A operação de recaptura de Deibson Cabral Nascimento e Rogério Mendonça, fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, custou aproximadamente R$ 6 milhões aos cofres do Governo Federal, segundo dados fornecidos pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). O custo médio diário de toda a operação foi de cerca de R$ 121 mil.
A operação envolveu diversos órgãos, com a Polícia Federal Rodoviária liderando em gastos, totalizando R$ 3,3 milhões. Em seguida, vieram a Força Nacional com R$ 1,4 milhão, a Polícia Federal com R$ 665 mil e a Força Penal Nacional com R$ 625 mil.
Os custos englobaram despesas com passagens, diárias, combustíveis, manutenção e operações aéreas. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, elogiou a operação como “extremamente bem sucedida”, revelando que os fugitivos estavam planejando fugir para o exterior.
Após 50 dias de buscas, os fugitivos de Mossoró foram encontrados e presos nas proximidades da cidade de Marabá, no estado do Pará, a uma distância de aproximadamente 1.600 km da Penitenciária Federal de onde escaparam.
O diretor da penitenciária à época da fuga, Humberto Gleydson Fontinele Alencar, teve a exoneração oficialmente publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira 5, com efeito retroativo a 14 de fevereiro, data em que ele foi afastado após a fuga dos detentos.
Com informações da Tribuna do Norte