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Rio transfere 17 presos do complexo de Bangu para presídios federais incluindo o de Mossoró

UNIDADE PRISIONAL DE SEGURANÇA MÁXIMA EM MOSSORÓ

Um miliciano e 16 chefes de facções criminosas que estavam presos no Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, foram transferidos nesta sexta-feira (22) para três presídios: de Catanduvas (Paraná), de Mossoró (Rio Grande do Norte), e de Porto Velho (Rondônia).

O juiz que autorizou as transferências, Eduardo Oberg, da Vara de Execuções Penais, disse que a decisão não teve relação com a Olimpíada, mas as transferências se deram de forma mais rápida do que o habitual por causa da proximidade dos jogos, que começam em 5 de agosto. O pedido de transferência foi feito pela Secretaria do Estado da Segurança do Rio e pelo Ministério Público.

Segundo Oberg, há evidências de que os presos mantinham comunicação com criminosos fora da cadeia. “Eles continuavam se comunicando de dentro da prisão. Havia entrada de celulares. Diante disso, se verificou que era necessário retirá­los, para aumentar a segurança e diminuir a influência deles na sua área de atuação”, disse Oberg. Em outros casos de transferências, os presos costumam voar separadamente, em aviões de carreira.

Dessa vez, os 17 foram transportados de uma só vez, em aeronaves da Polícia Federal. “A transferência foi tão rápida por causa da Olimpíada. Em geral, eles vão aos poucos. Decidiu­se tirar de uma só vez os presos mais perigosos para que haja mais segurança nesse período de Olimpíada. Nunca se tirou tantas lideranças de facção de uma vez só”, afirmou o juiz.

Folha Press

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