“Ele continuou negando que tenha matado o animal. Ele disse que encontrou o cachorro morto, próximo a sua residência e que levou para sua residência, retirou o couro, guardou a carne e enterrou o couro junto com as vísceras no quintal”, detalhou sobre o depoimento a delegada Ana Paula Diniz, titular da Deprema.

Ainda de acordo com ela, a versão do acusado foi confrontada pela testemunha. “Uma testemunha narrou com riqueza de detalhes que viu quando ele estava matando o animal, tirando o couro, enterrando no quintal e guardando a carne. Essa testemunha disse que entrou em contato com a polícia”, contou.

O crime é inafiançável com reclusão de 2 a 5 anos, que conta ainda com o agravante da morte do animal. Mesmo acostumada com crimes de maus-tratos a animais, a delegada tratou o caso como “chocante”. “Realmente é chocante. Imediatamente os policiais militares trouxeram o caso para a delegacia e, na verdade, foi feito o flagrante pelo crime maus-tratos a animais, com resultado morte e um adendo: era um cão. Então é um crime que não é mais de menor potencial ofensivo”, declarou em entrevista à reportagem da TV Tropical.

Outro fator que chama a atenção é a possibilidade de a carne ser comercializada pelo homem. A possível venda foi relatada à delegada pelos policiais civis. Ana Paula Diniz não confirmou, mas também não descartou a situação.

“Não temos informações sobre uma possível comercialização ou não por parte do agressor. A testemunha disse que nunca tinha averiguado essa situação anteriormente, que foi a primeira vez que viu. Mas que é uma possibilidade, sim. Entretanto, o agressor nega comercialização de carne. Ele disse que usava a carne para fazer a iluminação da sua residência, segundo familiares dele”, completou.

FOTO: REPRODUÇÃO

Com informações do Portal da Tropical

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