Um sargento do Exército foi condenado a quatro anos de prisão por ter assediado uma estudante de 14 anos que estudava no 8º ano do Colégio Militar de Brasília (CMB). O réu também foi expulso das Forças Armadas.
O militar pertencia ao Batalhão de Polícia do Exército, e estava à disposição do CMB. Ele era músico, dava aula de percussão para a vítima e chegou a dar um beijo na boca da menina. A decisão da 1ª Auditoria de Brasília, primeira instância da Justiça Militar da União (JMU) na capital federal, considerou que o sargento incidiu na prática de atentado violento ao pudor, com a circunstância de violência presumida.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Militar (MPM), o sargento assediava sexualmente a menor, prolongando o tempo de intervalo da aula para conversarem a sós. A acusação também coletou provas de que o réu enviava mensagens com “emojis” sentimentais de beijos e corações, e músicas de conteúdo amoroso.
O MPF sustentou, ainda, que o sargento escrevia ou falava declarações como “estou apaixonado”, “te amo, te amo, te amo” e “vou fazer você feliz”.
Com o assédio, a menina passou a alternar comportamentos eufóricos com depressivos. Segundo a denúncia, a adolescente rejeitou as investidas, mas o professor manteve-se firme na postura de constranger a vítima.
O assédio foi descoberto pela mãe da adolescente. Ela verificou que sua filha mantinha conversas com o acusado até tarde da noite e, posteriormente, descobriu as mensagens da filha à amiga em que confidenciou ter sido beijada pelo sargento. Além de mais velho, o professor era casado e tinha filhos.
iG
1 Comentário
Corretíssimo. Vagabundagem não tem espaço no EB. Agora veja o caso daquele sargento da aeronáutica que matou a esposa, enterrou no próprio quartel e até hoje, continua na corporação, fato ocorrido na na Base Aerea de Natal. Aquele covarde era pra estar em alcaçuz