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Sargento da PM sofre racismo durante blitz da Lei Seca: “Macaco”

CASO OCORREU EM 4 DE JULHO, NO RECREIO DOS BANDEIRANTES, ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO. MILITAR DENUNCIOU OFENSAS À 16ª DP. FOTO: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

O sargento da polícia militar Wagner Carvalho abriu boletim de ocorrência na 16ª DP do Rio de Janeiro após ser vítima de ofensas racistas durante uma blitz da Lei Seca. Ele foi atacado por um motorista identificado como Leonardo Fernando Pontes.

O caso ocorreu em 4 de julho, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Em relato ao portal g1, o sargento detalhou as agressões. Ele conta que parou o motorista na blitz e perguntou se ele tinha ingerido bebida alcoólica.

Leonardo negou a ingestão de álcool mas, ao ser levado pra fazer o teste do bafômetro, admitiu que havia bebido. Depois, o motorista teria pedido “ajuda” ao sargento, que suspeitou que a ação fosse uma tentativa de suborno. Nesse momento, o militar alertou que toda a ação estava sendo gravada por uma câmera corporal.

As ofensas racistas começaram, então, conta Wagner. “Ele virou e falou: ‘É isso mesmo que a sua raça faz, só faz merda. Pedi que ele repetisse o que tinha falado. Ele me chamou de macaco, filho da pu**. O algemei e ele começou a xingar toda a equipe com palavra de baixo calão, atingiu com chutes dois agentes civis da operação”, relata o sargento.

Metrópoles

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