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RN retoma cirurgias eletivas e estima 10 mil procedimentos até o fim do ano

FOTO: AYRTON FREIRE

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou que vai retomar as cirurgias eletivas em todo o Rio Grande do Norte neste mês de julho. A estimativa é de que até o fim do ano sejam realizados 10 mil procedimentos agendados.

As cirurgias eletivas foram suspensas inicialmente em março de 2020, com a chegada da pandemia do coronavírus, e retomadas em setembro, após uma redução nos índices da Covid no estado. Em abril deste ano, no entanto, precisaram voltar a ser paralisadas novamente após novo um crescimento de casos e internações.

Os procedimentos voltam a acontecer agora no mês de julho, portanto, após uma queda establizada no número de casos, mortes e internações da Covid no Rio Grande do Norte, atrelado ainda ao avanço na vacinação.

“A retomada é reflexo da redução da ocupação de leitos, da possibilidade de termos profissionais, estrutura de leitos de retaguarda para realização dos procedimentos e do restabelecimento do abastecimento de anestésicos, insumo fundamental para esses procedimentos”, explicou a secretária adjunta de Saúde, Maura Sobreira.

“Nosso planejamento é que nós possamos fazer em torno de 10 mil procedimentos agendados em 2021, além da cirurgias de urgência e emergência”.

A secretária adjunta de Saúde do RN, Maura Sobreira, disse também que há uma demanda atrasada por essas cirurgias pelo período em que ficaram suspensas.

Ela explicou que havia um risco em realizar esses tipos de procedimentos durante os picos da pandemia, pela possibilidade de falta de profissionais, de leitos, insumos e do risco de contaminação.

“Elas foram suspensas diante do aumento de casos, dos leitos que foram destinados à demanda Covid, do risco que era do paciente estar circulando nessas unidades, e também da dificuldade em relação aos anestésicos, que é um insumo utilizado no kit de intubação Covid”, explicou.

Maura relembrou ainda que os procedimentos de urgência, como cirurgias cardíacas e ortopédicas, por exemplo, continuaram sendo realizadas. Entre as eletivas, parte da demanda está com cirurgias de hérnia e vesícula.

“Nós fizemos mais de 10 mil procedimentos esse ano, mesmo com a suspensão, de cirurgias que não pararam, como de ortopedia, cardiovascular, oncológica, cardíaca. Esses procedimentos não foram suspensos”.

G1RN

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