Aos amigos, Kajuru é lisonjeio. Ide quando defende José Luiz Datena para a Prefeitura de São Paulo , chamando-o de “inteligentíssimo”. Ele não deixa de comentar nem sobre o presidente Jair Bolsonaro, ao seu ver, um homem “honesto”.
Aos inimigos, porém, Kajuru é desmedido. Repete, como mantra, que o ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB), é “ladrão” e Gilmar Mendes “nefasto”.
As críticas não param no seu reduto político. O parlamentar ainda chama o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de “almofadinha”. Se papas na língua aponta o apresentador da Rede Globo, Luciano Huck , como alguém que não gosta de pobre.
Enquanto formula respostas para perguntas que o contraria, o senador gagueja e dispara vocativos do tipo “mestre” e não raro pergunta se o repórter está louco, como quando perguntado se aceitaria compor chapa com o presidente Jair Bolsonaro no pleito de 2022 como vice. “Não nasci para ser vice de ninguém.”
Kajuru ainda relembra a indiferença do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), de pôr em pauta o impeachment de Gilmar Mendes e diz que, se tivesse poder, colocaria o jornalista do The Intercept Glenn Greenwald na cadeia após vazamentos de conversas de procuradores da Lava Jato e do ex-juiz e atual ministro Sergio Moro.
iG