Os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Eliziane Gama (Cidadania-MA) protocolaram ação no Supremo Tribunal Federal (STF), neste domingo (23/10), para pedir a prisão do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) pelos ataques à ministra Cármen Lúcia.
Em prisão domiciliar, Jefferson utilizou as redes sociais da filha, a também ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), para fazer uma série de ofensas à magistrada após voto favorável à punição da emissora Jovem Pan.
Na gravação, Roberto Jefferson chama a ministra de “Bruxa de Blair” e “Cármen Lúcifer”. Ele ainda comparou a magistrada a uma “prostituta”. O ex-deputado está impedido de usar redes sociais como requisito para a prisão domiciliar.
No documento, os parlamentares afirmam que a volta ao regime fechado é necessária “diante da ineficácia das medidas cautelares alternativas à prisão, inclusive a prisão domiciliar”.
No Twitter, Randolfe classificou os ataques como “antidemocráticos, misóginos e machistas”. “Não permitiremos que esses criminosos ganhem espaço”, disse.
Neste sábado (22/10), a Associação Brasileira de Juristas Pela Democracia (ABJD) também apresentou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, uma solicitação para que o ex-deputado Roberto Jefferson volte a ser preso em regime fechado.
“O descumprimento de ordem judicial é motivo de revogação de medidas cautelares e retorno a um regime de cumprimento de pena mais gravoso”, defendeu a entidade no documento.
Metrópoles