
A Justiça de São Paulo concedeu uma redução de 69 dias na pena do ex-jogador Robinho, que cumpre nove anos de prisão por violência sexual em grupo contra uma mulher albanesa em uma boate de Milão, em 2013.
A diminuição foi publicada no Diário de Justiça em 28 de outubro e ocorreu após o ex-atleta participar de atividades educacionais e de leitura. Entre 9 de abril de 2024 e 22 de janeiro de 2025, Robinho realizou 11 cursos, totalizando 132 horas, segundo informação do colunista Rogério Gentile. Além disso, completou 464 horas de aulas do ensino médio entre julho e dezembro de 2024 e leu cinco livros – os títulos não foram divulgados.
O benefício está previsto no artigo 126 da Lei de Execução Penal e na Resolução nº 391/2021 do Conselho Nacional de Justiça, que permitem o abatimento de pena por estudo e leitura.
Preso na penitenciária Dr. José Augusto Salgado, conhecida como Tremembé II, no Vale do Paraíba (SP), Robinho divide o espaço com outros condenados de casos de grande repercussão.
Em um vídeo recente divulgado pelo Conselho da Comunidade de Taubaté, o ex-jogador negou qualquer tipo de privilégio.
“Minha alimentação, o horário que eu durmo. É tudo igual a todos os outros reeducandos. Nunca comi nenhuma comida diferente, nunca tive nenhum tratamento diferente”, afirmou. “Faço tudo aquilo que os outros reeducandos também têm possibilidade de fazer, que é a oportunidade do trabalho, da leitura de um livro e, de vez em quando, quando queremos jogar um futebol, é liberado quando não tem trabalho no dia de domingo.”
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