Uma mulher de 24 anos foi presa, na noite dessa quinta-feira (17), por suspeita de envolvimento com o crime de tráfico de drogas. Conhecida como a ‘loira do crime’ por causa dos cabelos loiros e longos, a jovem foi flagrada pelos policiais com 2 kg de maconha, além de outros materiais utilizados para a comercialização do entorpecente. A ação aconteceu no bairro Felipe Camarão, zona oeste de Natal
De acordo com a Polícia Militar, uma equipe da Força Tática do 9° Batalhão recebeu a denúncia anônima de que uma jovem estaria comercializando drogas na região. Os policiais fizeram diligências e foram até o ponto indicado na denúncia. Chegando ao local, os PMs se depararam com a jovem, que aparentou nervosismo com a presença policial. A equipe fez buscas nas proximidades de onde ela estava e se depararam com a quantidade de drogas.
Além dos 2 kg de maconha, os policiais também apreenderam uma balança de precisão e material para embalagem do entorpecente. A mulher recebeu voz de prisão e foi conduzida para a delegacia, onde prestou depoimentos. Ela foi autuada no Art. 33 do Código Penal, que se refere à venda de entorpecentes. A pena máxima para o tráfico de drogas pode chegar a 20 anos de prisão.
Ainda de acordo com a PM, a ‘loira do crime’ já é reincidente nesse tipo de ocorrência. Ela já chegou a ser presas outras vezes pela mesma razão. Os policiais acreditam que mais pessoas possam estar envolvidas nesse esquema de venda de drogas atribuída à suspeita.
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Em 1983 prendi um cidadão TRAFICANTE com 77 anos de idade. Conversando com ele, perguntei se não estava na hora de parar com essa vida de crimes. Ele respondeu: “Tenente, eu sou traficante desde novinho e vou morrer traficante. No dia que eu for liberado, voltarei a fazer a mesma coisa, pois NÃO SEI FAZER mais nada. O caso de “loirinha” é igual. Só resolve se for presa lá na Indonésia.
Pena de morte para traficante, se houvesse, resolveria grande parte dos problemas da violência que atinge a sociedade brasileira, entretanto, junto com essa pena capital, a sociedade precisa pensar em criminalizar o consumo da droga, já que é este que motiva o crime do tráfico.
Defender a punição severa pelo tráfico de drogas, enquanto fumo um fininho ou cheiro uma carteirinha, é, no mínimo, uma hipocrisia, mas antes de tudo um desserviço à sociedade.