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Quem é a fundadora do “culto do orgasmo”, acusada de abuso nos EUA

FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Nicole Daedone está sendo acusada de forçar participantes de seu “culto do orgasmo” a se envolverem em relações sexuais com milionários — que seriam possíveis investidores da organização — por mais de uma década. Conhecida como a “guru do orgasmo”, a norte-americana de 56 anos ganhou fama ao liderar uma empresa que promovia a “meditação orgástica” para mulheres.

De acordo com informações do New York Post, seus métodos atraíram a atenção de celebridades como Gwyneth Paltrow, que a considerava uma referência no assunto e até lançou velas com aromas de orgasmo e vagina. Khloe Kardashian também demonstrou interesse nas ideias emplacadas pela empresa de Nicole, a OneTaste.

O empreendimento capitalizou o orgasmo feminino por meio da técnica de “meditação orgástica”, que envolvia uma mulher deitada em travesseiros, com seus órgãos genitais sendo acariciados por exatamente 15 minutos, geralmente por um homem. A “guru” disse que aprendeu essa técnica com um monge budista.

Acusações

Apesar da fama, as alegações de abuso sexual desencadearam uma investigação do FBI que começou em novembro de 2018 e levou à prisão de Nicole em junho do ano passado. Por isso, ela tem aparecido nos noticiários policiais de vários jornais e TVs dos Estados Unidos.

Agora, os promotores acusam Nicole e sua ex-chefe de vendas, Rachel Cherwitz, de se aproveitar de pessoas vulneráveis ​​ao divulgar a empresa como ferramenta para curar traumas sexuais. Além disso, ela teria forçado os membros a se endividarem para pagar os cursos.

Metrópoles

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